Natalia Arcuri e Thiago Nigro: analista de Economia explica porque influenciadores de finanças precisaram demitir

Não está fácil pra ninguém!

Nos últimos dias foi vinculado na mídia a notícia de que os influenciadores de finanças Natalia Arcuri e Thiago Nigro o Primo Rico,  estariam passando por dificuldades financeiras onde chegaram a anunciar diversas demissões. Mas como nomes tão poderosos que falam diretamente sobre como ganhar dinheiro, estariam em tese perdendo de ganhar, uma vez que ao invés de contratem mais seguindo a prosperidade que os mesmos propagam, estariam demitindo?

Como isso é possível?

Vagner Mayer analista macroeconômico e investidor, deu sua visão sobre o caso e utilizou exatamente a macroeconomia para explicar. Segundo Vagner, não podemos analisar os influenciadores em si pessoas físicas e sim, avaliar como pessoas jurídicas. Ao passo em que se abre um cenário empregatício, deixa-se de fazer apenas uma contabilidade, passando a monetizar como empresas e marcas sendo assim, o cenário econômico atual segue um fluxo de baixo crescimento e demissões em massa no mundo todo portanto, é comum que empresas passem por ajustes no portfólio de contratações, ajustes de finanças, revisão de caixa e tudo com base na inflação atual e cenário pessimista de possível recessão global.

Portanto, o que ocorreu com Natalia Arcuri e Thiago Nigro na verdade, não é algo incomum se pensarmos no âmbito empresarial e como marcas de grande sucesso, assim como temos vistos Amazon, Facebook, Twitter, Apple e muitas outras grandes empresas se reajustando no cenário atual. Baixo crescimento, alto índice de inflação e principalmente um país onde a tributação é muito mal distribuída, são cenários perfeitos para um rebranding empresarial e revisões das folhas de pagamento.

Claro que muito foi falado com relação ao que ocorreu pelo fato dos haters terem um grande trunfo nas mãos, mas é leviano fazer análise pensando em duas pessoas apenas, sem avaliar o fator que os coloca onde estão e que transcenderam simples canais de YouTube, para grandes marcas que contribuem com o cenário empregatício do país.

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