O Museu da Imagem e do Som Chico Albuquerque está com inscrições abertas para o curso gratuito “Cinema contra o Sistema – Montando uma estória de rompimento com a História”, a ser ministrado por Emilly Guilherme, Iago Barreto Soares e Lux Farr. A formação será no período de 14 a 18 de março, de forma virtual (via Google Meet), das 14h às 18h. É possível se inscrever até dia 9 de março de 2023 neste Formulário. O curso foi selecionado pelo OCUPA MIS, edital de ocupação lançado pelo Museu ano passado e que oferece, ao todo, 275 vagas em atividades de formação em áreas artísticas diversas. O MIS integra a Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, com gestão parceira do Instituto Mirante.
O objetivo geral do curso é proporcionar um pensamento contra-hegemônico na forma de se contar histórias, nos entendermos como sujeitos influenciados pelo ocidente ao narrar uma narrativa, porém também nos vendo como criadores das contra-narrativas, ao trazer os itãs afro, as cosmovisões indígenas, as narrativas mágicas e além. A formação é voltada para contadores de histórias, realizadores audiovisuais, criadores de novas mídias, quadrinistas, fotógrafos e interessados em geral no tema. Os inscritos devem ser maiores de 18 anos.
O projeto é parte de um contexto de transição que coloca como ordem do dia a necessidade de repensar como a sociedade e o cinema contribuíram para a criação do mundo que vivemos no agora e como ele também é parte fundamental para se sonhar mundos futuros possíveis. Esse trabalho se dá no âmbito de oficinas/diálogos sobre roteiro de cinema, mas sob novas perspectivas de um mundo em transição. Uma formação de roteiro e de contação de histórias para corpos retratarem contos e vidas que sempre foram diversas desde o princípio, só que agora seus criadores terão as ferramentas necessárias para transformar suas experiências em estória, reescrevendo assim, a História.
Estão sendo ofertadas 30 vagas e, de acordo com a política afirmativa, o MIS reserva 20% das vagas para pessoas autodeclaradas pretas, pardas, indígenas, quilombolas; 10% para pessoas autodeclaradas travestis, transexuais e transgêneras e 10% para pessoas com deficiência.