Nos seis primeiros meses de 2024, o Ceará chegou a 31.529 mil postos de trabalho gerados, posicionando-se como o 10º maior gerador de empregos do País e o segundo do Nordeste, atrás somente da Bahia (54.435). O terceiro posto da região fica com Pernambuco (17.508). Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta terça-feira (30), em Brasília.
No acumulado, os bons números foram gerados, principalmente, pelos serviços (21.325), seguido pelos setores da indústria (5.507) e construção civil (3.833).
“Esses resultados do acumulado do ano mostram que estamos no caminho certo. Temos investido muito para atrair novas empresas e gerar mais emprego e renda aos cearenses. Essa é uma prioridade absoluta da nossa gestão”, afirma o governador do Ceará, Elmano de Freitas.
Durante o ano todos os setores registraram saldos positivos. O nível de ocupação formal atingiu o total de 1.384.863 empregos com carteira assinada no Ceará.
Para o secretário do Trabalho, Vladyson Viana, os números representam os investimentos públicos e privados. “O Governo do Ceará tem atuado na construção de um ambiente favorável para o empreendedorismo, bem como mantido o nível de investimentos. Dessa forma, o setor produtivo tem se sentido seguro para ampliar ou trazer seus investimentos. Acreditamos que 2024 será um dos melhores anos na geração de postos de trabalho do Ceará”.
7.620 novos empregos em junho
No recorte específico do mês de junho, o Ceará registrou a ampliação de 7.620 postos de trabalho.
A geração ocorreu especialmente nos setores de serviços (2.863), indústria (2.013) e comércio (1.353). A média do salário de admissão na região Nordeste foi R$ 1.825,71. O estado do Ceará apresentou a maior média salarial de admissão (R$ 1.920,22) sendo seguido pelo Maranhão (R$ 1.875,11) e Bahia (R$ 1.858,17).
Quanto ao perfil dos contratados, “no acumulado do ano l, as novas vagas foram ocupadas principalmente por homens (17.301), jovens de 18 a 24 anos (24.174), com ensino médio completo (23.786)”, analisa o presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Raimundo Angelo.