Saneamento: entidade de empresas estaduais e Funasa avaliam redução do déficit em pequenos municípios

A Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) recebeu Alexandre Motta, presidente interino da Fundação Nacional De Saúde (Funasa), para debater acerca de um Acordo de Cooperação Técnica entre a Aesbe e a Funasa, para que sejam pensadas políticas públicas que diminuam o déficit de saneamento nos pequenos municípios. A reunião foi liderada pelo presidente da Aesbe, Neuri Freitas, presidente da Cagece, e contou com a participação de presidentes e representantes de companhias associadas.

“Reforçamos que o atual momento é de transformação no setor e a Aesbe possui um papel fundamental no progresso das ações desenvolvidas para a universalização, pois devemos ter um olhar especial para os municípios com até 50 mil habitantes”, declara Neuri Freitas.

De acordo com levantamento feito pela Aesbe, as associadas da entidade atuam em 2.932 municípios no Brasil, desses, 2.626 municípios apresentam populações residentes totais inferiores a 50 mil habitantes. Desta forma, 90% dos municípios em que as associadas à Aesbe atuam estão na abrangência da Funasa.

Com essa informação, a Aesbe apresentou as proposições relacionadas a obter informações de todos os convênios celebrados com os municípios atendidos pelas suas associadas, e que apresentam saldo, verificando as suas situações e implementações, buscando viabilizar, sempre que possível, as conclusões das execuções desses convênios.

Além disso, o objetivo é construir parceria com a Funasa para viabilizar a conclusão das obras e a participação das Companhias como interveniente técnico/executor. Diante disso, a Aesbe visa reduzir o número de obras inacabadas no país.

O presidente da Funasa, Alexandre Motta, recebeu muito bem as proposições da Aesbe e se colocou à disposição da entidade. “Para mim a reaproximação com a Aesbe é fundamental. Eu acho que nós precisamos dialogar sempre com todas as entidades envolvidas no processo de construção de atendimento básico no Brasil”, disse o Alexandre.

Motta ainda declarou que as proposições apresentadas pela Aesbe são factíveis, ou seja, que podem ser feitas.

“A gente precisa trazer as empresas estaduais para as construções dos projetos juntos aos municípios. Porque essas empresas são partes processos de construção do saneamento básico. Nas obras que estão paradas, a participação da Aesbe é fundamental”, conclui o presidente.

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