Artigo do jornalista Roberto Maciel, editor do portal InvestNE:
O deputado federal Júnior Mano, que é (ou era) do PL e se uniu aos aliados do petista Evandro Leitão a prefeito de Fortaleza, está sob processo de expulsão do partido de Jair Bolsonaro. O presidente do PL no Ceará, Carmelo Neto, o viu deixar a campanha de André Fernandes, recebeu ordem de Jair Bolsonaro para sacrificar um apoiador e entregou a cabeça do antigo correligionário ao inelegível acusado de roubar joias. Foi assim que Mano explicou a decisão e a saída:Aí apareceu o tal Carmelo Neto, um deputado estadual imberbe que arrota poder como se mandasse no PL – a propósito, esse cidadão se encontra com a cassação decidida pela Justiça Eleitoral, por abuso de poderes político e econômico nas eleições de 2022. Tanto sabe que não vai resistir à lei que já tratou de reservar uns nacos de poder para si, trabalhando com muito dinheiro do partido para eleger a esposa, Bella, à Câmara de Fortaleza. Carmelo absorveu para si, compartilhando com o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, sujeito que já esteve preso por corrupção, a decisão de expulsar Júnior Mano. Veja, com trecho de entrevista que ele deu ao O Povo:
Existem aí, como você nota, duas versões. E existe também uma mentira. Carmelo Neto é um subalterno, um mero cumpridor de ordens. Não manda nada, não é xerife, não apita nada no jogo do bolsonarismo. Tem, entre outras, a tarefa de afastar mais uma vez a imagem de Bolsonaro da campanha de André Fernandes, daí a necessidade não atribuir ao ex-presidente um golpe violento contra um parlamentar e uma brutal interferência na política do Ceará. Você acredita no Carmelo?