O candidato Evandro Leitão (PT) e a vice, Gabriella Aguiar (PSD), da coligação “Juntos, Fortaleza Pode Muito Mais”, participaram nesta segunda-feira (19.8) de caminhada em ruas do bairro da Serrinha. A comunicação da campanha destacou que “centenas de moradores, candidatos a vereadores, lideranças e apoiadores de partidos aliados” os acompanharam. Os participantes ergueram bandeiras, cantaram os jingles da campanha, estamparam camisetas, portões e muros das casas com adesivos da coligação e fizeram uma animada manifestação de apoio à candidatura do projeto de união para Fortaleza liderado por Lula, Camilo e Elmano. Evandro e Gabriella entraram nas casas e nos comércios dos moradores da Serrinha, conversando e compreendendo as demandas de serviços da população, além de perceber o potencial empreendedor da região. Oportunidades de desenvolvimento com emprego e renda, assim como saneamento básico e acesso mais fácil à saúde foram as principais demandas escutadas pelos candidatos.
Executivos financeiros realizam evento para debater cenários econômicos para 2025
Em um momento de grande relevância para o setor financeiro e empresarial, o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) Ceará realizará na próxima quinta-feira, 21 de agosto, o evento “Café com Finanças”, das 7h30min às 9h, no Auditório Walter Nogueira, no edifício BS Design (Avenida Desembargador Moreira, em Fortaleza). Com o tema “Cenários Econômicos 2025”, o evento contará com a presença de Fernando Honorato, economista chefe do Bradesco, e Sarah Camarotti, Head Large Corporate do Bradesco, ambos trazendo análises sobre as perspectivas econômicas para os próximos anos. Com mediação de Luciane Sallas, Diretora Executiva da M. Dias Branco e Diretora Vogal do IBEF Ceará, o evento promete oferecer uma análise aprofundada dos desafios e oportunidades que marcarão o cenário econômico global, nacional e local em 2025. “Esta é uma oportunidade imperdível para executivos e profissionais que buscam se antecipar às tendências e guiar boas decisões nos seus negócios. Ao abordar cenários econômicos futuros, o evento permitirá que os participantes compreendam melhor os desafios e oportunidades que se aproximam, auxiliando na tomada de decisões estratégicas”, disse a mediadora Luciane Sallas. A executiva garante que a discussão será rica e bem direcionada, beneficiando todos os presentes com uma visão clara e objetiva das tendências que moldarão o ambiente econômico nos próximos anos. “Este tipo de iniciativa, faz parte das agendas que o IBEF CE costuma promover para fortalecer a resiliência e a capacidade de adaptação das empresas e profissionais diante das transformações constantes no mercado”,
Opinião: “Um parlamento ominoso”
Texto do professor Uribam Xavier (foto), que diz escrever “para puxar conversa e fazer arenga política” – mas fique à vontade para contestar isso, como o conteúdo de qualidade já faz. O artigo abaixo foi publicado originalmente no site Segunda Opinião: O Brasil foi inventado a partir da expansão colonial religiosa e econômica da Europa. Com a invasão de nosso território por Portugal, introduziu-se o roubo das terras indígenas; o genocídio e a escravidão dos povos originários; o estupro de nossas mulheres; iniciou-se a prática sem fim do desmatamento das nossas florestas, começando pelo pau-brasil. Para alimentar a indústria do açúcar, foram desmatadas vastas áreas para plantações e introduzido o trabalho escravo a partir do sequestro de povos da África. O colonialismo, a colonialidade e a colonialidade do poder são as mais fecundas chaves de explicação do atraso do Brasil, da exploração, da subalternização e do empobrecimento da maioria dos brasileiros e brasileiras por uma classe dominante forjada numa relação e visão de mundo imperialista e euro-norte–americana. Como parte da nossa herança colonial, temos a formação de latifúndios improdutivos, temos o agronegócio e o extrativismo vegetal e mineral, que comandam as mais perversas formas de violência e exploração contra os povos ribeirinhos, das florestas, indígenas e camponeses e são vorazes apropriadores de recursos públicos, sempre querendo mais do Estado; o crédito safra é um exemplo. Além de não saírem do noticiário as denúncias de trabalhos análogos à escravidão e casos de corrupção. No parlamento, o marco temporal (a legalização da subtração de terras indígenas), a PEC 3/2022, conhecida como PEC da privatização das praias, e o PL-1904, conhecido como PL da autorização do estupro, são exemplos de práticas que revelam o comportamento colonial e a colonialidade do poder nas dimensões patriarcais, machistas, racistas, misóginas, heteronormativas e de classes, são também reveladores da decadência do homem público burguês. Revelam a alma de uma burguesia que fede, mas prefere aplicar o dinheiro na especulação financeira a comprar perfume e dinamizar o setor produtivo. Há pelo menos cinco medidas que podem ser caracterizadas como de urgência, que trariam muitos benefícios para a coletividade nacional, mas que o presidente da Câmara dos Deputados, comprometido com os interesses do mercado capitalista, parece não ter capacidade cognitiva pública para identificar: fim das emendas parlamentares; aprovação de uma política para retirada de todos os moradores e moradoras de rua do país e garantir-lhes uma qualidade de vida digna; cumprimento impositivo dos percentuais garantidos pela Constituição para saúde e educação; aprovação de uma auditoria da dívida pública; aprovação de mecanismos para revogação de mandatos por parte da população. São medidas urgentes, mas para um parlamento ominoso e patriarcal são ofensas.
Unimed recua, faz acordo e vai reativar credenciamento de clínica para autistas
Audiência extrajudicial promovida pelos Núcleos de Direitos Humanos e Ações Coletivas e do Direito do Consumidor da Defensoria Pública Geral do Estado do Ceará (DPCE) e pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) culminou na pactuação de acordo entre Unimed Fortaleza e a Clínica Adaptro, especializada no atendimento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Em julho deste ano, a clínica foi descredenciada pelo plano de saúde e cerca de 600 pessoas ficaram sem terapias. Desde então, familiares de pacientes recorreram à Defensoria e ao Ministério Público em busca de solução. Embora tenha uma decisão judicial que obrigava a clínica a manter o atendimento aos pacientes do plano de saúde, ainda havia impasses sobre como seria a retomada destes atendimentos. “Quando passamos a ser acionados pela família, por meio da Associação Fortaleza Azul (FAZ), notificamos a Unimed para saber o porquê do descredenciamento da clínica e porque os usuários não foram informados da rescisão. Existe uma responsabilidade da Unimed, mas também da clínica para com os usuários, principalmente, em face da obrigatoriedade da prestação do serviço de saúde e da natureza das terapias, que precisam ter continuidade. Nosso objetivo é chegar a uma solução para a continuidade dos atendimentos”, destacou a defensora pública Mariana Lobo, supervisora do Núcleo de Direitos Humanos e Ações Coletivas. O promotor de Justiça Eneas Romero de Vasconcelos, titular da 5ª Promotoria de Justiça de Defesa do Idoso e da Pessoa com Deficiência, pontuou o êxito da audiência: “só tivemos acordo porque os dois lados cederam e foi interessante para as duas partes. Se fosse algo que prejudicasse as duas partes, não seria suficiente nem resolveria. Sem essa pactuação teríamos um problema grave, que seria a não alocação de todas essas pessoas. A Adaptro trouxe algumas propostas, elas foram discutidas, o que seria viável e o que não seria possível e todos juntos construímos a partir da situação, para que os assistidos não ficassem sem solução”, destacou. Na audiência, os representantes da Clínica Adaptro informaram que têm condições de atender na repactuação 240 beneficiários, ficando pactuado que 152 serão os beneficiários indicados pela Unimed Fortaleza que não haviam sido inseridos em outras clínicas, preferencialmente/prioritariamente, aos usuários acima de 12 anos e, posteriormente, aqueles que manifestarem interesse de retorno. A Unimed Fortaleza se comprometeu a enviar a lista com os 152 nomes para atendimento da Adaptro até esta sexta-feira (16) e os 88 remanescentes serão informados pela Adaptro. Além disso, uma nova lista será apresentada até o dia 20 de agosto com os nomes dos demais usuários e se já estão devidamente realocados em outras clínicas. Outro impasse estava relacionado ao procedimento de autorização das terapias. Como as pessoas que buscam a clínica geralmente fazem três ou mais terapias seguidas, as etapas de autorização geravam demoras e longas filas de espera. Muitas vezes, devido a demora pela autorização, os pacientes perdiam as terapias agendadas. Na audiência, a Unimed Fortaleza se comprometeu a realizar um único procedimento de autorização diária para as terapias do dia, não sendo necessário várias autorizações durante o mesmo dia. O plano firmou ainda o compromisso de adaptar seu sistema a esta funcionalidade. Outra dificuldade relatada foi com relação aos valores repassados do plano de saúde para a clínica e o prazo desse pagamento pelos serviços prestados.
Brasil tem 4 mil superdotados identificados, com 1,3 mil crianças e adolescentes mapeados
A Associação Mensa Brasil, entidade que reúne pessoas com altas capacidades intelectuais no País e representante oficial da Mensa Internacional, principal organização de alto QI do mundo, acaba de ultrapassar a marca de 4 mil brasileiros com superdotação/altas habilidades identificados no território nacional, também chamados de “superinteligentes”, incluindo exatos 1283 crianças e adolescentes mapeados. Nos últimos seis meses, o crescimento foi de cerca de 1000 novos identificados. O esforço da Associação Mensa Brasil vem acompanhado da ampliação da capacidade de atendimento e de investimento em inteligência artificial. Para o presidente da organização, Carlos Eduardo Fonseca, “graças a parcerias firmadas, temos conseguido ser mais assertivos na identificação de superdotados e obtivemos benefícios em ações de gestão interna”. Para David Quintão, diretor de operações da empresa de inteligência artificial Technium, parceira da organização, “essa parceria nos permite apoiar a Mensa Brasil em seus pilares estratégicos. Utilizamos a inteligência artificial não apenas para identificar superdotados, mas também para otimizar processos internos, aumentando a eficiência de sistemas. Além disso estamos fortalecendo o engajamento dos membros e ajudando a Mensa Brasil a se tornar uma associação ainda mais capacitada a oferecer suporte e desenvolvimento aos seus associados, de maneira inovadora e diferenciada”. Segundo mapeamento da entidade, do total de pessoas identificadas no Brasil, o estado de São Paulo lidera a lista, com 1700 superinteligentes. Em seguida estão Rio de Janeiro, com 423 pessoas, Minas Gerais, com 322, Paraná, com 308, e Distrito Federal, com 250 (veja lista completo abaixo). Do total de superinteligentes identificados pela entidade no Brasil, cerca de 32% são menores de idade, somando 1283 crianças e adolescentes. A primeira criança entrou na entidade em setembro de 2006, quando tinha 9 anos. Os identificados mais novos atualmente pela Mensa Brasil possuem 2 e 3 anos de idade. Já o identificado com mais idade possui atualmente 75 anos. Com o intuito de ampliar a descoberta de pessoas com superdotação/altas habilidades, a entidade tem realizado periodicamente rodadas de testes em diversas cidades brasileiras. E num esforço de ampliar a atuação institucional, aprovou este ano a criação da Fundação Mensa Brasil, com o propósito de ampliar o debate público sobre o papel e os potenciais de desenvolvimento do País a partir de mais iniciativas destinadas aos indivíduos com superdotação/altas habilidades. A entidade pretende promover ainda os “superinteligentes” em prol da sociedade com o desenvolvimento de atividades educacionais, de assistência social, de defesa e garantia de direitos, culturais e de fomento a pesquisas. Segundo o presidente da Associação Mensa Brasil, Carlos Eduardo Fonseca, o tema das altas capacidades cognitivas é de suma importância para o desenvolvimento do País. “Identificar pessoas com inteligência alta é ferramenta fundamental para ajudar o Brasil a desenvolver políticas públicas de superdotação e altas habilidades, que hoje não alcançam a população a ser atendida. Se até 11% da população é superdotada e menos de 27 mil têm atendimento na educação escolar, por exemplo, significa que o Brasil falha em identificá-los”, explica. “Portugal, por exemplo e similaridade cultural, possui apenas 10 milhões de habitantes, mas tem 60 mil superdotados identificados. O Brasil pode e deve melhorar sua identificação de superdotados para melhorar políticas públicas para este público tão carente de direitos”, observa o presidente da entidade. “Trazer esse problema para o debate público é imprescindível para alcançarmos o pleno atendimento dos direitos de indivíduos com alto potencial. A Mensa tem papel fundamental neste trabalho, no sentido de contribuir com processos de identificação e proporcionar ambientes que auxiliem no desenvolvimento de potenciais de indivíduos superdotados”, conclui. A Mensa Brasil recomenda aos governos brasileiros a adoção de sistema nacional estruturado de avaliação da inteligência de crianças matriculadas nos ensinos infantil e fundamental, tanto nas instituições de ensino públicas quanto nas privadas. Esta medida já é aplicada em diversos países, com resultados importantes e positivos. Na visão da entidade, este modelo serviria de base para a ampla identificação dos chamados superinteligentes, ainda nos primeiros anos de escolarização, contribuindo para um melhor direcionamento, desenvolvimento e aproveitamento dos potenciais intelectuais no Brasil, contribuindo para a evolução destes indivíduos e beneficiando a sociedade brasileira. Este ano, a Associação Mensa Brasil realizará dois grandes eventos para seus públicos. De 21 a 22 de setembro, em São Paulo, a organização realizará o AGzinho – encontro nacional para os Jovens Brilhantes (crianças e adolescentes membros da Mensa), que ocorrerá no Centro de Inovação da USP. Na programação estão oficinas multiculturais, palestras e mesa redonda, campeonatos de xadrez, cubo mágico, soletração e conhecimentos gerais; apresentação de trabalhos realizados pelos Jovens Brilhantes; além de gincanas e eventos sociais. As inscrições já se esgotaram. Mais informações em https://agzinho.mensa.org.br Para os adultos, a Associação Mensa Brasil realiza o primeiro Glam (Gathering of Latin American Mensas), de 14 a 18 de novembro, no Rio de Janeiro. Na programação, palestras, debates e mesa redonda, assim como passeios culturais para membros das Mensas Brasil, Argentina, México e de outras nacionalidades. As inscrições foram abertas esta semana em www.mensaglam.org Sobre a Associação Mensa Brasil Fundada em 2002, a Associação Mensa Brasil é a afiliada brasileira oficial da Mensa Internacional, a maior, mais antiga e mais prestigiada organização de alto quociente de inteligência (QI) do mundo. Ela congrega pessoas com altas capacidades intelectuais, tendo como único requisito de ingresso possuir QI acima de 98% da população em geral, comprovado por teste referendado de inteligência. A entidade coordena, representa e mobiliza seus associados, com foco em três objetivos principais: (i) identificar e promover a inteligência humana em benefício da humanidade; (ii) estimular pesquisas sobre a natureza, características e usos da inteligência; e (iii) prover um ambiente intelectual e socialmente estimulante para seus associados. Mais informações em www.mensa.org.br
Programa Conexão Alece estreia nesta segunda na Alece FM e Alece TV, renovando meios de comunicação da Assembleia Legislativa do Ceará
O programa Conexão Alece, anteriormente denominado Conexão Assembleia, estreia nova fase com identidade renovada, refletindo a recente mudança de marca dos veículos Alece FM e Alece TV. Para abrir o semestre, o programa recebe Rui Aguiar, chefe do Escritório Unicef em Fortaleza, para discutir um tema de grande relevância: Educação Anti-Racista nas escolas. Rui Aguiar, com trajetória no Unicef desde 2002, tem se destacado na coordenação de importantes programas voltados para a educação básica e a proteção de crianças e adolescentes. Entre suas realizações, destacam-se a iniciativa “Selo Unicef Município Aprovado”, que reconhece os municípios que se destacam no cuidado com a infância e adolescência. O Conexão Alece vai ao ar às segundas-feiras, na Alece FM e no YouTube, a partir das 8h, com reprises na Alece TV, às 20h30. Além disso, o programa está disponível em formato de podcast nas principais plataformas de áudio: Spotify, Deezer e Apple Podcasts.
Governo do Ceará lança programa para facilitar a solução de dívidas ativas
A Procuradoria-Geral do Ceará está lançando o programa Regulariza Ceará, voltado para a resolução de litígios envolvendo créditos da Fazenda Pública. A medida tem por objetivo dar oportunidade para que empresas regularizem suas situações fiscais. A PGE-CE compreende que o bom funcionamento empresarial promove um impacto social positivo, gerando emprego e renda para a população cearense, além de gerar receita para o Estado que retorna à população como investimento em políticas públicas. O Regulariza Ceará funcionará por meio de uma Instrução Normativa que regulamenta a Lei nº 18.706 de 2024. Os editais do Regulariza Ceará serão publicados em breve no site da PGE-CE. A Instrução Normativa estabelece diretrizes e procedimentos para a transação de dívidas ativas, abrangendo tanto créditos tributários quanto não tributários, sendo aplicada imediatamente aos débitos já inscritos em dívida ativa, revogando disposições anteriores que sejam contrárias a este novo regulamento. Saiba como aderir ao programa Regulariza Ceará Entenda as modalidades de adesão:– Transação por adesão: Quando o devedor aceita os termos de um edital publicado pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE-CE). – Transação individual: Quando a negociação é feita diretamente entre o devedor e a PGE-CE, podendo envolver condições específicas para o caso. Condições:– O devedor deve estar em situação regular quanto a manutenção de dados atualizados e o cumprimento das condições do acordo. – Podem ser exigidas garantias, como depósitos judiciais ou penhoras, especialmente para dívidas de maior valor. Benefícios:– Descontos em multas e juros podem chegar a 70% para débitos considerados irrecuperáveis. – Prazos alongados para pagamento, de até 145 meses em alguns casos. Compromissos do devedor:– O devedor deve fornecer informações precisas sobre sua situação econômica e manter suas obrigações em dia. – É necessário renunciar a disputas judiciais relacionadas aos débitos incluídos na transação, o que facilita a resolução rápida do conflito. Como proceder:– Para a transação por adesão, o devedor deve seguir o edital publicado no site da PGE-CE, que especifica o prazo e as condições para adesão. – Para a transação individual, o devedor pode apresentar uma proposta diretamente à PGE-CE, detalhando como pretende regularizar os débitos. O acordo será formalizado por meio de um termo de transação, que detalha as obrigações de ambas as partes e as consequências do descumprimento. A transação só é concluída após o cumprimento integral das condições acordadas. Eficiência O Regulariza Ceará é uma ferramenta estratégica para equilibrar os interesses do Estado e dos contribuintes. Ao permitir a transação de dívidas ativas, a PGE-CE visa não apenas recuperar créditos que, em alguns casos, seriam de difícil ou impossível recuperação, mas também reduzir o custo das cobranças judiciais e administrativas, tornando o processo mais célere e menos oneroso para ambas as partes. A transação não é um direito subjetivo do devedor, mas uma concessão que depende do cumprimento rigoroso das exigências estabelecidas. Além disso, a transparência e a moralidade são princípios fundamentais, com a instrução prevendo a publicação de termos de transação de devedores pessoas jurídicas em meio eletrônico, resguardando informações protegidas por sigilo. Modalidades de transação O programa Regulariza Ceará diferencia as modalidades de transação em dois tipos principais: a transação por adesão e a transação por proposta individual ou conjunta. A primeira modalidade é voltada para situações onde o devedor adere aos termos de um edital publicado pela PGE-CE. Já a segunda pode ser proposta tanto pela Procuradoria quanto pelo próprio devedor, oferecendo uma flexibilidade maior para negociações personalizadas. Exigências Entre as obrigações impostas aos devedores, destacam-se a necessidade de fornecer informações detalhadas sobre a situação econômica e a garantia de que não utilizarão a transação para práticas abusivas ou fraudulentas. O documento também detalha as garantias que podem ser exigidas, como depósito judicial, fiança bancária, e seguro-garantia, além de prever a manutenção de garantias já existentes. Os descontos oferecidos para liquidação de dívidas variam conforme o grau de recuperabilidade do crédito, podendo chegar a 70% em casos de créditos considerados irrecuperáveis. A instrução também permite a concessão de prazos e formas de pagamento diferenciados, como parcelamentos e moratórias, sempre observando os limites estabelecidos na legislação. Impacto Sócio-Econômico A iniciativa da PGE-CE demonstra compromisso com a sustentabilidade econômica e social no Ceará, oferecendo às empresas e pessoas físicas uma oportunidade para superar desafios financeiros sem comprometer sua capacidade de operar e cumprir seu papel social. Além disso, a arrecadação resultante dessas transações fortalece a capacidade do Estado de continuar investindo em políticas públicas essenciais, beneficiando a sociedade como um todo. A nova regulamentação da transação de dívidas ativas é um marco na gestão fiscal do Ceará, apontando para uma administração pública mais eficiente e justa, capaz de equilibrar a arrecadação com as necessidades dos contribuintes.
Orgulho lésbico: data de hoje marca ativismo, mobilização, respeito e produção intelectual
Da Agência Brasil: Orgulho, no sentido coletivo, é um sentimento de satisfação com as realizações de outras pessoas com quem se tem algum vínculo ou identidade. A construção do orgulho coletivo, assim, passa pelo conhecimento que o grupo tem da própria trajetória. Nesta, segunda-feira (19.8), quando se celebra o Dia do Orgulho Lésbico, pesquisadoras falam sobre o seu trabalho para ampliar os significados dessa identidade sexual e política. A data é sempre lembrada pelo episódio histórico do Ferro’s Bar, estabelecimento na região boêmia do centro de São Paulo, que foi palco de um ato de mulheres lésbicas em 1983. O local tinha virado uma referência para essa comunidade, que viu nascer ali uma organização política das frequentadoras. Um dos símbolos do movimento era a circulação do boletim Chanacomchana, que teve a venda proibida pelos proprietários do bar. Nasceu assim a manifestação mais famosa protagonizada por lésbicas no país. Nos dias atuais, além da militância nas ruas e nas plataformas digitais, grupos de pesquisadoras lésbicas têm investido forças na produção de conhecimento, nas disputas de memória e na ocupação de espaços acadêmicos. Elas compartilham vivências intelectuais e combatem o silenciamento e a invisibilidade que sempre foram o padrão nesses ambientes. É o caso de Paula Silveira-Barbosa, de 28 anos, graduada e mestre em Jornalismo. Ela começou os estudos sobre imprensa alternativa, até descobrir fontes sobre a imprensa lésbica dos anos 1980. O tema foi levado para o mestrado, quando analisou a história das publicações e o que elas podiam trazer de legado para o jornalismo no geral. A pesquisa virou livro e foi semifinalista do Prêmio Jabuti Acadêmico. Rio de Janeiro – Paula Silveira Barbosa, diretora geral do Arquivo Lésbico Brasileiro -. Foto Rede Lésbi Brasil/Divulgação Paula foi uma das fundadoras do Arquivo Lésbico Brasileiro (ALB), iniciativa que começou em dezembro de 2020 por um grupo de pesquisadoras e ativistas lésbicas. O grupo apresenta como principal missão preservar registros históricos relacionados às lesbianidades do Brasil e do exterior, e democratizar o acesso aos itens de pesquisa. Nesse sentido, preservar e conhecer melhor a memória promove o reencontro com referências importantes do passado. “Quando a gente se envolve em movimento social, em algum tipo de ativismo, é comum achar que somos as pessoas mais revolucionárias, que ninguém nunca foi tão vanguarda. Quando a gente olha para o que muitas lésbicas fizeram no passado, desconfio que, em alguns assuntos, elas estavam sendo mais revolucionárias do que a gente”, diz Paula, que é a atual diretora-geral da ALB. “Temos muitas referências de mulheres lésbicas nessa luta. A memória do que elas fizeram do que produzem, do que continuam produzindo no presente, também nos ajuda a ter perspectiva de futuro”. O acervo digital tem variedade de artigos e pesquisas, e qualquer pessoa interessada pode acessá-lo, desde que faça cadastro prévio. O acesso é gratuito, sendo vedada a reprodução. O ALB também promove cursos de formação, participa de debates e eventos sobre arquivos, memórias e ativismo. São comuns parcerias com entidades, acervos e instituições que defendem grupos historicamente marginalizados. A primeira coleção publicada no site foi Imprensa Lésbica, fontes que eram utilizadas pela maioria das pesquisadoras no início e que incluíam jornal, boletim, revista, dos anos 80 até os mais recentes. – feitos por lésbicas para lésbicas. A instituição promoveu curso sobre o assunto e fez campanha de financiamento coletivo. Com o dinheiro, desenvolveu o acervo digital e adquiriu equipamento para digitalizar, catalogar e higienizar o acervo. Lésbicas Que Pesquisam Em agosto de 2017, foi criado o grupo Lésbicas Que Pesquisam (LQP), com o objetivo de visibilizar a presença lésbica na academia – como estudantes, pesquisadoras ou professoras. Para catalogar as pesquisadoras, foi divulgado nas redes sociais um formulário de cadastro, que ficou disponível entre agosto de 2017 e janeiro de 2018. O LQP não tem restrições quanto aos temas e áreas de conhecimento. Portanto, não trata apenas de lesbianidades. A ideia central é difundir reflexões produzidas por mulheres lésbicas. Pesquisadoras de qualquer titulação e de formação em andamento podem entrar para a lista, desde graduandas até doutoras. O grupo desenvolve projetos como 50 Lésbicas Para Lembrar e o Banco de Dados sobre o Movimento Lésbico no Brasil Contemporâneo. Há também outras ações virtuais de divulgação de pesquisas, como o #lésbicasquepesquisamnafederal, além do compartilhamento de textos inéditos. A ideia é que as pesquisadoras possam buscar referências entre elas mesmas e mostrar que o conhecimento científico não é feito apenas por heterossexuais, brancos e elitistas. As redes sociais do grupo trazem reflexões abertas para entender o universo lésbico contemporâneo: demandas nas mobilizações de mulheres lésbicas, organização do movimento lésbico no Brasil; se o mais correto é falar em movimento ou movimentos plurais lésbicos; pontos de confluência e dissidências; questões que não estão sendo contempladas pelos debates. Rede Lésbi Brasil A Rede Nacional de Ativistas e Pesquisadoras Lésbicas e Bissexuais (Rede Lésbi Brasil) foi lançada em agosto de 2019 no Rio Grande do Sul, em audiência pública que tratava sobre feminicídio. O objetivo era agregar ativistas e pesquisadoras de todo o país, unir militância e produção acadêmica. O trabalho da rede tem sido o de promover, ao mesmo tempo, seminários, cursos, debates e atos políticos. A Rede Lésbi Brasil coloca como missão combater “a condição compulsória de invisibilidade e apagamento das questões lésbicas e bissexuais”. Existe o entendimento de que é preciso politizar “experiências, afetos e prazeres”. E um dos caminhos para isso é produzir políticas públicas específicas, a partir do protagonismo e dos olhares das mulheres lésbicas, para que suas demandas sejam atendidas. A rede hoje tem mais de 60 mulheres conectadas em todas as regiões do país. Uma delas é Roselaine Dias, professora e mestre em educação, doutoranda em ciências humanas. Ela pesquisou sobre a LGBTQIfobia a partir da perspectiva de jovens de Campo Grande, na capital de Mato Grosso do Sul. Foram entrevistas com centenas de estudantes da maior escola de ensino médio do estado. O trabalho pôde ampliar a compreensão sobre os diferentes tipos de violência de sexo e gênero presentes no ambiente escolar. Rio de Janeiro – Roselaine Dias, articuladora da Rede Lésbi Brasil – Foto Rede Lésbi Brasil/Divulgação Nessa junção entre política e produção intelectual, abrem-se caminhos para desenvolver o orgulho,
“Enem dos Concursos” tem abstenção de mais de 50% dos candidatos
A ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, fez um balanço preliminar do comparecimento ao Concurso Público Nacional Unificado (CNPU), afirmando que cerca de 1 milhão de pessoas fizeram o certame. O número de inscritos no CNU somou 2,14 milhões, o que significa um percentual de abstenção acima de 50%. “Está dentro da nossa expectativa, comparando com outros concursos desse tamanho, nesse quantitativo de gente”, afirmou a ministra. De acordo com Esther, o Distrito Federal teve a menor taxa de abstenção e o Ceará teve a maior. Os dados são preliminares e o Ministério da Gestão divulgará amanhã (19) os dados consolidados. Segundo ela, a taxa de abstenção ficou abaixo de que outros certames recentes, como o do Banco Central. “A média histórica é em torno de 40%, chegando a 50% em concursos maiores”. Durante coletiva, a ministra disse que a taxa de abstenção foi puxada sobretudo pelos faltantes que concorriam a vagas de ensino médio, enquanto os candidatos de nível superior compareceram em maior número. “O maior percentual de abstenção foi no nível médio, o bloco 8, que tinha a maior relação candidato por vaga. Nos outros blocos ficou abaixo da média. O menor bloco de abstenção foi o 3, da área ambiental, agrária e biológica. Mas, em geral, os percentuais de [abstenção] de nível superior ficaram em percentuais muito próximos. E o que destoou mesmo foi o nível intermediário”, avaliou a ministra. Ministra da Gestão Ester Dweck durante entrevista para fazer um balanço do Concurso Nacional – Bruno Peres/Agência Brasil Ela comemorou a presença de 1 milhão participantes no CNU, o que mantém o concurso como o maior já realizado no país. “Nosso objetivo era mudar a cara do serviço público brasileiro e deixa-lo com a cara do Brasil, podendo incorporar nesse concurso a grande diversidade brasileira”, frisou ela. Segundo dados do MGI, os inscritos no concurso foram oriundos de quase todos os municípios brasileiros, com a exceção de apenas dez cidades. Questionada, a ministra considerou não ter sido grande o impacto do adiamento do concurso para a taxa de abstenção elevada. “A questão da mudança da data pode sim ter interferido na decisão das pessoas, por isso a gente permitiu que as pessoas desistissem e tivessem a taxa [de inscrição] devolvida, mas tivemos muito poucas pessoas que decidiram por isso”, destacou. Inicialmente, as provas ocorreriam em 5 de maio. Contudo, dois dias antes da data marcada, em 3 de maio, o governo federal adiou o concurso, por causa das fortes chuvas que atingiram quase 95% (468, dos 497) dos municípios gaúchos. Eliminados De acordo com a ministra, o concurso foi realizado sem grandes problemas, com o registro de ocorrências em 0,2% dos locais de aplicação do CNU. “Nada que tenha afetado efetivamente a realização da prova, apenas atrasou um pouco”, disse. Ainda segundo ela, cerca de 500 candidatos (0,05% do total) foram eliminados neste domingo por terem apresentado condutas proibidas pelo edital, entre elas sair da sala da prova levando o caderno de questões, o que era proibido. “Isso não é um vazamento de provas, não teve nenhum problema de segurança com essa pessoas que saíram com o caderno de provas”, assegurou Esther Dweck, que destacou ainda a baixa judicialização do certame. Presente na entrevista coletiva após o encerramento do CNU, o advogado-geral da União, Jorge Messias, também ressaltou o número baixo de processos envolvendo um concurso dessa magnitude. “Não tivemos uma única ação judicial apresentada nas últimas 48 horas. Temos muita segurança da correção na aplicação”, afirmou. Próximos passos As provas começaram às 9h e foram encerradas entre as 17h30 e as 19h, a depender do bloco de conhecimentos escolhido pelo candidato e do atendimento especial no caso de participantes com alguma deficiência. O caderno de questões será disponibilizado ainda neste domingo, às 20h, na página oficial do CNU. O gabarito oficial preliminar será divulgado na terça-feira (20). O resultado final do certame está marcado para 21 de novembro. Maior seleção de servidores da história, com mais de 2,1 milhões de inscritos, o CNU foi realizado em 228 cidades espalhadas por todos os estados e o Distrito Federal (DF). Ao todo, são 6.640 vagas em 21 órgãos federais, na primeira vez que esse formato de seleção única foi aplicado para preencher postos de trabalho no governo federal.
Marina Amaral, da Agência Pública: “Clima das Eleições: dicas para escolher um bom candidato a prefeito”
Texto da jornalista Marina Amaral, diretora da Agência Pública: Se você quer escolher um bom candidato a prefeito e eleger um vereador responsável, vale dar uma olhada na Constituição e nas leis estaduais e municipais que dispõem sobre atribuições e deveres das autoridades municipais. Provavelmente você vai se surpreender com a diferença entre o que eles devem e podem fazer e as promessas que vão invadir telas e fones com a largada das campanhas municipais nesta sexta-feira (16). Com uma armadilha anunciada: a “federalização” da campanha, uma disputa antecipada das eleições de 2026 com grande repercussão na mídia. “ Interessa aos políticos com ambições nacionais transformar em polarização política o que deveria ser uma eleição de zeladores eficientes dos serviços públicos e planejadores honestos do desenvolvimento urbano com foco no bem-estar da população e na preservação do patrimônio histórico e natural dos municípios. Basta conferir a quantidade de dinheiro público que deputados federais e senadores estão destinando para irrigar as candidaturas de seus aliados e parentes. Com a facilidade das emendas Pix, o mecanismo mais usado para transferir recursos para cofres municipais e campanhas eleitorais, criado no governo Bolsonaro às vésperas do pleito de 2020.Quando a festa dos Pix foi interrompida pelo ministro do STF Flávio Dino, no dia 1o de agosto, R$ 4,8 bilhões já tinham sido pagos neste ano – além de R$ 8,8 bilhões em 2023. Dinheiro público sem rastreabilidade que provavelmente já está no cofre de prefeitos escolhidos pelos deputados, até porque a legislação proíbe a transferência de recursos da União para municípios após o prazo de três meses antes das eleições.Mas, se não podemos evitar a endinheirada interferência dos políticos federais nas eleições municipais, cabe a nós ao menos pular da barca ideológica e eleger critérios relevantes para escolher prefeitos e vereadores com base em competências e atribuições reais.Vejo com desconfiança, por exemplo, obras urbanas de última hora e, principalmente, promessas de melhor desempenho na segurança pública, presentes em todos os palanques, já que as decisões de peso sobre esse tema estão fora das competências municipais. Os avanços populistas nesse sentido, como o aumento de armas e poder de polícia das guardas municipais, só têm trazido mais problemas, como mostra a formação de milícia na Cracolândia, em São Paulo. Para melhorar a segurança, o melhor que um prefeito pode fazer é manter as ruas limpas e bem iluminadas, oferecer políticas de geração de renda, inclusão, moradia, educação, saúde e lazer, além de um transporte público eficiente e bem fiscalizado (pelo menos sem celebrar contratos com facções criminosas, como aconteceu em São Paulo) – esse sim um serviço municipal essencial, de acordo com o artigo 30 da Constituição Federal. Em outras palavras, o prefeito e os vereadores devem cuidar do bem-estar da população e zelar pelas condições ambientais que a cidade oferece a seus habitantes. O policiamento nas ruas deve ser cobrado das autoridades estaduais, e a investigação e repressão ao crime dos governos federal e estadual.De acordo com o artigo 23 da Constituição, são competências municipais essenciais, em comum com a União e os estados, reduzir a pobreza e a desigualdade, promover a inclusão, organizar o trânsito, garantir o acesso de todos os cidadãos à ciência, à cultura e à tecnologia e preservar o patrimônio histórico, artístico e o meio ambiente, além de combater toda forma de poluição. “ Essas prioridades devem guiar prefeitos e vereadores na construção do planejamento urbano, que, por sua vez, vai determinar o futuro de todos nós, sobretudo no momento dramático que vive a humanidade, com a temperatura alcançando o 1,5 grau de aquecimento em 2024, antes do que foi previsto pelos cientistas. Ações como deter a especulação imobiliária – causa número 1 da corrupção de prefeitos e servidores municipais – e traçar políticas de adaptação das cidades a eventos extremos são essenciais para evitar cenas como vimos em Porto Alegre e em outras cidades do Rio Grande do Sul em 2024, e anteriormente em Petrópolis (RJ) e São Sebastião (SP). Temos que pensar também como reduzir a desigualdade entre os habitantes de metrópoles como Rio ou São Paulo, onde os mais pobres são obrigados a viver nas ruas ou em locais perigosos ou insalubres, sujeitos a deslizamentos, inundações, contaminação por esgoto e picos de calor extremo. O que decidimos nas eleições municipais também pode suprimir futuros cenários distópicos como se projeta atualmente para Recife, a mais vulnerável de nossas capitais, de acordo com os estudos internacionais do clima. E para salvar a Amazônia e o Cerrado, cada vez mais urbanos, com enormes efeitos sobre as águas e as florestas. É muita coisa grande e importante para discutir com efeitos diretos sobre as nossas vidas. Por isso faço um convite: acompanhe “Clima das Eleições”, a cobertura das eleições municipais da Agência Pública. Vamos investigar os problemas das nossas cidades e analisar planos e projetos dos candidatos com as lentes implacáveis da emergência climática. Sem democracia, ciência e informação pública de qualidade, não vamos superar esse desafio. PS. Na próxima quinta-feira, estreamos o videocast “Bom dia, Fim do Mundo”, um debate sobre os principais assuntos da semana do ponto de vista da emergência climática com Giovana Girardi, Ricardo Terto e eu. Toda semana tem episódio novo nos principais tocadores de podcast e no Youtube da Pública. Até lá!