Do site O Intrigante: A CPI das Bets [em curso no Senado] aprovou (…) as convocações de Gusttavo Lima, Deolane Bezerra e mais influenciadores como Jojo Todynho, Viih Tube e Tirulipa, além do cantor Wesley Safadão. Relatora da Comissão Parlamentar de Inquérito das Bets, a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) informou que caso o cantor Gusttavo Lima e a influenciadora Deolane Bezerra tentem evitar a convocação ao inquérito, solicitará à Justiça medidas cautelares como o recolhimento dos seus passaportes. E vai além: caso tentem deixar o país durante as investigações, pedirá a inclusão deles na lista vermelha da Interpol. O receio de Thronicke é que os artistas envolvidos com bets supostamente irregulares, além dos donos dessas empresas, deixem o país e fiquem longe do alcance do colegiado, diminuindo o poder até mesmo de eventuais quebras de sigilo. A senadora teria ficado apreensiva ao receber imagens de aviões particulares que pertencem a pessoas investigadas. Regimentalmente, uma CPI não pode determinar a apreensão de passaportes. A relatora, contudo, pode encaminhar ofícios à Polícia Federal cobrando a medida. Mas ela não desistirá em caso de negativa da corporação. “Se for preciso, vamos à Justiça”, afirmou. Na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou que Deolane decidisse se compareceria ou não à convocação. Ela escolheu não ir ao Senado. Na ocasião, o ministro André Mendonça entendeu que ela teria direito de não se incriminar. Como resposta, o colegiado quebrou o sigilo da influencer. Gusttavo Lima foi indiciado pela PF por lavagem de dinheiro e organização criminosa. O músico fez campanhas publicitárias financiadas por empresas de apostas e também teria adquirido 25% de participação da VaideBet, empreendimento investigado. Deolane chegou a ser presa preventivamente na mesma operação, em setembro. A CPI O colegiado foi instaurado no dia 12/10 e está traçando seu plano de trabalho. O senador Dr. Hiran (PP-RR) foi eleito presidente. Para o cargo de vice-presidente, foi escolhido o senador Alessandro Vieira (MDB-SE). A senadora Soraya Thronicke foi designada relatora do colegiado. O prazo de encerramento da comissão é 30 de abril de 2025. A CPI é formada por 11 titulares e 7 suplentes. Seu propósito é investigar “a crescente influência dos jogos virtuais de apostas online no orçamento das famílias brasileiras”, além da “possível associação com organizações criminosas envolvidas em práticas de lavagem de dinheiro”, bem como o “uso de influenciadores digitais na promoção e divulgação dessas atividades”.
Duplicação de trecho da BR 116 no Ceará será iniciada em 13 de dezembro
A ordem de serviço para o início das obras de duplicação da BR 116, no trecho que dá acesso de Pacajus à localidade de Timbaúba dos Marinheiros, no município de Chorozinho, será assinada no próximo dia 13 de dezembro. O anúncio foi feito pelo governador Elmano de Freitas. “Com a concessão pelo Governo do Ceará da licença ambiental para as obras de duplicação da BR-116, dialogamos com o Ministério dos Transportes para assinarmos a ordem de serviço para o início dos trabalhos”, afirmou. Ao fazer o anúncio, o governador ressaltou a importância da obra, que soma 22 km de extensão. “Esse é um importante investimento que reforçará a infraestrutura viária cearense, garantindo mais segurança no transporte e impulsionando o desenvolvimento regional”, avaliou Elmano de Freitas. “Com a missão de fortalecer a logística de mercadorias e produtos no estado, estamos trabalhando também para a duplicação da BR-222 e da BR-020 se concretizem”, reforçou. No último dia 13 deste mês, o governador Elmano de Freitas se reuniu com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para discutir entraves e agilizar o andamento de obras vinculadas do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No Ceará, o Novo PAC conta com quase 1.300 obras, somando as de responsabilidade federal, estadual e municipal, e com investimento previsto de R$ 30,7 bilhões somente no estado, além de R$ 14 bilhões em ações regionais. Durante a reunião, diversos projetos foram abordados, como a duplicação e restauração de trechos da BR-116.
The Intercept: “Nossas crianças estão em perigo”
Texto da jornalista Tatiana Dias, editora-executiva do site The Intercept: De forma muito educada, uma leitora nos contestou nesta semana. Ela questionou o formato que escolhemos para comunicar a nossa reportagem sobre como a Brasil Paralelo, uma das principais disseminadoras de ideologias de extrema direita, está invadindo escolas. Mais especificamente, ela mencionava o teaser, um vídeo curto divulgado apenas nas redes sociais um dia antes da reportagem ser publicada, que perguntava: “você sabe o que seu filho está vendo na escola?”. A leitora questionou se a gente não estaria usando uma linguagem excessivamente sensacionalista e apelativa, repetindo a fórmula de “pânico moral” da extrema direita. Fiquei reflexiva. Bem, o vídeo foi pensado para isso: apontar exatamente o tipo de linguagem que a extrema direita usa para capturar a atenção (e o medo) de sua base nas redes sociais. Mas esse não é um pânico inventado: é um sequestro ideológico bem documentado do direito constitucional de nossos filhos a uma educação de qualidade por um grupo bem financiado de extremistas de direita. Ou seja, ao contrário deles, não estamos exagerando. Mas o formato é, de fato, uma questão profunda sobre a qual temos refletido muito ultimamente. Deixa eu voltar uns passos para explicar. Há muito tempo, o Intercept cobre as big techs e critica a lógica em que as plataformas funcionam: máquinas de chupar dados e devolver conteúdo que desperta sentimentos primitivos para, assim, garantir engajamento aos anunciantes. É a economia da atenção, o capitalismo de vigilância, captura e neocolonialismo das plataformas. Eu mesma escrevi matérias no Intercept denunciando essas práticas em 2018, 2019 e 2020. Quando os jornalistas da grande mídia ainda aplaudiam as plataformas, nós já estávamos criticando. Esse pequeno disclaimer é importante para situar o nosso ponto de partida e como enxergamos essa questão. Voltando à Brasil Paralelo. Nesta semana, eu e Paulo Motoryn mostramos como a produtora está invadindo escolas e ONGs com ‘bolsas’ financiadas por ‘mecenas’. Já são 285 escolas parceiras, e o projeto de conquistar corações e mentes é ambicioso e de longo prazo. Afinal, o objetivo é combater o “progressismo”, ideologia que, na visão deles, se apossou da educação brasileira e precisa ser extirpada da sociedade. É puro suco de olavismo, sim, e você pode entender melhor na reportagem e no podcast da Rádio Escafandro, que participei. Recomendo também esse excelente texto do Fernando Cássio, professor da Faculdade de Educação da USP, que pontua todos os problemas dessa invasão: “a liberdade de escolha dos métodos e conteúdos de ensino, uma prerrogativa profissional dos professores, no entanto, não se confunde com liberdade irrestrita para propagar falsificações históricas e negacionismos científicos – os tais conteúdos ‘paralelos’ das bolhas ideológicas de extrema direita”. Nosso objetivo, com essa reportagem, foi atingir um público amplo. Muita gente não tinha ideia que a produtora tinha esse programa e essa capilaridade. Não é só um “Netflix de direita”, mas um projeto de poder muito bem estruturado e financiado. Suas narrativas são pensadas para, sob um verniz científico ou isento, propagar uma visão de mundo conservadora, que contesta os direitos das mulheres, dos indígenas e a proteção ambiental. A produtora também tem uma relação umbilical com as big techs. A Brasil Paralelo não seria o que é sem os milhões de reais que ganhou com o tratamento preferencial que recebeu dos algoritmos das plataformas. A produtora usa estratégias sofisticadas de SEO – técnicas para ficar no topo das buscas – e gasta uma grana comprando palavras-chave na busca do Google. Se um desavisado procurar por “o que é feminismo”, pode cair num verbete criado por eles. E mesmo que você opte por assistir ao vídeo de outras pessoas sobre o assunto, é muito provável que a Brasil Paralelo seja sugerida pelo algoritmo para ver automaticamente depois. A produtora também é a maior anunciante política da Meta: foram R$ 25 milhões despejados só em anúncios na plataforma dona de Facebook, Instagram e WhatsApp nos últimos quatro anos. Só em anúncios. É mais dinheiro do que o orçamento inteiro do Intercept neste período. Então, não é exagero dizer: a Brasil Paralelo adora as big techs, e a recíproca é verdadeira. A cliente é tão importante que a Meta permite, por exemplo, que a produtora faça anúncios sobre “aborto”, disseminando pânico moral e atacando os direitos das mulheres, mesmo que “assuntos sociais” sejam tecnicamente restritos para anúncios e precisem passar por aprovação humana. É uma verdadeira máquina de propaganda da extrema direita, que trafega muito bem porque está dando às plataformas exatamente o que elas querem: além do dinheiro, conteúdo altamente engajante. Nós já mostramos que as redes sociais lucram quando você sente raiva – é pela mesma razão que teorias da conspiração e notícias falsas performam melhor: elas têm os gatilhos que as redes sociais premiam com engajamento. Só nesta semana, três fatos mostram como o tema é crítico. Se discute, por exemplo, se sistemas de recomendação de conteúdo nas plataformas são de “alto risco” na regulação de inteligência artificial. O STF também está decidindo se as plataformas de internet devem ser responsabilizadas pelo conteúdo dos usuários. E a Austrália chegou a proibir redes sociais para menores de 16 anos – iniciativa que eu aplaudo, embora ainda careça de mais detalhamento. Tudo isso aconteceu porque as plataformas continuam a se expandir, e nossa comunicação é mediada por essas regras invisíveis que escolhem o que deve ou não aparecer para você. Até mesmo esta newsletter, que antes era relativamente livre de mediação algorítmica, começou recentemente a sofrer oscilações drásticas nas taxas de abertura com base na avaliação do algoritmo secreto do Gmail (a propósito, se quiser garantir que ele chegue, vá até a parte superior do e-mail, clique no remetente e adicione-nos à sua lista de contatos!). Por isso, para chegarmos nas pessoas e efetivamente provocarmos mudanças, é preciso furar essas ondas de desgosto que são as redes sociais. E competir a atenção com quem, há muito tempo, usa as estratégias mais perversas e muito dinheiro para dominar o debate público com discurso de ódio. O ecossistema de redes sociais é turvo, mas por ora é
Marina Amaral: “Bolsonaro, os generais e a rataria”
Texto da jornalista Marina Amaral, editora da Agência Pública: A estratégia de Jair Bolsonaro de descredibilizar o processo de votação eletrônica para permanecer no cargo, pedra fundamental do relatório da Polícia Federal (PF) nas mãos da Procuradoria-Geral (PGR) da República, foi acompanhada por todos nós em tempo real desde que ele assumiu o poder, em 2019, eleito pelo mesmo sistema que passou a denunciar. Assistimos também à entrada maciça de militares no governo, incluindo generais da ativa como Braga Netto, que passou para a reserva quando já era ministro da Casa Civil – cargo que não era ocupado por um militar desde a ditadura. Aliás, há 12 oficiais da ativa entre os 25 militares indiciados pela PF pelos crimes de abolição violenta do estado democrático, golpe e organização criminosa. Mas, embora criticada por parte da imprensa, a chegada dos militares ao poder, com mais de 6 mil integrantes das Forças Armadas ocupando cargos civis em 2020, chegou a ser vista com simpatia no início do governo, com reportagens louvando os generais, principalmente os que serviram no Haiti, como parte de uma nova geração que seria muito diferente da dos golpistas de 1964. As graves violações de direitos humanos durante o comando brasileiro da missão da ONU viraram nota de rodapé. Poucos veículos noticiaram a atuação tida como criminosa por organizações de direitos humanos nas favelas de Porto Príncipe durante a missão, sobretudo enquanto comandada pelo futuro chefe do Gabinete de Segurança Institucional de Bolsonaro, general Augusto Heleno. Até o general Villas Bôas, que ainda no governo Temer tentou intervir na Justiça, proferindo ameaças diante da possibilidade de soltura de Lula, foi pintado como “moderado” ao se tornar assessor de Augusto Heleno no Gabinete de Segurança Institucional (GSI). E os militares do Planalto foram retratados como “vítimas” de uma “armadilha” da “ala ideológica” do governo Bolsonaro, reforçando o mito de que seriam técnicos e isentos. Lembrando que os kids pretos – ou a “rataria”, como diz um dos seus, o general Mário Fernandes, preso com todas as digitais nos planos operacionais que levariam ao golpe –, já estavam infiltrados nas operações no Haiti de Augusto Heleno, que depois – de acordo com o relatório da PF – “atuou de forma destacada no planejamento e execução de medidas para desacreditar o processo eleitoral brasileiro e para subverter o regime democrático”.; Da mesma maneira, a intervenção militar comandada por Braga Netto no governo Temer, com mais de 103 civis mortos, foi saudada pelos jornais com elogios ao general, agora indiciado como um dos líderes da trama golpista pelo relatório da PF. Deram crédito a ele mesmo depois da descoberta de que o delegado Rivaldo Barbosa, nomeado um dia antes como chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro por Braga Netto, seria um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. “ Apesar de as Forças Armadas continuarem a formar seus militares com histórias distorcidas e mentirosas sobre a ditadura, sem nunca colaborar para o esclarecimento dos crimes cometidos pelas forças repressivas, a imprensa cedeu espaço para que os novos generais falassem de “preconceito e desinformação” na análise do período militar na ditadura. E, quando Bolsonaro foi eleito, nenhum jornal disse que a extrema direita tinha chegado ao poder, apesar da devoção pública da família por um torturador reconhecido como tal pelo Estado, o coronel Brilhante Ustra. Sem falar na proximidade com a milícia. A radicalização da direita, que chegaria ao ápice na tentativa de golpe depois da derrota de Bolsonaro, agora minuciosamente comprovada no relatório da PF, foi falsamente apresentada como “polarização” – em uma falsa equivalência que dominaria a cobertura dos grandes veículos pelo menos até o golpismo explícito no 7 de setembro de 2022. A imprensa tem que fazer o mea-culpa pelo modo negligente com que cobriu a ascensão da direita golpista ao poder desde o impeachment de Dilma Rousseff e pela falsa imagem das Forças Armadas que ajudou a propagar. Não é só pela força descontrolada das redes sociais que a democracia esteve por um triz desde então. PS. Para saber mais sobre a ascensão dos militares ao poder associada às operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) do Exército no Rio de Janeiro que resultaram na morte de inocentes, aconselho a leitura do livro Dano colateral, de Natalia Viana.
A Coluna do Roberto Maciel (sábado, 30.11): Obrigações também devem ser compartilhadas
Sairão da conta da Cagece R$ 55 milhões para ampliação do abastecimento de água e do sistema sanitário no Porto das Dunas. Aquela é uma marca turística e residencial do município de Aquiraz e do Ceará. Estima-se que os serviços beneficiarão mais de 50 mil pessoas. A conclusão das obras é prevista para junho do próximo ano. Entra aí a necessidade de reflexão: embora haja soma vultosa do Estado, em que, como e quanto têm aplicado a prefeitura local e a iniciativa privada em estruturas públicas relevantes? Ingressando agora na alta temporada de férias e em nova etapa da administração municipal, o que a comunidade e os visitantes poderão ver de esforços para agregar valores e direitos ao caro Porto das Dunas e a outros pontos não tão caros e não tão conhecidos, embora não menos importantes? Não se nega a pertinência de projetos, mas deve-se destacar o necessário compartilhamento de responsabilidades, de obrigações e de investimentos. E isso não se vê por ali. Mobilizados Já começou a mobilização dos servidores públicos estaduais do Ceará na campanha salarial de 2025 – e olha que o calendário ainda não virou o ano. As categorias estão reivindicando 8,26% de aumento no contracheque. Esse índice, segundo o Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará, soma a inflação deste ano ao crescimento do Produto Interno Bruto do Estado. Start A Assembleia até realizou na última quinta-feira audiência sobre a pauta – tipo uma largada da maratona de atividades do funcionalismo. O Fórum alega que o acumulado de perdas salariais nos últimos 10 anos supera o índice de 32%. Alece E segunda-feira a Alece faz atividade preparatória para a eleição da nova Mesa Diretora. Confirmando-se Romeu Aldigueri (PDT) na presidência, o comando volta a representar a Região Norte do Estado. Antes dele, Zezinho Albuquerque havia usado o gabinete 01 de 2013 a 2018. Aldigueri é de tradicional família granjense. Triste lembrança O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será personagem central de manifestações previstas para o País todo em 10 de dezembro, quando se celebra o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Não que ele tenha algum respeito ou afeição ao tema. Na verdade, ele despreza e repudia qualquer abordagem que se relacione às garantias civis. Chega ao ponto de elogiar pública e orgulhosamente a tortura e torturadores. Sem anistia A lembrança de Bolsonaro tem a ver mesmo é com a pressão social sobre a Polícia Federal e o Poder Judiciário para que ele seja preso pelo tempo necessário para que, segundo os defensores da tese do xilindró, pague pelo que causou ao brasileiros. Os atos de 10.12 vão focar nisso também. Rol O golpe de estado de 8 de janeiro de 2023 – impedido pelas instituições democráticas – e os planos para matar o presidente Lula e o vice, Geraldo Alckmin, e o ministro do STF Alexandre de Morais lideram as acusações. Mas há também os casos de genocídio, roubo de joias e má-gestão. Convenhamos, no entanto: para isso tem tempo. Joga contra E cresce, na caserna, a avaliação de que Bolsonaro também atuou contra as Forças Armadas. Teria agido sem responsabilidade para preservar a imagem e a importância do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Em resumo: ele está cada vez mais isolado.
Estado do Ceará certifica 40 municípios com selo que valoriza ações pelo ambiente
O Governo do Ceará certificou nesta sexta-feira (29.11) 40 cidades com o Selo Município Verde, iniciativa que acontece por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema). A ação premia aqueles que desenvolvem ações protetivas do meio ambiente com melhores resultados possíveis, atendendo a critérios preestabelecidos de conservação e uso sustentável dos recursos naturais. O evento aconteceu no Palácio da Abolição, em Fortaleza. “Nao fazemos nada sozinho. Se não fosse a parceria de vocês, prefeitos e prefeitas, que estão na ponta, em busca de construir um estado com justiça climática, nós não estaríamos aqui. Chegamos à 15ª edição do Selo, o primeiro do Brasil. O Ceará é vanguardista na área, mas precisamos seguir avançando, conversando com a nossa população, os nossos jovens, para a compreensão que somos parte do meio ambiente e que dependemos dele. É muito importante que esse momento seja um momento, sobretudo, de inspirar a todos, dando o exemplo”, destacou a vice-governadora Jade Romero. Os municípios certificados foram Acarape; Acaraú; Alcântaras; Boa Viagem; Brejo Santo; Cariús; Caucaia; Capistrano; Catunda; Crato; Cruz; Eusébio; Fortaleza; Granjeiro; General Sampaio; Guaramiranga; Ipaporanga; Irauçuba; Itapipoca; Jaguaribe; Juazeiro do Norte; Maranguape; Milhã; Mombaça; Morada Nova; Mucambo; Mulungu; Monsenhor Tabosa; Nova Russas; Novo Oriente Parambu; Piquet Carneiro; Quixadá; Quixeramobim; Russas; Sobral; São Gonçalo do Amarante; Tauá; Varjota; Várzea Alegre. Titular da Sema, Vilma Freire ressaltou o protagonismo do Ceará no âmbito sustentável. “Hoje é um dia festivo. Gostaria de parabenizar todos esses municípios. Completamos 20 anos deste selo e para nós é um marco muito grande. Que esses municípios certificados possam servir de exemplo para outros. Temos a agenda ambiental como prioridade e avançamos a cada dia no desenvolvimento sustentável do estado”, disse. O Selo Município Verde adota como parâmetros para a certificação a atuação dentro da sustentabilidade; exequibilidade; legitimidade; confiabilidade; equidade seletiva. Só participa do programa o município que possua Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema). Prefeito do Crato, José Ailton Brasil agradeceu o Governo do Estado pelas parcerias e apoio aos municípios. “Não se constrói uma política pública voltada a todos os municípios sem uma parceria forte com os mesmos. Todos os 40 municípios estão de parabéns, fizeram seu dever de casa e cumpriram a sua missão. Agradeço ao Governo do Ceará por todo o apoio aos municípios”, pontuou.
HGWA orienta sobre direitos de pacientes e cuidadores atendidos pelo Serviço Domiciliar
Distribuído nas visitas domiciliares, o material conta com pontos que falam dos direitos dos pacientes e cuidadores assistidos pelo SAD do HGWA O Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA), da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), realiza ação de orientação ao público atendido pelo Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD), com a distribuição de um material educativo direcionado aos direitos dos pacientes e cuidadores assistidos pelo programa. O folheto, que está sendo entregue nas residências, visa aproximar ainda mais e estimular a assistência humanizada dos pacientes que precisam de cuidados especializados em casa. Danilo Menezes (foto), de 28 anos, cuida da mãe, Nelyane Cristina, de 44 anos, acometida por doença do sistema nervoso. Ela depende de cuidados diários e conta com o auxílio do filho e da equipe de profissionais de saúde do SAD. Para ele, o material é de grande importância. “Traz conhecimento e consciência aos cuidadores em todos os estágios de cuidado. E é de fácil leitura e compreensão”, diz. A coordenadora do SAD, Amabili Couto, destaca a importância desta ação. Ela pontua que entre os objetivos, está o esclarecimento aos pacientes e familiares dos direitos que possuem, dos auxílios disponíveis em vários âmbitos e todos os benefícios que possam melhorar a qualidade de vida. “Ele dá informações detalhadas tanto quanto ao tratamento, ao atendimento da equipe e à rede de apoio à saúde dos pacientes. O cuidador é elo entre equipe e paciente, ele é fundamental no tratamento e recuperação da saúde daquela pessoa”, afirma. Além da distribuição aos pacientes já acompanhados, o material também será entregue na inclusão de novos pacientes. “Embora sejam bem informados no processo de desospitalização, pela quantidade de novas informações, nova rotina, sempre surgem dúvidas. E nossa equipe está à disposição, o informativo será um grande aliado”, explica. A assistente social do HGWA, Maria Concebida, acrescenta que o material possibilita que cuidador e família conheçam e acessem os serviços oferecidos pelo SAD e compreendam o seu papel no processo de assistência ao paciente, buscando qualidade de vida, alinhada ao plano de cuidados proposto pelo serviço. “Considera-se de fundamental importância o conhecimento do cuidador e da família quanto aos seus direitos, para que possam usufruir, da melhor forma possível, daquilo que o SAD pode oferecer. Nesse sentido, a cartilha foi elaborada utilizando uma linguagem clara e objetiva, facilitando a compreensão e o exercício desses direitos, sempre pensando no melhor para o paciente”, diz a assistente social. Ela também reforça a importância do papel do cuidador, a pessoa que passa mais tempo com o paciente atendido em casa e que também está recebendo orientações sobre os seus deveres. “O atendimento domiciliar somente é possível com o comprometimento e a parceria entre o cuidador e o SAD, considerando que o paciente passa a maior parte do tempo sob os cuidados deste e sua colaboração e desempenho é imprescindível para o bem-estar e estabilidade do paciente”, finaliza. O material conta com 14 pontos importantes, como os direitos do paciente e cuidador em ser identificado pelo nome completo, direito digno e atencioso por parte de todos os profissionais, além do direito de consentir ou recusar procedimentos a serem realizados de acordo com o tratamento. Sobre o SAD Prestar assistência humanizada e com a garantia de continuidade dos cuidados à saúde em casa. Essa é a principal meta do Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD), do Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara. O programa, que começou a ser implantado em 2003, e atende hoje, além do HGWA, todas as unidades da rede da Sesa. Criado com o intuito de reintegrar o paciente no contexto familiar, promover humanização da saúde dos pacientes que necessitam de cuidados especializados no domicílio e otimizar leitos, o serviço cuida de pacientes de todas as idades. Seis equipes multiprofissionais compõem o quadro de atendimento, entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, assistentes sociais, nutricionistas, psicólogas, fonoaudiólogos, dentistas, terapeutas ocupacionais e cirurgião.
Franquia de lavanderia promove ação para Black Friday 2024
Iniciativa prevê desconto de 16% na taxa de franquia; a empresa espera contribuir com o crescimento no setor em regiões carentes, revela Raphael Marques, CEO da #1 Lavanderia
Acesso a crédito ainda é desafio para empresários
Especialista avalia que algumas barreiras tornam o acesso ao crédito mais difícil no Brasil, incluindo prazos curtos e exigências complexas no processo. Ele explica que algumas empresas buscam captar recursos em bancos e fundos internacionais
Pamsaúde tem previsão de crescimento de 32% em 2024
O mercado brasileiro de planos de saúde atingiu um recorde de 51,4 milhões de beneficiários em agosto de 2024, impulsionado pelo crescimento dos planos empresariais, de acordo com dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Em meio a esse cenário promissor, a Pamcary projeta um crescimento expressivo de 32% no Pamsaúde, seu produto voltado para o seguro saúde que faz gestão de sinistralidade.