O Brasil tem aproximadamente 10 milhões de universitários, de acordo com o Censo da Educação Superior. Deste total, quase 80% das vagas são de faculdades privadas e o restante nas instituições públicas. Há, inclusive, um perfil de cidades que se destaca pelo grande número de instituições de ensino, resultando em um aumento da oferta de residências voltadas a este público, que cada vez mais busca comodidade, tranquilidade e um senso de comunidade em suas moradias. O fotógrafo Halyson Cardoso, de 29 anos, deixou sua cidade natal em Santa Catarina para morar em um residencial estudantil em São Paulo. Ele já está neste condomínio gerenciado pela Share Student Living há dois anos e não tem pretensão de se mudar devido às facilidades e tecnologia. “Vim morar em São Paulo e sabia das dificuldades que enfrentaria. Então escolhi a Share pela estrutura convidativa. No edifício tem tudo, serviços, áreas de lazer e de estudos”, conta. A soma da oferta de um clima condominial agradável, da construção de um senso de pertencimento e facilidades se tornam diferenciais para a escolha de residências para universitários. “Essa geração que está ingressando na universidade demanda conectividade e boas experiências. É por isso que agregar o conforto e o sentimento de pertencimento a uma camada planejada de serviços aumenta a atratividade de residências voltadas aos universitários”, explica Juliana Onias (foto acima), gerente regional de Operações da Share Student Living. Muitas das comodidades dos estudantes que vivem nos empreendimentos da Share estão ao alcance da mão, um deles é um aplicativo voltado aos moradores, desenvolvido pela Apepê. “Nosso objetivo é oferecer esta tecnologia para facilitar o dia a dia das pessoas a e gestão dos empreendimentos. Para o condomínio, resulta em aumento de produtividade; para o morador, é muito mais praticidade em suas atividades de rotina”, analisa Juliana. Essas vantagens se somam a localização estratégica – próxima das principais universidades e com fácil acesso ao transporte público – das moradias da Share, que conta com 5 empreendimentos em São Paulo e no Rio Grande do Sul. Benefícios integrados aos estudantes Eventos: os empreendimentos da Share Student Living se destacam pela realização de eventos e ações que geram integração entre os moradores e promovem experiências de convívio. “Há uma centralização no app com as regras e a disponibilidade de reserva das áreas comuns do condomínio, garantindo a automatização e o cuidado”, afirma Juliana. Encomendas: em um mundo que realiza cada vez mais compras online, é natural que a integração da portaria seja determinante para os universitários. Cada morador recebe notificações e agendamento para a retirada de itens. Mercadinhos: cada empreendimento conta com um mercadinho próprio, voltado a saciar as necessidades mais comuns dos universitários, com produtos de qualidade a preços justos. “O foco está em garantir a conveniência e a segurança dos estudantes, visto que ele não precisará sair do condomínio para realizar suas compras e o pagamento é centralizado no próprio aplicativo”, diz. Serviços: os estudantes têm a possibilidade de contratar serviços diversos, como limpeza, cuidados para pet, delivery de alimentos, entre outros, direto no aplicativo disponibilizado aos moradores. “Nós realizamos uma curadoria dos serviços da região para que o morador não precise se preocupar em buscar referências e possa ser direcionado de forma prática a um profissional de confiança”, complementa Juliana Onias.
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Opinião: “2025 será o ano da consolidação do 5G no Brasil”
Texto de Thiago Priess Valiati (foto), advogado. O autor é sócio do escritório Razuk Barreto Valiati, doutor em direito administrativo pela Universidade de São Paulo (USP) e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito Regulatório (IBDRE). Estamos chegando ao fim de 2024, ano em que o 5G completou dois anos no Brasil. Hoje, o 5G está presente em quase 600 municípios, sendo que a infraestrutura necessária já se estendeu a mais de 800 cidades, contemplando mais de 60% da população. As projeções do governo federal são de que o 5G deve adicionar aproximadamente 0,5% ao PIB do país ao ano, considerando o aumento de produtividade e as novas oportunidades de negócio em setores variados como indústria, saúde, educação, agricultura e logística. A partir de 2025, assistiremos uma aceleração dos benefícios gerados pelo 5G, que após o período de implantação, vai se consolidar no país. Em média, a velocidade do 5G no país está em torno de 450 Mbps, o que coloca o Brasil em destaque em rankings sobre a eficiência das conexões. Mais do que a infraestrutura existente, a consistência do serviço será fundamental para que o 5G realmente consiga entregar as vantagens prometidas para os diversos setores, especialmente em relação às novas tecnologias que dependem da alta velocidade contínua. A necessidade de constância se deve, sobretudo, à troca de informações entre máquinas, por meio da Internet das Coisas (IoT). Estamos falando de equipamentos enviando dados entre si a todo o momento. Isso requer uma velocidade de conexão elevada e ininterrupta para garantir que as informações sejam atualizadas em tempo real. É isso que setores como indústria, agronegócio, logística e outros segmentos esperam obter do 5G. Mais do que o aumento por si do volume de acessos de máquinas, é preciso garantir a sua qualidade. O combo de alta velocidade e baixa latência visa oferecer uma velocidade muito elevada, que seria equivalente às de conexões físicas. É a partir da implementação progressiva do 5G no país que muitas tecnologias que são faladas atualmente podem se consolidar, como a Inteligência Artificial, além da Internet das Coisas, que permitem mais automação, eficiência e avaliação de grandes volumes de dados para empresas de diversos segmentos econômicos. A necessidade de investimento em infraestrutura O investimento em infraestrutura por parte das operadoras de telefonia móvel será determinante para garantir que a expansão do 5G cumpra os seus cronogramas e atinja os resultados esperados tanto pelas empresas quanto pelas pessoas físicas. Nesse contexto, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) segue uma agenda para os próximos anos: Até julho de 2025, o foco está no atendimento dos municípios com população igual ou superior a 500 mil habitantes. Espera-se uma antena a cada 10 mil habitantes; Até julho de 2026, o objetivo se volta às cidades com mais de 200 mil habitantes: uma antena para cada 15 mil pessoas; Até julho de 2027, o atendimento será destinado a municípios com mais de 100 mil habitantes, seguindo a proporção de uma antena a cada 15 mil pessoas; Até julho de 2029, 100% da população localizada em cidades com mais de 30 mil habitantes, mantendo o padrão de uma antena a cada 15 mil pessoas. Nesse contexto, o 5G, de forma gradativa, deve se estender para as cidades de maior para o menor porte – além, é claro, de regiões mais afastadas, caso de propriedades rurais. Para sentir este benefício, os smartphones e outros dispositivos conectados também devem contar com uma tecnologia condizente. Quanto mais desenvolvida a infraestrutura de um país, como um serviço de 5G de alta velocidade e qualidade, mais desenvolvimento socioeconômico isso gera para o Brasil. Um financiamento mais elevado em infraestrutura é capaz de proporcionar, por exemplo, crescimento no número de empregos e significar uma melhoria na qualidade de vida dos cidadãos. Além disso, o investimento na infraestrutura, como o serviço de telecomunicações, gera um ciclo virtuoso, pois um baixo estoque de infra consiste em um impeditivo para o próprio crescimento do ambiente negócios. Quanto mais desenvolvida a infraestrutura, mais capital será investido. Assim, a importância da implantação do 5G é indiscutível para a economia brasileira.
Cirion Technologies anuncia nova rota de cabo submarino, SAC-2
O South American Crossing-2 (SAC-2) complementa o sistema de cabo submarino já existente da Cirion.
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Da Agência Pública: “2024 mostrou o que significa um mundo 1,5 °C mais quente”
Texto da jornalista Giovana Girardi, da Agência Pública: “Pode um grupo limitado de países destruir um bem comum indispensável para a sobrevivência da humanidade, como é o sistema climático, para enriquecer e transferir todo o fardo dos efeitos nocivos das suas ações para outros países, povos e indivíduos, adiando sempre, se não para sempre, sua responsabilidade e solidariedade? Não, ninguém pode enriquecer injustamente e desenvolver-se economicamente à custa do sacrifício dos direitos dos Estados, dos povos e dos indivíduos.” Mamadou Hébié, professor de direito internacional da Universidade Leiden, em representação a Burkina Faso “Somos uma das nações mais vulneráveis na linha da frente das mudanças climáticas. Nosso objetivo hoje é simples. Queremos garantir nossa soberania permanente sobre nossos recursos naturais. Valorizamos nosso modo de vida tradicional. Nossa relação com o oceano, a terra e a família é a nossa identidade. As mudanças climáticas afetam diretamente a essência de quem somos. Como nação-atol, não temos terrenos mais elevados. A maioria das nossas 32 ilhas tem menos de 2 metros acima do nível do mar. O nosso ponto mais alto fica apenas 4 m acima do oceano… Não queremos tornar-nos refugiados apátridas: queremos ficar nas nossas casas, nas nossas comunidades.” Teburoro Tito, embaixador da República de Kiribati na ONU. “Veraibari era tão linda quando eu era criança, eu caminhava até a praia passando debaixo das mangueiras, mas tudo mudou. Na minha vida eu vi o mar ficar cada vez mais alto, destruindo nossa floresta de coqueiros, nossos cemitérios tradicionais, nossa escola, nosso posto de saúde e nossas casas. Tem uma cara feia agora. Pois nossas árvores, casas, os lugares que são importantes para nós parecem ruínas. Já fomos forçados a nos mudar quatro vezes, três durante a minha vida. Estamos planejando nos mudar novamente pela quinta e última vez. Os mares estão invadindo nossas casas, já construídas sobre altas fundações de madeira. Se esta realocação falhar, não teremos outro lugar para onde ir.” Ara Kouwo, morador da vila Veraibari, em Papua Nova Guiné Relatos e declarações como essas, de mais de cem países e organizações, marcaram um evento histórico nas duas primeiras semanas de dezembro. Pela primeira vez, o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), localizado em Haia (Holanda), abriu um período de audiências para considerar as implicações legais da crise climática. Representantes dos países menos desenvolvidos e mais vulneráveis – que em nada contribuíram com o aquecimento global, mas que são os primeiros a verem suas casas, seus modos de vida e sua história desaparecem com a intensificação dos eventos extremos – cobraram que haja uma clareza legal sobre a quem cabe proteger essas populações e mitigar os danos climáticas. “A iniciativa de levar as mudanças climáticas diante do TIJ não se trata de nomear ou envergonhar qualquer nação em particular, mas destacar as regras existentes do direito internacional e suas consequências para todas as nações, fornecendo a base para uma verdadeira ação e justiça climáticas através da compreensão partilhada de responsabilidade e prestação de contas”, explicou o primeiro-ministro de Vanuatu, Charlot Salwai, durante a Assembleia Geral da ONU neste ano. Segundo ele, Vanuatu perde cerca de metade do seu PIB cada vez que é afetado por um ciclone severo, como vem acontecendo de modo cada vez mais frequente. Como se desgraça pouca fosse bobagem, a ilha acaba de ser atingida por fortes terremotos (evento sem relação com a mudança do clima, mas que aumenta terrivelmente a situação de um país já fragilizado). Foi do país a iniciativa de levar o caso do clima à Corte. A expectativa é que o TIJ chegue a um entendimento sobre as responsabilidades pelas altas emissões de gases de efeito estufa, especialmente dos maiores poluidores históricos, pela crise instalada e por oferecer soluções ao problema. Um movimento similar vem ocorrendo no âmbito da Corte Interamericana de Direitos Humanos (IDH), como mostrou reportagem da Agência Pública de junho deste ano. Mas apesar de exporem que “não existe crise mais existencial que esta”, como resumiu Julian Aguon, advogado que representou o grupo de países da Melanésia, as nações mais afetadas pelas mudanças climáticas acabaram ouvindo os países causadores do problema rejeitarem suas responsabilidades. Para os países ricos, a Convenção do Clima da ONU (UNFCCC), que organiza as conferências anuais do clima (COPs) e sob a qual foi instituído o Acordo de Paris, já seria o foro adequado para as ações sobre as mudanças climáticas. O argumento é que não seria necessário mais nenhum tipo de jurisdição sobre isso. O que, como as COPs vêm nos mostrando ano a ano, é uma grande balela. Países ricos têm repetidamente se recusado a fazer mais (principalmente quando o assunto é abrir a carteira, como ocorreu neste ano em Baku), enquanto as emissões de gases de efeito estufa continuam subindo e o planeta se tornando cada vez mais quente. As COPs sozinhas não têm sido capazes de entregar compromissos e ações na velocidade e na proporção que são necessárias. Não é à toa, portanto, que os países buscam um direcionamento da Justiça. Que a Corte diga quais são as consequências legais para os Estados que causam danos climáticos e ambientais. O embate no TIJ foi a cereja no bolo de um ano icônico sobre como estamos nos colocando em risco ao alterar o sistema climático do planeta. 2024 vai se encerrar como o mais quente do registro histórico, batendo o recorde de 2023, que já tinha sido bem superior ao recorde anterior. Pela primeira vez, ultrapassamos a régua do aquecimento de 1,5 °C. De acordo com dados ainda preliminares do observatório europeu Copernicus (medidos até novembro), já dá para dizer que o limiar estabelecido pelo Acordo de Paris como a temperatura que deveríamos ter como teto para evitar os impactos mais perigosos, foi ultrapassado ao longo de todo este ano. “Ainda é cedo para dizer se esse aquecimento é consistente. Se a temperatura média da Terra já se estabeleceu nesse novo patamar. Eventos sazonais podem fazer com que ela diminua no ano que vem. Mas já sentimos amargamente o que