Evandro se compromete a realizar concursos na área da Assistência Social e critica desprezo de Sarto com os Cras

Evandro se compromete a realizar concursos na área da Assistência Social e critica desprezo de Sarto com os Cras

Assistência social: fundamental para o desenvolvimento da cidade e os direitos dos cidadãos

O candidato do PT à Prefeitura de Fortaleza, Evandro Leitão, compartilhou com apoiadores propostas na Plenária da Proteção Social. A agenda foi realizada no Comitê Central da Campanha, na Avenida Washington Soares. A estratégia é que os projetos sejam repassados a todos os cidadãos de Fortaleza pelas redes sociais e participantes da campanha.

Evandro garantiu que Fortaleza receberá novas unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) em sua gestão.

“Nos últimos 12 anos, Fortaleza construiu apenas três Cras. Atualmente, o município conta com 27 unidades. O ideal seria ter 68 Cras. O que seria de Fortaleza se não existissem os programas e as ações da assistência social do Governo do Estado do Ceará? Tudo que tem de assistência em Fortaleza é do Governo do Estado. Os programas de transferência de renda, as brinquedopraças, as brinquedotecas, o programa Ceará Sem Fome e as areninhas são todos do Governo do Estado. Temos que mudar essa realidade. E só tem uma maneira de mudarmos: é darmos visibilidade àqueles que hoje não são vistos”, afirmou.

A plenária contou com a presença da secretária de Proteção Social do Ceará, Onélia Santana, e da primeira-dama do Ceará, Lia de Freitas. Onélia, que lidera reconhecidas ações na assistência social e na primeira infância, ressaltou a confiança que deposita em Evandro Leitão para transformar o cruel abandono da atual gestão do município.

“Acreditamos em você (Evandro). Sabemos que é capaz. Você tem competência e humildade. Conhece os bairros de Fortaleza, conhece essa realidade. Nós, que amamos Fortaleza, sabemos o quanto é importante a política da assistência social para as pessoas mais pobres do nosso município”, assegurou Onélia Santana.

Lia de Freitas, por sua vez, parabenizou o esforço dos assistentes sociais da cidade, apesar das muitas dificuldades impostas pela falta de investimentos. “Com o pouco de assistência que vocês (assistentes sociais) têm nos Cras do nosso município, vocês fazem transformações na vida das pessoas”, destacou Lia.

Concurso para assistentes sociais e psicólogos

Em seu discurso, Evandro Leitão se comprometeu em realizar concurso público para área, com objetivo de fortalecer o Sistema Único de Assistência Social (Suas). A ideia, com isso, é reduzir as desigualdades que abalam o município.

“É importantíssimo que se fortaleça o Suas, ampliando os Cras. Vamos fortalecer fazendo concurso público para a assistência social e psicólogos, ampliando os Cras e também os Caps. Só dessa maneira que nós vamos ter um eixo importante para reduzir desigualdades, tirando a população da situação de rua, por exemplo. Nós temos quase 10 mil pessoas em Fortaleza nessa realidade. São mais de 140 mil pessoas que não têm moradia ou têm moradia precária. Iremos dar moradia a quem precisa. É dessa forma, combatendo os problemas, que, efetivamente, vamos reduzir as desigualdades sociais”, explicou.

Retrocesso que se arrasta

Uma das participantes da plenária foi a militante Cynthia Studart, 46. Ela compõe o Grupo de Trabalho (GT) da Assistência Social da campanha. Cynthia compreende que a negligência da atual gestão de Fortaleza com a área se deve ao direcionamento dos investimentos para áreas mais ricas da cidade, o que se configura como um grave problema.

“É uma situação muito precária. O Cras é um equipamento que atende, acompanha e oferta programas, serviços e projetos de assistência social às pessoas em situação de vulnerabilidade. Nas últimas gestões do município, a extrema pobreza quase dobrou, diferentemente do estado do Ceará, com Camilo e Elmano, que fizeram a extrema pobreza ter uma queda de 40%. A gente vê como essa atual gestão de Fortaleza teve um direcionamento para priorizar as áreas mais ricas, como a Beira-Mar. A situação da assistência social não é só a ausência dos serviços, mas a precarização deles. Faltam profissionais e uma adequada estrutura física dos equipamentos”, considerou.