Texto da jornalista e escritora Tuty Osório:
Sempre fujo dos trocadilhos óbvios. Embora seja redundância. Trocadilho é, obviamente, sinônimo de obviedade. O fato é que o óbvio, muitas vezes, é necessário. Salva muitas angústias ameaçadoras. O óbvio é claro e evidente. Chega mais rápido e isso é bom quando a carência é grande.
Não que seja preciso recorrer, exageradamente, a frases feitas e a palavras da moda. A propósito, não aprecio esse lugar e não estou a fim de ser atravessada. Prefiro o abraço concreto, a palavra interessada, aquele pessoal que pode até ser metido, às vezes. Porém, importa-se, demonstra, comparece ao café. Independentemente de convite ou evento.
Um artigo neste Portal InvestNE refere-se a um 2025 de comunicação para além das telas. Da resiliência da escuta atenta. Das falas claras e mais – às claras. Ao vivo. A cores. Aqui estou, no lugar comum e quem se importa? Se for para alegrar que seja. Que se construam mais pontes que muros. Como diz o texto, com justo clamor.
Ficou tão banal a distância que chegar junto tornou-se raridade. Bacana demais a ideia do grupo que se reúne para o mutirão da pintura da parede, da faxina atrasada por falta de tempo ou grana, do resgate da tristeza, porque não? Turma, galera, malta, turba do bem, temos encontro marcado a partir de antes de ontem.
Na hora feliz!
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Tuty Osório é jornalista, especialista em pesquisa qualitativa e escritora.
São de sua lavra AS CRÔNICAS DA TUTY (crônicas de 2024), QUANDO FEVEREIRO CHEGOU (contos de 2022); SÔNIA VALÉRIA, A CABULOSA (quadrinhos com desenhos de Manu Coelho de 2023) e MEMÓRIAS SENTIMENTAIS DE MARIA AGUDA, dez crônicas, um conto e um ponto (crônicas e contos, também de 2023).
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SÔNIA VALÉRIA, A CABULOSA
QUANDO FEVEREIRO CHEGOU
MEMÓRIAS SENTIMENTAIS DE MARIA AGUDA