2025 sem burnout: como ressignificar o trabalho?

O conceito pode até ser subjetivo, mas felicidade é uma habilidade e pode ser treinada e aprimorada. A partir de estudos científicos, princípios da psicologia positiva e inteligência emocional, a comunicóloga especialista em bem-estar Juliana Rodermel Joaquim propõe, com o livro Felicidade – O Caminho Diário do Ser ao Servir, uma jornada de 365 dias para transformar pequenas ações contínuas em alicerces de uma vida mais plena.

Com linguagem descomplicada, para abarcar públicos e realidades cotidianas diversas – da vida pessoal e espiritual ao universo corporativo –, a obra serve de apoio diário a quem deseja construir relacionamentos mais saudáveis, ressignificar emoções e encontrar propósito em meio à rotina. O leitor é guiado por 12 capítulos que acompanham os meses do ano; cada um com um tema, como os começos e recomeços típicos do mês de janeiro, ou a época de revisão de metas e celebração das conquistas em dezembro.

Ideal para ler antes de iniciar o dia, como pílulas rápidas de bem-estar e motivação, cada página conta com exercícios e espaço para anotação das lições aprendidas. As práticas vão desde listar conquistas até fazer pequenas pausas durante o trabalho ou enviar uma mensagem carinhosa a alguém. E, para quem não conseguir cumprir as atividades diariamente, ao final de cada ciclo de 30 dias, encontrará cinco ações primordiais para seguir de forma contínua e fazer da felicidade um hábito, não apenas uma meta.

Estudos comprovam que pessoas com fortes conexões sociais têm menos risco de
desenvolver transtornos mentais, como depressão e ansiedade. A Universidade de
Harvard, em seu estudo sobre longevidade, mostrou que pessoas com bons relacionamentos
vivem mais e com mais qualidade. Os laços sociais atuam como uma rede de proteção,
fornecendo suporte emocional em tempos difíceis. (Felicidade – O Caminho Diário do Ser ao Servir, p. 216)

Após superar um burnout, Juliana Rodermel Joaquim precisou redefinir a própria relação com o trabalho e a vida; agora, une os conceitos estudados na neurociência e psicologia à própria biografia para ensinar, fazer refletir e multiplicar a felicidade nas empresas e na vida das pessoas. Assim, propõe também incentivar a propagação do bem-estar por meio da conexão entre o “ser” e “servir”.

Em um País que lidera índices de ansiedade e depressão no mundo, a cientista da felicidade abraça esta missão de contribuir para mudar este cenário. Por meio de temas como autocuidado, identidade, propósito, engajamento no trabalho e relacionamentos interpessoais, ela mostra que pequenas escolhas feitas todos os dias podem levar a uma vida com mais propósito e alegria sustentável.