Cientista climática avalia que ainda há horizonte positivo para o mundo

“O problema do pessimismo catastrófico não é que as pessoas acham que as mudanças climáticas são um problema muito sério – porque eu também acho.

É a ideia de que é tarde demais para fazer algo a respeito” – Hannah Ritchie em entrevista para a BBC

Derretimento das calotas polares, buraco na camada de ozônio, diminuição da qualidade do ar, calor excessivo, frio excessivo, extinção de espécies, catástrofes naturais, furacões, tsunamis, aumento da pobreza, mais produção de lixo… será mesmo que estamos caminhando para um fim trágico ou já é possível olhar para uma esperança de um futuro não tão alarmista?

A Faro Editorial lança este mês o livro da cientista de dados da Universidade de Oxford, Hannah Ritchie, “Não é o fim do mundo”, que levanta uma bandeira positiva: já estamos sim notando melhoras nos esforços para parar o avanço das mudanças climáticas, e há sim uma esperança.

Nas últimas décadas, temos sido incessantemente bombardeados por previsões alarmantes, como o aquecimento global, a elevação do nível do mar, desastres naturais, desmatamento, mudanças climáticas, poluição do ar, vazamentos de petróleo e a eliminação de ecossistemas ao redor do planeta. Além disso, somos alertados de que a Terra pode não ser capaz de nos sustentar e precisamos refletir sobre nossos planos para o futuro, especialmente em relação à decisão de ter filhos.

Hannah Ritchie, uma cientista de dados e comunicadora científica, acredita que estamos vivendo um período crucial na história da humanidade. No entanto, ela defende que, ao afastarmos o olhar pessimista, podemos perceber uma realidade muito diferente se formando. Neste livro audacioso e repleto de esperança, ela se propõe a destacar os aspectos mais relevantes que merecem nossa atenção.

Por meio de pesquisas, orientações práticas e gráficos esclarecedores, a obra levará o leitor a reconsiderar quase tudo o que já ouviu sobre o meio ambiente. Desde os reais benefícios de uma vida rural até os impactos genuínos de temas como superpopulação, uso de canudos de plástico, óleo de palma, entre outras questões.

Com as ferramentas adequadas para compreender a crise atual e promover mudanças em nosso estilo de vida, podemos identificar o que é eficaz e o que não é, além de determinar as áreas onde devemos focar para garantir um planeta sustentável para as futuras gerações. Os dados indicam que, se conseguirmos um progresso substancial nesses aspectos, poderemos nos direcionar para o caminho da verdadeira sustentabilidade pela primeira vez na história da humanidade.

Existem problemas reais, mas que têm solução. É possível construir um futuro promissor para todos e transformar essa oportunidade em realidade.

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