Eudes Baima: “Anistiar golpistas é preparar novos golpes”

Artigo de Eudes Baima, professor universitário, mestre e doutor em Educação Brasileira:

Quando Getúlio Vargas (foto acima) se matou, em 1954, os generais, agindo em nome do empresariado e do imperialismo norte-americano, tentaram um golpe de Estado. A batalha surda, nos bastidores, se prolongou até 1955. Eleito e empossado, Juscelino anistiou os golpistas.

Seis anos depois, em 1961, os golpistas tentaram de novo, para impedir a posse de João “Jango” Goulart, em face da renúncia de Jânio Quadros .

Pouco depois, conseguiram, e instalaram um regime de terror policial-militar que durou 21 anos.

Lembre-se ainda que as convicções liberal-democráticas de Juscelino eram bastante incertas. Pensando em se beneficiar com a derrubada de Jango, depois de anistiar golpista em 1955, Juscelino apoiou o golpe de 1964.

Em seguida, foi vítima de suas opções políticas: em 1965 teve seus direitos cassados, e, anos depois, parece que pagou com a própria vida a anistia que deu em 1955 e o apoio aos golpistas que deu em 1964.

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