A Prefeitura de Fortaleza emitiu alerta sobre os riscos da leptospirose, doença infecciosa que pode aumentar no decorrer do período chuvoso. A transmissão ocorre pela urina de roedores e é contraída, principalmente, por meio do contato da pele com água contaminada.
Para prevenir a doença, é necessário adotar medidas como: evitar o contato com águas de alagamentos, descartar corretamente o lixo, armazenar os alimentos de forma adequada, vedar caixas d’água e fechar fendas em portas e paredes.
Além disso, é importante garantir que a água consumida seja tratada e evitar o acúmulo de entulho em terrenos baldios. Em caso de exposição à água contaminada, é necessário higienizar a área afetada e buscar um dos 134 postos de saúde do município.
Ações de combate
No combate à leptospirose, a cidade conta com a atuação da Célula de Vigilância Ambiental (Cevam), vinculada à Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Durante o período chuvoso, são intensificadas as ações nas áreas com maior incidência de casos.
“A estratégia de combate à leptospirose inclui o reforço em áreas vulneráveis à doença e regiões que tiveram casos humanos nos últimos 10 anos. Além disso, as equipes atuam em áreas públicas de grande circulação, como praças e a região da Beira-Mar, visando ao controle dos roedores para reduzir a propagação da doença”, informa Josete Malheiro, coordenador de Vigilância em Saúde do município.
A população pode solicitar ações de combate a roedores na Central 156.
Sintomas e casos confirmados
Os sintomas da leptospirose incluem febre e dor no corpo. Animais domésticos também podem contrair a doença e atuar como transmissores.
Em 2024, Fortaleza registrou 38 casos da doença e quatro óbitos. Já em 2025, foram 11 casos confirmados e nenhum óbito.