Ricardo Kelmer: “Bolsonaro e Collor: já vão (para a cadeia) tarde”

Por Ricardo Kelmer (foto), escritor e agitador cultural:

Jair Fernando Bolsonaro Collor de Melo. Dois tumores que já deveriam, há muito tempo, ter sido extirpados da vida política brasileira. Cresceram demais e não foram detidos no momento certo. Causaram estragos infinitos, sempre confiando na impunidade e apostando nas falhas da democracia e da justiça.

Terão na velhice o que sempre mereceram: o xilindró. Porém, diante do tanto sofrimento que causaram e do tanto dinheiro que desonestamente conseguiram, a prisão parece um castigo tão irrisório…

Espero que tenham pesadelos um com o outro, todas as noites, pelo resto da vida, um fazendo com o outro o que ambos fizeram com a vida de milhões de brasileiros.

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Ricardo Kelmer é escritor, roteirista, produtor cultural e letrista musical.

É também autor de 20 livros publicados, entre os quais Minha Doce Vida Perdida (romance), Viajando na Maionese Astral (memórias exóticas), Pensão das Crônicas Dadivosas (crônicas), O Irresistível Charme da Insanidade (romance), Guia de Sobrevivência para o Fim dos Tempos (contos fantásticos) e Indecências para o Fim de Tarde (contos eróticos).

Coordena, ainda, projetos de inserção da Literatura nos espaços da cidade, como o Flor de Resistência, que promove a produção artística local por meio da distribuição de livros para a população que habita ou trabalha nas ruas.