“Débora do Batom”: STF tem maioria para negar recurso a bolsonarista que tentou dar golpe de estado e depredou bem público

Após serem chamados de “bando de malucos” pelo líder supremo e articulador do golpe de 8 de janeiro – que, apesar disso, pede dinheiro em pix aos seguidores -, os bolsonaristas têm de engolir mais um amargo dissabor: o Judiciário está a um passo de rejeitar recurso da “musa” da extrema-direita, a cabeleireira Débora Rodrigues, a vulga “Débora do Batom”. A ativista do golpe tenta reverter sentença que a condenou a 14 anos de cadeia.

O texto abaixo é do portal UOL:

“A Primeira Turma do STF formou maioria (3 a 0) para rejeitar um recurso apresentado pela defesa de Débora Rodrigues dos Santos, condenada a 14 anos de prisão pela participação nos atos golpistas de 8 de Janeiro. Ela ficou conhecida por pichar com batom a estátua da Justiça em frente à sede do Supremo”.

(…)

Cármen Lúcia e Cristiano Zanin acompanharam o voto do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes. Ainda faltam os votos de Flávio Dino e Luiz Fux —como o julgamento acontece no plenário virtual, eles podem depositar suas manifestações no sistema até as 23h59 desta sexta-feira”.

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Há uma lacuna no início da matéria do UOL. Na verdade, Débora não foi condenada apenas por ter riscado a estátua com batom – a informação completa só aparece no fim do texto. A sentença diz respeito por 1) Abolição violenta do Estado Democrático de Direito; 2) Golpe de Estado; 3) Dano qualificado; 4) Deterioração do patrimônio tombado; e 5) Associação criminosa armada.

Atualmente cumprindo prisão domiciliar em Paulínia, mediante deliberação tomada em março pelo STF, ela está obrigada a usar tornozeleira eletrônica; não usar redes sociais; não se comunicar com os demais envolvidos, por qualquer meio; não dar entrevistas a qualquer meio de comunicação, incluindo jornais, revistas, portais de notícias, sites, blogs, podcasts e outros, sejam nacionais ou internacionais, salvo mediante expressa autorização do STF; não receber visitas, salvo de advogados regularmente constituídos e com procuração nos autos e de seus pais e irmãos, além de outras pessoas previamente autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal.

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O resumo para esse “símbolo vivo” do bolsonarismo é que, após ser traída, desprezada e abandonada por Jair Bolsonaro, chamada de “maluca”, está às vésperas de voltar para a penitenciária.

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