Por Roberto Maciel, editor do portal InvestNE:
Autoproclamados experts em economia, pais do real, mestres do “enxugamento” da máquina estatal, patronos da privatização, conhecedores de fórmulas mágicas e planos infalíveis contra crises financeiras, os tucanos desapareceram da cena política. Não porque não têm credibilidade nem confiança social, o que não é novidade, mas porque são fantoches dóceis do capital predador e nem de longe querem desagradar a Faria Lima e o governo de Donald Trump. E a extrema-direita nacional.
Os tucanos meio que bateram asas – pelo menos os que ainda as tinham – e estrategicamente silenciaram com o tarifaço letal que Trump determinou contra a economia mundial e, especificamente, contra a brasileira.
Gente como Fernando Henrique Cardoso, Aécio Neves, Pedro Parente, Pedro Malan, Armínio Fraga, Eduardo Gianetti da Fonseca, Tasso Jereissati, Aloysio Nunes e José Serra não passa nem perto do noticiário sobre o “brasilcídio” almejado por Trump e os outros bolsonaristas. Eram, antes, os arrogantes donos do saber – incluindo entre eles agregados subalternos e de menor expressão, como Ciro Gomes e Roberto Freire. Agora, não passam de lembranças por pessoas que, como faço agora, insistem em puxar pela memória para cobrar responsabilidades.
A propósito, lembro bem de quando, em 2016, a presidenta Dilma Rousseff foi vítima do golpe denominado de “impeachment”, engendrado pelo criminoso Eduardo Cunha e pelo insidioso e vingativo Aécio Neves, vi estarrecido entrevista de um efusivo e já arcaico FHC numa emissora internacional. Eu estava no México a estava zapeando pelas emissoras locais em busca de notícias sobre mais aquele ataque à Democracia. Fernando Henrique, um velho com entusiasmo juvenil, deformava informações e manipulava fatos em espanhol irretocável. Pois é: agora, nada – nem em português nem em inglês nem na língua do P.
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Sim, como referencia o título deste artigo, apertem os cintos, pois os tucanos – bolsonarista e covardemente – sumiram. Essa é a boa notícia.