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A Coluna do Roberto Maciel (sábado, 1.11): Não se deve acreditar em coincidências onde o ódio faz morada (Ou “A chacina do Rio repercutirá na política do Ceará”)

  • Já tratamos dessas conexões na Coluna da última quinta-feira, mas é necessário sempre estar ligado: o presidente Lula esteve domingo com o presidente dos EUA, Donald Trump. A reunião, na Malásia, se tornou notícia internacional. Terminou como êxito político e econômico para o Brasil e os Estados Unidos. Segunda-feira, Lula festejou 80 anos de idade e as celebrações invadiram positivamente as redes sociais, junto com a informação de que, segundo a empresa Paraná Pesquisas, o petista lidera as intenções de voto para a Presidência da República em 2026, em qualquer cenário. Logo na terça-feira seguinte, o governo do Rio de Janeiro, alegando atuar contra a facção Comando Vermelho, empreendeu operação violentíssima, com dezenas de mortos, feridos e presos – isso provocou graves danos à imagem do País no mundo inteiro. O que Lula obteve de construtivo dias antes rapidamente virou pó. Tudo “coincidência”?

Trio ternura
E o que houve no Rio pode repercutir no Ceará? Pode, sim. Estão aqui três nomes do bolsonarismo tentando a sorte nas urnas: Ciro Gomes (PSDB), Capitão Wagner (União) e André Fernandes (PL). Os três entoam a cantilena da segurança pública. André até anunciou que pretende “condecorar” policiais que matarem mais traficantes e participantes de facções no Ceará.

Melou
O que Cláudio Castro fez foi forçar a direita a recuar no campo de batalha que havia escolhido. O medo imposto a cariocas e fluminenses e o terror relatado no Brasil e em outros países são o fuzilamento autêntico de um estilo político. Quem arrotava força e violência vai precisar rever falas e posturas.

E foi?
Há no campo progressista a hipótese de que a ação de violência máxima da polícia fluminense foi deliberada. Que visou a reverter a imagem internacional do País, guiada para o lado positivo e deixar Lula encurralado. Para reforçar essa teoria (que pode ser conspiracionista e não ter fundamento, por que não?) o governador Cláudio Castro (PL) é um empedernido político ligado a Jair Bolsonaro e Silas Malafaia.

Pego na mentira
O que mais chamou atenção – além do número assombroso de mortos – foi o fato de Castro ter corrido à imprensa para acusar o governo Lula de ter se omitido. Na verdade, não deu um aviso sequer da investida. Não pediu apoio nem consultoria. O gestor fluminense é um dos que se opõem, como outros da extrema-direita, à PEC da Segurança proposta em 2024 pela União.

Camisa 10
Lula já ironizou que Eduardo Bolsonaro, filho 02 de Jair, é o “camisa 10” dele – atribuindo ao deputado gols a favor do governo em cada ato que tenta contra o Brasil. Agora, com a “política de segurança” criada e fincada pelo bolsonarista Cláudio Castro, pode escalá-lo como camisa 9. Ou 11.

Vaza!
Essa é a mais pura comédia: a assessoria de Comunicação do Palácio da Abolição criou um canal no What App para divulgar ações do Estado a jornalistas e órgãos de Imprensa. Sabe quem deu um jeito de se meter no grupo? O deputado Danilo Forte (União). Acabou, por isso, sendo educadamente convidado a sair. E foi removido. Ora, mas tá!

Zap

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