Da Agência Brasil:
Na manhã desta segunda-feira (15.12), 30.028 clientes da Enel continuam sem energia devido à ventania que atingiu São Paulo e a região metropolitana na quarta-feira passada (10). No sábado (13), a Justiça determinou que a empresa restabelecesse o fornecimento de energia em até 12 horas, sob pena de multa de R$ 200 mil por hora descumprida. No mesmo dia, a Enel informou que resolveria o problema no domingo.
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Note-se que a entrada na Enel no mercado de energia do País, incluindo o Ceará, se deve ao desmonte que o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) impôs a diferentes setores da economia com o processo ineficiente de privatização.
A gestão de Jair Bolsonaro, que elogiou a dos tucanos e continuou a ameaçar o País com mais vendas de estatais, em que se destaca o violento ataque à Petrobrás, que foi esquartejada com áreas estratégicas, também usou o argumento de que “depois de privatizada melhora”. O que se vê agora é o resultado de operações obscuras.
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Continua a Agência Brasil:
O número de 30 mil consumidores sem energia representa 0,35% do total. Neste momento, o maior número de pessoas afetadas está na capital paulista, com 20.305 clientes ainda no escuro.
Na quarta-feira (10), auge da ventania em São Paulo, cerca de 2,2 milhões de consumidores foram impactados. Os ventos chegaram a 98 quilômetros por hora em algumas regiões e derrubaram mais de 330 árvores. Muitas caíram sobre a rede de fios, destruindo cabos e postes.
Os problemas se espalharam também por toda a região metropolitana. Embu-Guaçu, município vizinho de São Paulo chegou a ter 98% dos clientes da Enel sem energia.
Enel
Em comunicado divulgado nesta segunda, a Enel afirma que sua operação “voltou ao padrão de normalidade com o restabelecimento do serviço para clientes afetados pelo ciclone extratropical nos dias 10 e 11 de dezembro”. A concessionária informa ainda que seus técnicos continuam trabalhando para atender os consumidores afetados.

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