A Coluna do Roberto Maciel (quinta, 10.10): Fortaleza na “bacia das almas”

  • Começa dia 21 uma série de leilões da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão para vender imóveis da Prefeitura de Fortaleza. Estão na lista um terreno na Rua 6, no Itaperi (R$ 1.513.203,37, lance inicial), uma loja na Av. José Bastos, 2854 (R$ 415.100,26, lance inicial, onde há revendas de carros), uma casa na R. Paulo Setúbal esquina com Rua Cibele, em Messejana (R$ 870.487,77, lance inicial, onde funciona o Centro de Treinamento da AMC, na foto abaixo), e outra casa na R. Conselheiro Araújo de Lima, 1536, Bairro Dom Lustosa, que abrigou uma escola privada (R$ 1.366.789,17, lance inicial). Já no dia 29 vai ser colocada à venda a casa onde funciona a SER VI, em Messejana, com lance inicial de R$ 6.056.083,29.

 

A lei e o fato
Há todo um processo legal que está sendo cumprido pela administração municipal, mas politicamente a medida é questionável. Afinal, não teria sido mais prudente e adequado deixar a venda dos imóveis para a nova gestão. O futuro prefeito assumirá em 1º de janeiro de 2025 – pouco mais de dois meses após os leilões.

Depois não vá reclamar
Dizem os editais que legitimam os leilões: “Os bens serão leiloados no estado e condições em que se encontram, inclusive com as observações assinaladas neste instrumento convocatório, sendo de responsabilidade do arrematante a vistoria prévia dos mesmos, não se admitindo qualquer reclamação posterior”.

Liquidação
A Prefeitura alega que a venda dos bens é “necessária para eliminar despesas evitáveis com manutenção e segurança, uma vez que os imóveis públicos passam por risco constante de invasão e depredação por invasores indesejáveis”. Houvesse uma política habitacional consistente, poderia se afastar com mais eficiência ou tal “risco constante de invasão e depredação”.

Jamegão


Leva a assinatura de um petista projeto na Assembleia que reconhece a Associação de Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Ceará como entidade de interesse público. A associação nunca teve apoio da bancada de farda na Alece, a qual incluiu Capitão Wagner e Soldado Noélio e, agora, tem Reginauro Souza. O autor da proposta é De Assis Diniz (foto acima).

Nível
Com linguajar chulo, o ex-vereador e agora vereador eleito Marcelo Mendes (PL), atacou o Capitão Wagner (UB) num podcast especializado em música de forró. Junto com o colega Inspetor Alberto (PL), Mendes tentava explicar a razão da derrota de Wagner – atribuindo a ele ter se afastado de Jair Bolsonaro. “Isso é papel de homem?”

Reflexo
A hostilidade de Marcelo Mendes, um dos vereadores eleitos pelo PL mais próximos do candidato a prefeito André Fernandes, tem sido considerada até por aliados como uma “treta que pode prejudicar muito” as estratégias, vontades e necessidades do bolsonarista.

Pontos de contato
Esta Coluna é publicada às terças e quintas-feiras e aos sábados no jornal Opinião (www.opiniaoce.com.br) e no portal InvestNordeste (www.portalinvestne.com.br). Os textos de Roberto Maciel estão ainda em https://bit.ly/3q4AETZ.

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