- O programa Ceará Sem Fome, que também visa à qualificação de trabalhadores e à geração de renda para famílias em situação de vulnerabilidade, conseguiu inserir cerca de 7 mil beneficiários no mercado de trabalho. O dado é do Ministério do Trabalho. Diz respeito a 2024 e 2025 e está no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Isso afasta o feito, estratégica e positivamente, da apropriação pela publicidade e marketing do Palácio da Abolição. Ou seja, dá mais independência e legitimidade à informação. Os contemplados participaram de cursos do Ceará Sem Fome +Qualificação e Renda e se alinham aos mais de 700 beneficiários que já obtiveram crédito produtivo do Estado. Num cenário em que os grandes desafios são o fomento a oportunidades de trabalho, numa relação que envolve órgãos oficiais, a iniciativa privada e o empenho dos cidadãos e das cidadãs, a notícia é pra lá de benfazeja. É algo que se inclui entre sólidas barreiras ideológicas – contra as quais nem os opositores mais sistemáticos podem investir. E, mais do que no campo político, é algo que oferece a necessária e indispensável esperança para a sociedade.
Prato cheio
O Ceará Sem Fome +Qualificação e Renda é executado com ações da Secretaria Estadual do Trabalho e Emprego, do Sebrae Ceará e da SOS Periferia, unidade que gerencia cozinhas dos três municípios contemplados dos municípios de Pacatuba, Itaitinga e Guaiúba. Isso tem nomes bonitos e sonoros: parceria, cidadania, responsabilidade social.
Curriculum
O Ceará Sem Fome tem caráter permanente. Foi lançado pelo Governo do Ceará para viabilizar segurança alimentar. Atua em três frentes emergenciais: o Cartão Ceará Sem Fome, no valor mensal de R$ 300, que beneficia mais de 47 mil famílias; uma rede com mais de 1,3 mil cozinhas sociais, que servem mais de 130 mil refeições por dia; e campanhas solidárias em eventos, que já arrecadaram mais de 500 toneladas de alimentos.
Mais largo, mais fundo, mais forte
Já está na Câmara de Fortaleza projeto do Paço Municipal que propõe a reestruturação da Coordenadoria Especial de Políticas sobre Drogas, ampliando-a para também atuar como órgão de prevenção da violência. É bom que os vereadores acolham e discutam o texto com responsabilidade – cada um vai assinar, ou não, uma ação que pode dar protagonismo a estratégias essenciais para a cidade.
Estrutura
Além de propor fortalecer a coordenadoria, o prefeito Evandro Leitão (PT) já anunciou investimento de R$ 8,5 milhões na Política Municipal de Prevenção à Violência e às Drogas. Mais: Evandro planeja mais três unidades da Casa Fortaleza, que são centros de acolhimento, inclusão social e acesso a direitos.
De um tudo
A Casa Fortaleza cuida do acolhimento multidisciplinar de drogaditos por psicólogos e assistentes sociais. As unidades também oferecem, entre outros, serviços de arte, cultura, esporte e lazer, além de orientação e educação jurídica e de capacitação profissional e empreendedora.
Todas e todos
O Tribunal de Justiça do Ceará está com tudo e não está prosa. O TJCE conquistou a segunda maior nota entre os tribunais estaduais do Brasil todo na edição 2025 do Selo Linguagem Simples, se destacando na categoria “Educação, Conscientização e Capacitação”. Ficou atrás apenas do de Goiás. O selo é concedido pelo Conselho Nacional de Justiça.
Né não?
A vereadora Ana Aracapé (Avante) está propondo que a Prefeitura reforme uma praça no Bairro Parque Santa Rosa (foto acima). Poderia também sugerir que mudem o nome do, digamos, logradouro. Afinal, “Apolo XI” é uma denominação a muitas e muitas léguas distante de Fortaleza.


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