A Coluna do Roberto Maciel (terça, 3.6): “Há armas e armas: PM do Ceará dispõe de ambas as versões”

  • Já estão nas mãos de policiais militares do Ceará 300 poderosas carabinas de calibre 9mm. São armas pesadas e foram incorporadas ao arsenal da PM ao custo de R$ 3 milhões, com investimento exclusivo do contribuinte – mas com o carimbo do Governo do Estado, evidentemente. O acréscimo é uma significativa ação de combate ao crime organizado, que está bem servido de armas e munições e, mais do que isso, de projetos técnicos. A medida é importante como política de segurança pública, algo que se concretiza por planejamento, orçamento e execução. Palavras do governador Elmano de Freitas (PT): “Essas armas representam um investimento para que nossas forças de segurança, nesse caso o CPRaio, tenham o meio adequado para atuarem no enfrentamento ao crime”. Em todo o Ceará, as 78 bases do CPRaio, grupamento de elite da PM, receberão o equipamento novo. O significado da iniciativa deve ter impacto maior do que o de agora. Afinal, a pontaria está sendo feita também em 2026.

Munição
As carabinas novas, muito mais modernas do que as usadas atualmente, são de fabricação nacional, mas produzidas com tecnologia importada. O dinheiro empregado na compra se inclui em R$ 13.006.182,88 investidos pelo Governo do Ceará desde 2023 para reforçar o arsenal local. O design das armas permite que seja manipuladas por destros e canhotos com a mesma eficiência.

Raio negro
O CPRaio já está completando 21 anos de atuação na Polícia Militar do Ceará. Uma das marcas do grupamento é o uso de motocicletas potentes para rondas intensivas e ostensivas. Outro são os uniformes que os PMs que o compõem vestem, de cor preta.

Dando trabalho


Parte da dita “grande” Imprensa sudestina vem, desde a semana passada, se requebrando para cimentar a ideia de que o 1,4% de aumento do PIB nacional não foi lá essas coisas todas, que não teve tanta influência de ações do governo federal. Está, tipo assim, tratando com desdém um feito que põe o Brasil no topo do ranking mundial do crescimento econômico deste ano.

Papo torto
A versão aplicada com mais frequência é a de que “foi o agro” o responsável pela avanço do Produto Interno Bruto – que é a soma de tudo o que o País produz. Mas é conversa mole. Afinal, há décadas que o agronegócio se destaca nas exportações brasileiras, sendo o maior produtor nacional de commodities. Ou seja, o setor fez o que faz há mais de 60 anos.

Mais uma
Quer outra que mostra o quanto o estado tem importância? Pois saiba que só o BNB investiu R$ 736 milhões em armazenagem rural nos últimos cinco anos. Ignorar que o poder público protagoniza qualidade é, além de uma opção ideologicamente limitada e pouco inteligente, uma notícia que não se sustenta em pé. O que o agro nordestino faria sem o BNB?

Coisa de mestre

Para quem é bom de contas, seguem números interessantes: 1.050 bolsas de estudo de mestrado e doutorado serão disponibilizadas pela Prefeitura de Fortaleza a profissionais de Educação do município; três universidades, todas públicas – UFC, IFCE e Uece -, são parceiras da iniciativa; R$ 38 milhões serão empregados na ação.

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