A cultura e o poder do café são temas de livro de autor cearense

O escritor Francisco Ésio de Souza lança hoje no Instituto do Ceará, em Fortaleza (Rua Barão do Rio Branco, 1594 – Centro), às 15h, o livro “O Domínio do Café no Brasil e Seus Pioneiros: Capitão-Mor Francisco de Melo Palheta (1727) e José de Xerez de Furna Uchôa (1747)”. É a sétima obra do autor.

“Ao descobrir que tivera um ancestral, em quinto grau de parentesco, o capitão-mor José de Xerez de Furna Uchôa, como mentor e introdutor do café no Ceará, induziu-me a vasculhar sua vida de empreendedor”, revela Ésio.

O livro “O Domínio do Café no Brasil e seus Pioneiros”, segundo o autor, “tem a pretensão de mostrar um pouco da história do café no Brasil que mescla pioneirismo, desafios, coragem e, sobretudo, a aposta de dois homens em uma planta que viria a se tornar um ícone de “finesse” e sofisticação”.

Em 352 páginas, o livro aborda desde a origem espacial do café, a trajetória do capitão-mor do Grão Pará, Francisco de Melo Palheta, e do Capitão-Mor da Vila Real de Sobral, José de Xerez Furna Uchôa, passando por aspectos cruciais do desenvolvimento da cafeicultura e da migração do café, até os paradigmas da magia do cultivo e consumo do café no mundo, abordando uma nova concepção sobre os valores do café nos tempos atuais.

Sobre o Autor

Ésio de Souza é engenheiro agrônomo, técnico em desenvolvimento econômico e social pela Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL) e escritor.

Autor das seguintes obras literárias: O Poder das Amarras; No Rastro do Boi; A Fagulha da Abolição; Vozes sem Eco; O Nordeste Brasileiro; Capitão-Mor José de Xerez de Furna Uchôa; e O Domínio do Café no Brasil e seus Pioneiros.

Francisco Ésio de Souza atualmente exerce a função de 1º vice-presidente do Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico e Antropológico).

Instituto do Ceará

O Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico e Antropológico) foi fundado em 4 de março de 1887, tendo por finalidade o estudo e a difusão da História, da Geografia, da Antropologia e ciências correlatas, especialmente no que se refere ao Ceará.

Sediado no Palacete Jeremias Arruda, na Rua Barão do Rio Branco, 1594, no centro de Fortaleza, o Instituto do Ceará é a mais antiga instituição cultural do nosso estado e uma das mais antigas do Brasil, sendo reconhecido de utilidade pública por lei municipal, estadual e por decreto federal. O Instituto do Ceará é aberto ao público e oferece visitas orientadas mediante agendamento. Sua sede conta com três auditórios, biblioteca, hemeroteca, setor de audiovisual, laboratório de restauro e conservação, além de um museu. 

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