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A luz que guia o meu dia não te guia não (ou “Alcides Fernandes, uma nulidade, a morte galopante”)

Por Roberto Maciel, jornalista:

Matutei muito pouco para definir o título deste artigo – também, pudera, tenho ouvido Ângela Rô Rô meio obsessivamente nos últimos dias, depois da partida dela, reencontrando na arte que ela fez coisas muito bacanas. Ângela está muito viva, deixou muita vida – gente assim não morre nem que orem para que morra.

Foi um título que veio quase instantaneamente. Ainda assim, fiquei meio inibido de pegar emprestado o texto da genial e apaixonada Ângela Rô Rô. Era que eu vinha pretendendo escrever sobre uma figura sombria, de inteligência aparentemente rala e rasa, destilador de ódio e nada próximo de gestos humanos e ensinamentos divinos. Ângela não merecia ser citada nesse tipo de manifestação e reconheço o meu deslize – perdão, Ângela, mas foi o jeito.

Eu estava pensando em escrever sobre um pseudo-deputado que se intitula “pastor”, sujeito que atende pelo nome de Alcides Fernandes. É do PL, claro, um bolsonarista odiento de quem, por óbvio, não se pode esperar nada.

Palavras do dito-cujo:

“Cheguei uma vez na igreja, aí os irmãos chegaram para mim e falaram: ‘Pastor Alcides, nós estamos aqui em uma campanha de oração para Deus matar o Lula’. Eu disse: ‘Não funciona, já orei foi muito. Não dá certo'”.

Alcides querer matar Lula não surpreende. É esse o estilo e é essa a vontade de qualquer desequilibrado, de qualquer bolsonarista.

Foi falando em morte que o dono dele, Jair Bolsonaro, ameaçou “metralhar a petelhada do Acre”. E saudou um psicopata fardado e sádico, Brilhante Ustra, ao votar no impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT). E ameaçou estuprar uma então colega deputada. E disse que Lula iria “apodrecer na cadeia”. E  patrocinou a morte de mais de 700 mil brasileiros de covid-19. E apoiou um plano, denominado “Punhal Verde-Amarelo”, que visava a matar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.

Foi homenageando a morte violenta e a covardia que a cria dele, André “Caneco” Fernandes, soltou um fedido “dane-se!” para o crime de feminicídio. Se o filho age assim, imagine o pai…

Alcides Fernandes é uma nulidade parlamentar e política. Não representa nada, a não ser um personagem capaz de causar repulsa pelas opiniões que tem. Mal apresenta projetos, mal organiza palavras quando se pronuncia no plenário. É a mais pura indigência intelectual. É só um ser galopante que cultua o ódio e a covardia.

 

Espero votar em você para senador', diz Ciro Gomes a pai de André Fernandes, pré-candidato do PL - PontoPoder - Diário do Nordeste

Apesar disso, ou por causa disso, Ciro Gomes o deseja como candidato ao Senado em 2026.

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Que bom que Deus, a quem Alcides pede que mate os outros, despreza tudo o que parte dele.

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