Por Roberto Maciel, editor do portal InvestNE:
A cena abjeta permanece bem nítida na memória das filhas e do filho de Rubens Paiva e Eunice Paiva. Deixo para Vera, filha do casal, contar a vocês:
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Bolsonaro nunca teve o charme de alguns ou a intensidade de outros personagens de Nélson Rodrigues, mas é um espelho do caráter de um deles: Palhares, o canalha. Daí para Jair, o canalha não há diferença que valha o nome.
Essa marca do caráter dele (ou da falta de caráter dele) não se manifestou apenas no ataque covarde contra o busto de Rubens Paiva, representante social trucidado pela ditadura que Bolsonaro tanto exalta, e a família do parlamentar.
Está exposta também pela postura calhorda de usar e manipular a família de um caminhoneiro golpista processado por conta do atentado contra a Democracia no dia 8 de janeiro de 2023. Ezequiel Ferreira Luís, dono de armas e foragido da Justiça, arrancou a tornozeleira eletrônica que o monitorava e deu no pé com medo de ser enjaulado.
Agora, a esposa dele ostenta os filhos, diz serem todos coitados e, em uníssono com cretinos que apoiaram o golpe e apoiam a impunidade, alega estarem sob a chaga do autoritarismo.
Veja o que Jair, o canalha que cuspiu na imagem e na memória de Rubens Paiva, diz sobre o bandido Ezequiel:
Pois é: agora se esconde atrás da família do criminoso foragido. Usa crianças como escudos humanos.
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Jair, o canalha, diz ter piedade de “órfãos de pai vivo”. Mas foi impiedoso ao ponto de dar uma cusparada na família de um pai assassinado pelos militares.