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Kátia Freitas abre sábado (4.10), no Museu da Fotografia, comemorações dos 30 anos de “K”, no programa Imagens Sonoras; entrada franca

Do blog Nossa Música, do jornalista e agitador cultural Dalwton Moura:

Fortaleza será palco de diversas atividades em comemoração aos 30 anos do disco “K”, o primeiro álbum de Kátia Freitas, cantora, compositora, diretora artística, diretora musical, arranjadora e produtora cultural. Katia alcançou repercussão nacional nas décadas de 90, 2000 e 2010. E, hoje, referência para diferentes gerações. 

A primeira das ações a serem realizadas será no sábado, 4.10, às 15h, no Museu da Fotografia, na Rua Frederico Borges, 545, Varjota. A artista participará do programa Imagens Sonoras, que mensalmente destaca um disco histórico da música brasileira, promovendo debate, a partir da capa do disco, sobre fotografia, estética, música, contexto social e político da obra, além de bastidores e curiosidades. A atividade tem entrada franca, respeitando a capacidade máxima do espaço escolhido, no interior do museu.

Gal Costa, Caetano Veloso, Rita Lee, Secos & Molhados, Nação Zumbi, Maria Bethânia, Elza Soares são artistas que já tiveram discos abordados no programa. “O projeto promove geralmente uma roda de conversa, contando com um convidado ou convidada para falar sobre o disco e os aspectos visuais. Nesta edição especialíssima com Kátia Freitas, é a primeira vez que teremos a própria artista, autora do disco, participando conosco”, destaca Régis Amora, produtor cultural, artista visual, responsável pela mediação das rodas de conversa do programa Imagens Sonoras.

“É uma imensa honra receber Kátia Freitas nessa atividade que vai abrir a celebração dos 30 anos do disco ‘K’, com muitas surpresas que vêm por aí. Outro diferencial é que teremos, além da roda de conversa, a apresentação de algumas canções ao vivo, com Kátia e o músico Eduardo Lopes. Uma grande oportunidade para ouvirmos ao vivo algumas músicas do disco e termos um reencontro do público com essa artista tão especial”, acrescenta. “Além da música, as pessoas também poderão fazer perguntas. E teremos o disco, para ser manuseado pelo público, para conversarmos sobre a capa, o encarte, a estética, em clima bem informal, espontâneo”. 

“K: 30 Anos”: muitas novidades em breve

A celebração pelos 30 anos do primeiro disco de Kátia Freitas, e por sua trajetória artística como um todo, também inclui a participação da artista no projeto “Poesia em Cartaz”, idealizado e promovido pelo publicitário Paulo Fraga, levando a 80 outdoors em Fortaleza poemas de autores cearenses, incluindo poetas e compositores. A música “Palavra”, do primeiro disco de Kátia, terá alguns de seus versos destacados na peça, somando-se a esse movimento coletivo em prol de mais visibilidade aos autores cearenses, para o público da capital, ocupando a paisagem urbana de forma diferenciada e surpreendente, com muitas leituras possíveis.

E o público ansioso pelo retorno da artista aos palcos tem motivos para expectativa e alegria. Em breve, serão anunciados data e local do show que marcará o retorno de Kátia Freitas aos palcos, com um espetáculo próprio. Um marco na carreira da artista e na cena musical do Ceará, após as apresentações mais recentes realizadas no Festival Jazz & Blues em Guaramiranga, em 2019, no Festival Música na Ibiapaba e no Cineteatro São Luiz, em 2018, além da participação da cantora e compositora em diversos shows do projeto Futuro e Memória – Música do Ceará (ao lado de Rodger Rogério, Téti, Davi Duarte, Edmar Gonçalves, Calé Alencar, Gilmar Nunes, Rogério Franco e Dalwton Moura) entre 2018 e 2020. E das recentes participações no show de Fernando Catatau no Festival Bora (em julho deste ano, na Praia de Iracema) e no Festival Música na Ibiapaba, em Viçosa do Ceará, no mesmo mês, como professora em oficinas para jovens músicos e em apresentação informal juntamente com os colegas mestres.

Outras ações voltadas para a memória e a difusão da obra de Kátia Freitas e do contexto da artista nas diversas fases de sua carreira, a partir do tema “30 anos do disco ‘K'”, serão realizadas em diálogo com a apresentação musical. Além da apresentação de canções inéditas.    

Mais sobre Kátia Freitas

Referência da música do Ceará para o Brasil, Kátia Freitas obteve críticas extremamente elogiosas e grande repercussão para seus dois discos: “K”, de 1995, e “Próximo”, de 2002, tornando-se um dos nomes mais destacados da efervescente produção musical brasileira dos anos 90 e 2000, sempre chamando atenção pela excelência e pelo esmero em cada detalhe de sua carreira, seus shows, álbuns, ações de comunicação, sua trajetória como um todo. A artista emplacou dois clipes na MTV (um marco nas décadas de 90 e 2000), na TVC e na TV União, teve canções tocando em emissoras de rádio de Fortaleza (onde até hoje são veiculadas constantemente), Rio de Janeiro, São Paulo e outras praças, e participou de discos especiais como “A Gema do Novo”. Fez shows para plateias lotadas, em espaços públicos e privados, incluindo a apresentação, nos anos 90, na Barraca Biruta, para 6 mil pessoas, ocasião histórica e inédita para a cena independente cearense. Apresentou-se em Lisboa e Berlim, viajou em turnê pelo Brasil, por meio do Projeto Pixinguinha (Funarte) e foi indicada ao Prêmio Visa – Edição Vocal.

Seu trabalho foi destacado em matérias em inúmeros veículos de imprensa em todo o Brasil, com destaque para publicações nacionais como a revista Carta Capital. Kátia Freitas também se destacou na produção cultural, como coordenadora de produção da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, sendo responsável pela coordenação de cerca de 120 concertos e pela direção de produção do álbum de comemoração dos 25 anos da orquestra.

Em seus dois discos – “K” e “Próximo” -, Kátia Freitas e o guitarrista, compositor e produtor musical Cristiano Pinho assinaram a produção e a direção musical, registrando composições dela. Kátia também gravou obras de autores como Cazuza, Renato Russo, Freddie Mercury, Fausto Nilo, Zeca Baleiro, Davi Duarte e do ex-beatle George Harrison, em versão do cearense Felipe Cordeiro. Também esteve em projetos de outros autores, discos especiais e coletivos, com canções como “Estroboscópica”, de Kátia, Cristiano Pinho e Flávio Paiva; “Alguém me disse”, de Evaldo Gouveia e Jair Amorim, no disco coletivo dedicado a Evaldo e produzido no Ceará; e “Mais que sonhar”, de Dalwton Moura, no álbum “Futuro e Memória – Música do Ceará”, de 2018, canção também veiculada no rádio até a atualidade. Ricardo Augusto e Felipe Cordeiro, compositores cearenses, também contaram com Kátia Freitas como convidada. No álbum de Felipe Cordeiro, “Outra Esquina”, Kátia Freitas divide a faixa “Flor de Maio” (Jabuti Fonteles / Felipe Cordeiro) com o cantor e compositor Beto Guedes, integrante do Clube da Esquina.

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