Artigo do jornalista Roberto Maciel, editor do portal InvestNordeste:
Eram um bando de idiotas os que invadiram as sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, em Brasília, há dois anos. Quebraram tudo, fizeram cocô nas salas, estragaram o patrimônio público, mas muitos foram identificados e estão pagando (e outros ainda vão pagar) na Justiça a imbecil submissão às vontades de Jair Bolsonaro e cúmplices.
E os terroristas de 8 de janeiro de 2025? Aqueles que espalharam a mentira de que o Governo Federal iria taxar e monitorar os pagamentos de valores baixos feitos em cartões de crédito ou por meio do pix? Esses vão pagar?
Repare no que disse o deputado Nikolas Ferreira, serviçal do bolsonarismo dotado de espantosa capacidade de mentir e inestimável submissão à extrema-direita:
E veja agora o que falou o senador Flávio Bolsonaro, larápio que enriqueceu à custa do desvios de dinheiro público nas tais “rachadinhas” que praticava na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro:
Não foram eles os únicos a mentir sobre a Receita Federal, o Governo e os impostos. Mas fizeram terrorismo, como os que emporcalharam os prédios públicos em 8.1.23. Empurraram o País para a borda de um precipício. Ameaçaram com um colapso a economia nacional e mesmo o direito de trabalhar que todo cidadão tem.
Foram muito mais bem-sucedidos do que os outros maníacos, que agora apodrecem em presídios vários.
Nikolas Ferreira e Flávio Bolsonaro são inimputáveis pelo que falam em plenário, posto que detêm mandatos de deputado federal e de senador. Mas são inimputáveis também pelas mentiras que despejam nas redes sociais?
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Não há mal que não venha para o bem, já ensina o velho ditado popular.
Além de não terem derrubado o governo Lula, Nikolas e Flávio expuseram de forma muito evidente o modo como operam e ofereceram aos adversários meios de identificar e buscar soluções para as crises que criam . É importante agora que se aplique o antídoto correto – a lei – para combater a peçonha que instilam.