Por Ricardo Alcântara, escritor e publicitário:
Muita calma nessa hora. A reação de Trump ao Brasil é um breve resmungo diante do desespero de um império em declínio sem volta.
China lidera o processo de inovação em 37 das 44 tecnologias críticas que definem o futuro. Produz 85% das baterias, 70% das vendas de carros elétricos, 80% da produção dos painéis solares, 90% da capacidade de refino de terras raras e formam 1,5 milhão de engenheiros por ano (seis vezes mais do que os EUA).
Este é o problema dos EUA: a China e, com ela, o fim (previsto) do dólar como “moeda padrão” do comércio internacional.
“Fazer a América grande de novo” significa, entre outras coisas, impor à América latina sua velha condição de quintal dos norte-americanos. E, nesse quintal, o Brasil era o galinheiro.