Artigo do jornalista Roberto Maciel, editor do portal InvestNE:
Tem-se falado muito num grupamento do Exército brasileiro que se chamaria “Kids Pretos” – uma exótica mistura de inglês e português que resultaria em algo como “crianças black”.
Mas isso não é motivo para risadas.
O “Kids” seria um tipo de tropa de elite, treinada para conspirar e enfraquecer os poderes, mas incrivelmente atrapalhada, incompetente e inclinada a trair a Nação e os juramentos militares. Uma turma que tornou a vida a caserna uma pastelão tragicômico, tão ridículo quanto deplorável. Gente como um certo Eduardo Pazuello, um tal de Augusto Heleno (ambos na foto acima) e um sujeito identificado como Braga Neto, ex-ministros de Estado, estaria nesse grupo.
Para que existem, sem que se escondam, os tais “kids”?
Apesar de patética, a composição causou enorme estrago ao País. Seria um ajuntamento na Arma que, à revelia do comando, se tornou cúmplice do crime gravíssimo de golpe de estado cometido em 8 de janeiro de 2023, aliando-se ao deletério Jair Bolsonaro – contumaz inimigo da Democracia e reincidente em delitos diversos. Enxertaram-se, rastejantes, nesse crime organizado com desfaçatez, cinismo e traição. E remunerados pelo contribuinte.
Os danos causados pelos tais “kids” (que são idosos e não têm nada de garotos) são tão graves que não há, entre os mais destacados analistas políticos e comentadores das Forças Armadas, quem se atreva a estimar quando o País vai se recuperar da trama da qual foram coadjuvantes e das sequelas impostas.
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Frente a isso, torna-se urgente não apenas encarcerar esses deformados todos, mas também encerrar de uma vez por todas a existência do grupo que se faz conhecido como “Kids Pretos” – uma denominação tão idiota quanto infantilóide.
Essa não é, pela natureza gerencial, tarefa que caiba ao Poder Executivo, ao Poder Judiciário ou ao Ministério Público. É, sim, obrigação do próprio Exército.
Não somente por punição, mas para sanear e higienizar a Força.