Cerca de 64% das empresas brasileiras estão expostas a fraudes e ataques digitais com frequência. Os dados são revelados na segunda edição do Barômetro de Segurança Digital. O estudo foi publicado pela Mastercard em parceria com o Datafolha, divulgado em um relatório atual sobre segurança do mercado de internet.
O levantamento sugere que ataques e fraudes digitais aumentaram 7% na comparação com a primeira edição do Barômetro, lançada em 2021. De forma geral, a investigação mostra que as empresas reconhecem a importância da segurança cibernética, mas não aprofundam as políticas de segurança e o treinamento dos funcionários.
Já na América Latina, a Appgate administrou 77% mais incidentes globalmente, sendo a América Latina a região mais impactada, com um aumento de 60% nos ataques em relação a 2022. Os dados vêm do relatório anual Fraud Beat Report, que coleta dados do setor e detalha aspectos críticos da segurança cibernética que afetam empresas e consumidores em todo o mundo.
A DigiCert é a fornecedora líder mundial de soluções escaláveis de TLS/SSL, PKI para identidade e criptografia. O mundo digital continua a crescer e mudar, inovar soluções no espaço de segurança cibernética se torna mais importante para provedores de confiança digital e as pessoas que contam com eles para permanecerem conectadas com segurança.
Tecnologias poderosas como computação quântica e inteligência artificial (IA) têm o potencial de impulsionar o mundo conectado para a frente — mas nas mãos erradas, seus perigos são inegáveis. É por isso que áreas de inovação como aprendizado de máquina e IA, criptografia pós-quântica e segurança de IoT são áreas-chave de foco.
Nesse contexto, a DigiCert pretende registrar 20 patentes este ano. Algumas delas:
- Transações digitais e comunicações seguras
As inovações de patente na categoria Trust concentram-se em fortalecer a confiança digital, a espinha dorsal da segurança no mundo conectado. Imagine um sistema de ponta que integra métodos de criptografia de primeira linha e algoritmos de aprendizado de máquina (ML), autenticando e protegendo transações e comunicações digitais de forma confiável para garantir sua integridade e privacidade. Sua característica distintiva é a criação de um mecanismo de manutenção de registros seguro e à prova de violação para transações digitais, apoiado por algoritmos inteligentes que aprimoram continuamente a segurança e a eficácia do sistema na detecção de fraudes.
“Uma patente na categoria Certificate normalmente se concentra no desenvolvimento e no avanço de sistemas PKI. O objetivo principal neste campo é abordar os desafios relacionados aos processos de emissão, incluindo gerenciamento de fluxo de trabalho, casos de uso específicos e as complexidades inerentes aos sistemas complexos associados à PKI”, disse Dean Coclin – Diretor Sênior, Especialista em Confiança Digital na DigiCert.
O futuro com a IoT
Uma patente nesta categoria normalmente se concentra no desenvolvimento e refinamento de sistemas de Internet das Coisas (IoT), com foco especial no reforço de aspectos de segurança. Esta área tem como alvo os desafios associados à implantação e integração seguras, centrando-se na melhoria de fluxos de trabalho, adaptação a vários cenários de aplicação e navegação das redes IoT complexas. Um objetivo fundamental da inovação nesta categoria é garantir que protocolos de segurança robustos sejam incorporados à estrutura da tecnologia IoT para proteger contra ameaças digitais em evolução.
Protegendo conteúdo digital
Patentes no domínio Conteúdo enfatizam medidas de segurança que promovem a confiança no conteúdo. “Isso inclui desenvolver métodos para verificação segura de conteúdo, otimizar fluxos de trabalho para validação de conteúdo e gerenciar as complexidades inerentes a diversos ecossistemas de conteúdo. A implementação de protocolos de segurança robustos e técnicas de verificação de confiança é crucial para garantir a autenticidade e a integridade do conteúdo digital em várias plataformas e aplicativos”, diz Dean Coclin.
Fortalecendo e simplificando a criptografia de dados
No setor Criptografia, as patentes se concentram na progressão das tecnologias de criptografia, com ênfase específica no aprimoramento dos recursos de segurança. O principal objetivo é enfrentar os desafios relacionados ao desenvolvimento e implementação de métodos avançados de criptografia. Isso inclui projetar algoritmos robustos para criptografia segura de dados, simplificar processos para implantar criptografia em vários sistemas e abordar as complexidades associadas à proteção de informações confidenciais em diversos ambientes tecnológicos. Uma parte integrante desse esforço é garantir que a tecnologia de criptografia seja resiliente contra ameaças de segurança emergentes para manter a confidencialidade e a integridade dos dados em um mundo cada vez mais digital.
Aprimorando a automação de inteligência
“Uma patente nesta área é dedicada a avanços em aprendizado de máquina e IA, com foco em aprimorar recursos e aplicações. O objetivo principal é enfrentar os desafios envolvidos no desenvolvimento e refinamento de algoritmos avançados de aprendizado de máquina e IA. Isso inclui criar modelos preditivos mais eficientes e precisos, otimizar fluxos de trabalho de processamento de dados e lidar com as complexidades presentes em diversos sistemas orientados por IA”, conclui Dean. Uma parte significativa deste trabalho envolve garantir que essas tecnologias possam se adaptar e responder efetivamente a cenários do mundo real, melhorando os processos de tomada de decisão e a automação de inteligência em vários setores.
Desenvolvendo soluções criptográficas robustas e adaptáveis em quantum
Uma patente neste campo se concentra no avanço da criptografia pós-quântica (PQC) e da segurança quântica para enfrentar os desafios associados ao desenvolvimento de sistemas criptográficos que sejam seguros contra ameaças de computação quântica. Isso inclui projetar e implementar algoritmos criptográficos que possam suportar potenciais ataques de computadores quânticos, otimizar sistemas para a integração de métodos criptográficos pós-quânticos e gerenciar as complexidades inerentes à proteção de dados em um futuro de computação quântica. Um aspecto essencial desse esforço é garantir que essas soluções criptográficas sejam robustas e adaptáveis para manter altos níveis de segurança e integridade de dados diante das tecnologias quânticas em rápida evolução.
“Como a inovação é crítica para a confiança digital, a DigiCert continua comprometida em avançar o estado da arte no AF25 com metas ambiciosas para o registro de muitas novas patentes, com categorias totalmente novas promovendo o impacto das inovações da DigiCert no espaço de segurança cibernética”, conclui Dean Coclin.