Em março, segundo dados do Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, o varejo físico brasileiro voltou a reagir e teve alta de 0,4%, após queda de 0,5% registrada no mês passado. “Datas comemorativas que incentivam o consumo, como a Páscoa em março, naturalmente costumam impulsionar os resultados do comércio. Na semana que antecedeu a data festiva, por exemplo, o comércio registrou crescimento de 2,9% em relação ao mesmo período de 2023. Além disso, o resultado de março indica que as medidas econômicas de diminuição da taxa básica de juros, da inflação e do desemprego têm ajudado os consumidores a estarem menos receosos para gastar, consequentemente injetando mais recursos no varejo físico brasileiro”, avalia o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi Setores de Supermercados/Alimentos e bebidas puxam a alta de março A análise por setor revelou o maior percentual para o segmento de “Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas” (0,7%) e Rabi explica que esse crescimento, provavelmente, foi devido a Páscoa. “Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática” também teve destaque (0,5%). Confira todos os segmentos no gráfico abaixo: Variação anual também mostrou aumento No comparativo entre março deste ano e o mesmo mês de 2023, o crescimento da atividade física do comércio foi de 4,0%. Nesse cenário, foi o setor de “Combustíveis e Lubrificantes”, que teve a maior expansão (7,5%), seguido por “Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios” (6,0%). Metodologia O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio é construído, exclusivamente, pelo volume de consultas mensais realizadas por cerca de 6.000 estabelecimentos comerciais à base de dados da Serasa Experian. As consultas são tratadas estatisticamente pelo método das médias aparadas, com corte de 20% nas extremidades superiores e inferiores das taxas mensais de crescimento, relativas a cada estabelecimento comercial dentro de cada um dos seis segmentos varejistas pesquisados. Para a formação da série agregada do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, as taxas de crescimento resultantes de cada segmento varejista são ponderadas pelo peso relativo de cada um deles na Pesquisa Mensal de Comércio – Varejo Ampliado, do IBGE, respeitando-se as suas revisões metodológicas.
Dia Mundial do Livro: quatro livros para começar e manter uma vida financeira saudável
Apesar de muito discutida, são poucas as pessoas que conseguem organizar a vida financeira de forma que se mantenha equilibrada. Só em fevereiro deste ano, mais de 65 milhões de brasileiros estavam negativados, segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Acredita-se que o aumento dos juros e a instabilidade econômica como um todo tenham contribuído para a inadimplência da população. Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal 100% online, acredita que ainda falta consciência sobre os gastos, e sobretudo, um aprendizado aprofundado de como lidar com as finanças. “Entender o universo financeiro realmente não é uma tarefa fácil, mas existem diversas formas de aprender sobre o assunto e pôr em prática hábitos saudáveis sem ter medo de ficar sem dinheiro ou acumular dívidas. Acompanhar tutoriais ou ler livros, por exemplo, podem ser o primeiro passo para se educar e aprender a equilibrar as contas”, explica. Por isso, em comemoração ao Dia Mundial do Livro, celebrado dia 23 de abril, a executiva aponta quatro edições para brasileiros lerem e iniciarem uma vida financeira saudável. Confira: “Como Organizar sua Vida Financeira”, de Gustavo Cerbasi Planejamento é um dos primeiros passos para ter uma saúde financeira e esse é o ponto central do livro de Gustavo Cerbasi. O autor aborda os temas-chave e ajuda o leitor a realizar um diagnóstico da sua situação atual e a aprender a analisar seu orçamento doméstico, identificando os pontos que podem ser aperfeiçoados. “Educação Financeira ao Alcance de Todos”, de José Pio Martins Neste livro, o autor se dedica a ensinar como resolver as principais questões do dia a dia envolvendo dinheiro. Com linguagem clara e agradável, Martins explica de forma democrática termos e temas complexos, como geração de renda, passivo circulante ou patrimônio líquido. “Saiba mais para gastar menos: Aprenda a desenvolver sua inteligência financeira”, de Elaine Toledo “Você ganha pouco ou está gastando demais?” é a pergunta respondida por Elaine Toledo em seu livro. A partir de uma escrita clara e explicativa, a autora apresenta uma ferramenta que ajudará o leitor a melhorar o balanço das contas e a “sair do buraco” por meio de exemplos práticos que abordam a poupança e a sustentabilidade financeira. “A psicologia financeira: lições atemporais sobre fortuna, ganância e felicidade”, de Morgan Housel A autora apresenta casos de sucessos e fracassos de investidores que demonstram a importância do fator mental na condução das finanças. Ela ensina formas de administrar e fazer o dinheiro render, e aponta a percepção de que cuidar da vida financeira não se trata apenas de métodos matemáticos, mas sim da convivência com a família e reuniões com os colegas de trabalho.
Feirão de Viagens da Abav em Fortaleza se propõe a aquecer mercado turístico
A Associação Brasileira de Agências de Viagens realiza de sexta-feira (26) a domingo (28.4), no Iguatemi Bosque, em Fortaleza, a 3ª edição do Mega Feirão de Viagens. O evento reunirá mais de 20 agências de viagens, além de operadores e fornecedores de turismo que ofertarão mais de 50 destinos e produtos, nacionais e internacionais, com até 50% de desconto e com possibilidade de viagem até dezembro de 2024. A feira conta com equipe de consultores e agentes e os clientes contarão com espaço destinado aos fornecedores e parceiros, que explicarão os produtos e serviços com detalhes. Com o objetivo de fortalecer o setor de turismo, nacional e local, um dos diferenciais nesta edição será a oferta de produtos do Ceará, convidando o cearense a conhecer os atrativos e destinos do estado. “Sabemos que o cenário da indústria de viagens é dinâmico e vem se tornando mais competitivo a cada dia. O setor é vulnerável às flutuações econômicas, enfrenta o desafio de se destacar em um ambiente virtual altamente disputado, consumidores reavaliam suas prioridades em momentos de instabilidade, dentre outros, entretanto, a capacidade de adaptação, inovação e resiliência são fundamentais para enfrentar esses obstáculos e continuar proporcionando experiências inesquecíveis aos clientes”, destaca Márcia Pinheiro, presidente da ABAV-CE. A ABAV-CE reúne mais de 60 associados no estado e a expectativa da 3ª edição do Mega Feirão de Viagens é receber cerca de 300 mil pessoas e negociar mais de 7 milhões em viagens e serviços. As agências de viagens são responsáveis por mais de 80% das vendas do ativo turístico nacional. O evento também será realizado em Juazeiro do Norte, nos dias 3, 4 e 5 de maio. Além da participação das agências e operadores de turismo, o Feirão também terá a participação do Sebrae, Fecomércio, Beach Park, Secretarias de Turismo do Governo do Estado e prefeituras do Ceará. SERVIÇO: 3º Mega Feirão de Viagem ABAV – CE Dias 26, 27 e 28 de abril de 2024 Shopping Iguatemi Bosque Mais Informações: www.abavceara.com.br
Hospital Regional Vale do Jaguaribe faz a segunda captação múltipla de órgãos de 2024
Os órgãos foram transportados pelo helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) Foi feita nesta semana a segunda captação múltipla de órgãos do ano no Hospital Regional Vale do Jaguaribe (HRVJ), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) em Limoeiro do Norte. Foram captados dois rins e um fígado, que foram levados para serem implantados em receptor na capital cearense. Uma equipe de nove profissionais participou do procedimento. O helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas, da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, fez o transporte dos órgãos até Fortaleza. A captação foi articulada pela Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante. Participaram os cirurgiões Airton Lopes e Bráulio Filgueira, alem do enfermeiro Deivis Rogério Mirkai, que fazem parte do Central Estadual de Transplantes. A equipe do HRVJ foi composta pelo médico anestesista Airton Lavor; enfermeiras Lizandra Torres e Suyanne Larisse Vieira; pela instrumentadora Micislene Claudia e pela circulante Daiane Barbosa. A enfermeira intensivista Andresa Rodrigues, representou a CIHDOTT. Também esteve presente a enfermeira residente multiprofissional em terapia intensiva, Nagila Ingá. Andressa Rodrigues enfatiza que o Brasil tem o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, e que na maioria das vezes, o transplante de órgãos pode ser a única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para as pessoas que precisam da doação. “O processo de morte é doloroso, principalmente para familiares de pacientes com morte cerebral. É importante ser realizado um acolhimento, orientação e apoio a esses familiares nesse momento tão difícil”, explica. Como se tornar doador de órgãos Para doar órgãos, basta que a pessoa deixe a família ciente do seu desejo. Caso algo aconteça e essa pessoa chegue a sofrer uma morte encefálica, a família é quem vai autorizar a doação. Os órgãos que podem ser transplantados no Ceará são: rim, fígado, córneas, pâncreas, coração e pulmão. Um único doador pode salvar até seis vidas. Em 2024, o Ceará já realizou 545 transplantes de órgãos e tecidos. Já em 2023, foram ao todo 1.712 procedimentos.
Com maior rota do mundo dedicada a drones logísticos, Salvador discute fomento ao setor
Desde fevereiro de 2023, com o início das operações comerciais da Speedbird Aero na capital baiana, Salvador já soma mais de 5.000 quilômetros sobrevoados por drones em sua costa. Todos os dias, aeronaves não tripuladas decolam do droneporto do Mercado do Peixe, no Rio Vermelho, transportando amostras de pacientes de quatro laboratórios e um hospital da região. O drone faz o primeiro pouso no Jardim dos Namorados, onde recebe novas amostras, e parte para seu ponto final, a praia de Jaguaribe, onde os materiais seguem por terra até a cidade de Lauro de Freitas. Além disso, a conexão com a ilha de Itaparica também acontece diariamente, com travessias de aproximadamente 10km por drones. No total, em menos de um ano de operação, já foram transportados em Salvador mais de 3 mil kg de carga, com quase 2 mil voos realizados, gerando impactos não somente na qualidade e agilidade dos serviços, como – principalmente – na redução do número de automóveis nas redes de transporte terrestre e diminuição da emissão de gases de efeito estufa na cidade. A vocação de Salvador para a logística com drones tem relação direta com a geografia da cidade, somada às limitações atuais da ANAC – Agência Brasileira de Aviação Civil quanto ao sobrevoo de áreas urbanas e cidadãos não anuentes. Com uma costa de mais de 300 km, é possível operar entregas de leste a oeste da cidade, com a aeronave contornando o território (como ilustrado abaixo), em pleno cumprimento à regulação atual da ANAC, além da conexão das ilhas com o continente. Entregas que levariam, tradicionalmente, entre uma e duas horas, são convertidas em cerca de 10 minutos, “desafogando” os sistemas de transporte e contribuindo à redução da pegada de carbono da cidade. O cenário aquecido do setor, além dos impactos positivos da solução à cadeia logística, à mobilidade urbana e ao meio ambiente, impulsionaram a Prefeitura de Salvador, por intermédio da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia, a propor um conjunto de iniciativas e medidas para fomentar o uso sustentável, seguro e inovador de drones no Município. Pela primeira vez no Brasil, áreas de pouso e decolagem de drones (os “droneportos”) serão integradas ao planejamento urbanístico e de mobilidade urbana da cidade, com apoio do poder público municipal à instalação de infraestruturas de apoio aos entregadores e aos operadores, energia, conectividade, assim como a garantia de isolamento da área (pelo menos 30 metros de cidadãos não anuentes, conforme a regulação da ANAC). De acordo com estudos desenvolvidos pela Prefeitura e diálogo com o setor, questões urbanísticas estão entre os principais entraves à homologação de voos e rotas de drones nas cidades brasileiras, sendo sempre necessário o apoio das autoridades locais – especialmente de mobilidade, segurança e urbanismo – para assegurar o cumprimento dos requisitos regulatórios. Para centralizar a interlocução com os agentes operadores e garantir agilidade, é proposta a criação de um novo comitê de governança para aeronaves não tripuladas, integrado por diversas secretarias municipais – e órgãos de outras esferas – responsáveis por temas que interferem diretamente na operação de drones na cidade. Além de centralizar a interação com o ecossistema, o comitê será responsável por apoiar os operadores na coordenação e redução de interferências e conflitos das áreas de voo, mantendo cadastro atualizado de helipontos, aeródromos, entre outros atores. Além dos usos logísticos dos drones, Salvador busca fomentar diversas outras utilidades que possam se beneficiar das soluções por aeronaves não tripuladas, como filmagens aéreas, segurança patrimonial, inspeção de prédios, shows (como o realizado no último carnaval) e outros muitos usos que ainda serão descobertos no futuro. Também estão no foco as chamadas “missões de interesse público” com apoio de drones, especialmente para monitoramento de espaços públicos e grandes eventos (como o carnaval), Defesa Civil, combate a incêndios, missões de salvamento e afogamentos, levantamentos de dados georreferenciados para os órgãos públicos municipais, apoio em mobilidade urbana, acompanhamento de obras públicas, monitoramento ambiental e de arborização urbana, entre outras utilidades públicas das aeronaves não tripuladas, contribuindo à eficiência do serviço público. Serão desenvolvidas, ao longo dos próximos dois anos, provas de conceito para cada um dos usos estudados pela Prefeitura, com a participação dos operadores de drones credenciados e dos servidores públicos das diversas secretarias envolvidas, no âmbito do “Sandbox Salvador” – programa da Prefeitura destinado a testes de soluções para cidades inteligentes. Os resultados das experimentações serão divulgados no portal de cidade inteligente do Município, e orientarão a atualização de políticas setoriais e a legislação municipal, conformando-a aos novos usos possíveis de aeronaves não tripuladas. Operadores credenciados que atenderem a requisitos sociais estipulados na política, como o investimento na formação e capacitação de jovens para o mercado de logística aérea e operação de drones e práticas inclusivas, poderão acessar os benefícios e incentivos fiscais previstos na Política Municipal de Inovação de Salvador (Lei Municipal nº 9.534/20), abrangendo o ISS, IPTU e outros tributos municipais. De acordo com Samuel Araújo, Secretário Municipal de Inovação e Tecnologia, além dos incentivos, a Prefeitura auxiliará os operadores de droneportos e estações por meio das infraestruturas inteligentes municipais, especialmente a infovia, rede de fibra óptica da Prefeitura com mais de 800km e que perpassa todo o território urbano, e o Observatório da Smart City, que concentrará o monitoramento das operações com drones. Além disto, o programa de sandbox (ambiente regulatório experimental) da Prefeitura será utilizado para viabilizar, em conjunto com a ANAC, testes de novas soluções e usos públicos de aeronaves não tripuladas. As ações de fomento ao ecossistema de aeronaves não tripuladas em Salvador foram modeladas pela SEMIT e secretarias parceiras, a partir de escuta e diálogo junto ao setor, operadores e autoridades regulatórias, contando ainda com a assessoria da SPIn Soluções Públicas Inteligentes e AL Drones, consultoria especializada em certificação de drones. “É um privilégio colaborar com a iniciativa da Prefeitura de Salvador. Todos os dias, nas cidades em que moramos, encontramos agentes públicos municipais, o que não acontece com servidores do governo federal, por razões óbvias. Imaginar o poder que este envolvimento local
Precatórios: Governo do RJ agiliza pagamento de obrigações
Texto da advogada Luciana Gouveia, especialista em proteção legal patrimonial e proteção legal ética e legal patrimonial: O Governo do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com o Tribunal de Justiça RJ, implementou um convênio que visa agilizar o pagamento de precatórios. Até o dia 30 de abril de 2024, está em vigor essa oportunidade para aqueles que desejam negociar seus créditos com descontos de até 40%. No entanto, é crucial estar atento aos detalhes da oferta para garantir a proteção dos direitos conquistados ao longo de muitos anos de processamento judicial. Os precatórios são requisições de pagamento expedidas pelo Poder Judiciário em favor de um credor que venceu uma ação judicial contra uma entidade governamental e tem direito a receber valores devidos por ela. Trata-se de tratamento especialíssimo conferido ao governo em detrimento dos cidadãos, até porque, podem passar mais de 10, 20, 30 anos desde o início do processo até recebimento do direito cujo pagamento, então, é feito de acordo com a ordem cronológica de apresentação, no exercício (ano) seguinte ao da sua inscrição, lembrando que o recebimento dos valores deve ser atualizado monetariamente (valor principal e juros). A boa notícia é que, para acelerar pagamento de precatórios aos credores que aceitem o deságio de até 40% a Procuradoria do Estado (PGE) já está convocando os credores do governo estadual para iniciar as negociações. Esta é uma boa chance de fechar negócio com o governo e receber o valor negociado em um prazo menor. No entanto, há alguns pontos a considerar antes de iniciar qualquer negociação tais como: • Verificar se o precatório está atualizado até a data do pagamento, já que a maioria dos casos não se encontra nesta condição. • Confirmar se o desconto de até 40% incide sobre os valores atualizados do precatório desde a sua expedição. • Esclarecer se o desconto é calculado sobre o valor líquido ou bruto do precatório. • Identificar a data base do cálculo para atualização do valor principal e dos juros. • Avaliar se há reserva de honorários contratuais ou cessão de parte do precatório, qual o percentual e se esses valores estão sendo ajustados na negociação. • Informar-se sobre outros descontos adicionais, como custas processuais, condenações, multas, entre outros, para eventual pagamento posterior. • Entender se existe a possibilidade de cobrança de mais valores do governo em um segundo precatório. • Avaliar a proximidade do pagamento do seu precatório e a média de desconto na venda em negociação. • Verificar nos documentos que serão assinados a forma, o prazo de pagamento, se não haverá qualquer outra responsabilidade de ressarcimento caso o precatório seja adiado ou cancelado. • Proteger-se de possíveis golpes devido ao alarde nas mídias sociais. A má notícia importante de destacar é que, com a divulgação desta oportunidade, muito provavelmente surgirão as mais criativas tentativas de golpes, então, os precatoristas (donos de precatórios) devem estar atentos e serem cuidadosos no caso alguém contatá-los oferecendo negociação. Infelizmente, nos dias de hoje, desconfiar é preciso, então, para quem quiser aventurar-se na negociação, é essencial estar acompanhado do advogado de confiança que gerou o precatório na Justiça ou de advogados especialistas que entendam de analisar esses precatórios. Em resumo, é decisivo reconhecer que o valor do precatório quando expedido difere do valor atualizado até o dia da negociação. Portanto, é essencial garantir que se tenha em mãos o valor atualizado, considerando tanto o principal quanto os juros, bem como os descontos aplicados ao precatório, como dívidas, honorários, multas, cessões, entre outros. Somente por meio de uma análise minuciosa e criteriosa desses elementos é possível assegurar uma negociação segura e justa, tanto com a Procuradoria-Geral do Estado quanto com potenciais compradores interessados nesse investimento.
Fortaleza recebe empresários de energia solar para evento sobre tendências do mercado
Fortaleza, capital do Ceará, será palco de um dos maiores eventos sobre o futuro do mercado de energia solar no País. Trata-se do Sunhub Summit, que irá acontecer nos dias 1 e 2 de maio, com a presença de mais 500 empresários e empreendedores do setor fotovoltaico brasileiro, sobretudo os integradores e instaladores que atuam no segmento. O evento, organizado pela Sunhub, hub de soluções e inovação para o setor solar e pertencente ao Bonö Group, conta com a parceria estratégica da multinacional WEG, fabricante de equipamentos fotovoltaicos, e vai debater as novas oportunidades e melhores práticas nas áreas de gestão de vendas, técnica e comercial. A proposta da Sunhub é impulsionar as vendas dos integradores e instaladores ao longo deste ano, por meio de um olhar prático e comprovado. Serão explorados, por exemplo, os diferentes nichos de atuação e as tendências do mercado fotovoltaico para os próximos anos. No mês de fevereiro, o Sunhub Summit aconteceu na cidade de Londrina, no Paraná, com a presença de centenas de empreendedores. Na ocasião, foram mais de 18 horas de atividades e um total de 16 palestras e expoentes do mercado que, juntos, já venderam mais de R$ 1 bilhão em projetos fotovoltaicos no País. “Queremos realizar eventos e cursos lastreados em toda a experiência da Sunhub e da Bonö Energia, maior epcista do Brasil e pertencente ao mesmo grupo empresarial, para sermos muitos mais do que uma ferramenta de CRM”, afirma Fabio Furtado, co-founder e CRO da Sunhub. De acordo com Furtado, o objetivo principal da empresa é resolver os desafios e as dificuldades enfrentadas pelos integradores, com a entrega de soluções personalizadas para cada etapa do negócio, sempre baseadas em conhecimento prático e não apenas em referências de livros ou professores que nunca tiverem experiência comprovada no setor. As inscrições para o Sunhub Summit são realizadas no http://bit.ly/4brPudQ. Sobre a Sunhub Sunhub é uma empresa focada em solucionar os principais problemas do Integrador no setor fotovoltaico. Tem como um de seus produtos o CRM Sunhub que facilita a gestão comercial das empresas do setor solar. Seu lema é Solução as a Service. Junto com a Bonö Energia e a WHS Distribuidora, forma o Bonö Group, holding de empresas norteadas pelo setor de energia solar que busca transformar negócios positivamente, por meio da adoção de uma cultura sustentável de negócios. A plataforma da Sunhub registrou recentemente uma movimentação financeira recorde, através de sua plataforma de CRM, acima de R$ 1 bilhão nos últimos 12 meses, e já tem como meta alcançar mais 340 empresas até dezembro deste ano, com uma previsão de movimentar pelo CRM cerca de R$ 2 bilhões no final de 2023. Inspirada em sua própria experiência como uma empresa estabelecida, a Sunhub busca compartilhar seu conhecimento com outros players do setor por meio de soluções tecnológicas.
Cagece substitui e padroniza hidrômetros em mais de 50 bairros de Fortaleza
Em ação do programa Águas do Ceará, a Cagece está substituindo os hidrômetros que necessitam recuperação e padronizando ligações de água em mais de 50 bairros na capital. Estes serviços são completamente gratuitos e fazem parte do projeto de setorização do abastecimento, que tem como objetivo proporcionar maior segurança hídrica por meio do controle da pressão e da vazão, evitando perdas de água. Nesta fase do projeto serão substituídos quase 73 mil hidrômetros e ainda padronização de 16.500 ligações de água. Serão selecionados para a troca os hidrômetros com maior perspectiva de recuperação. Eles serão substituídos por equipamentos novos, que possibilitam otimização da leitura do consumo e, consequentemente, do faturamento dos clientes. Além disso, moderno, o novo hidrômetro possibilita a redução de perdas de água. A mudança de equipamento é obrigatória e segue a normativa do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Já a padronização desses equipamentos consiste no deslocamento do hidrômetro para a parte de fora do imóvel, medida que possibilitará facilitar a leitura do consumo de água pelas equipes da Cagece, não sendo mais necessário que o cliente esteja na residência para emitir a fatura. Cabe destacar que, em alguns casos, quando não houver a possibilidade de instalação na parede, o hidrômetro será instalado na calçada, junto com uma caixa de proteção. O gerente de Combate às Perdas de Água da Cagece, Pedro Cavalcante, detalha que o objetivo do programa Águas do Ceará consiste em “dar ainda mais qualidade e eficiência ao processo de distribuição de água tratada”. O conjunto de obras realizadas pela Cagece inclui serviços para melhorias nos sistemas já existentes, construções de novos sistemas e obras estruturantes para ampliação e manutenção.Identificação dos colaboradores É importante lembrar que os colaboradores a serviço da Cagece que realizam esses serviços estarão sempre fardados, portando crachá de identificação e com veículo devidamente sinalizado com a marca da companhia. É extremamente importante a contribuição da população para viabilização do serviço, em especial quando houver necessidade de adentrar o imóvel. A companhia reforça que o impedimento à realização do serviço caracteriza descumprimento de uma lei e pode acarretar interrupção da prestação dos serviços, conforme determinam os órgãos reguladores. Canais de atendimento Qualquer dúvida ou solicitação poderá ser encaminhada à Central de Atendimento (0800.275.0195), o aplicativo Cagece App (disponível para Android e iOS) por meio da Gesse, assistente virtual que atende no portal da companhia (Cagece – Portal Cagece ), ou pela Central de Atendimento Telefônico do Estado, por meio do telefone 155. Bairros: Floresta, incluindo os bairros Vila Velha, Quintino Cunha, Jardim Iracema, Jardim Guanabara, Antônio Bezerra, Padre Andrade, Barra do Ceará, Floresta, Presidente Kennedy, Álvaro Weyne, Cristo Redentor, São Gerardo, Vila Ellery, Monte Castelo, Carlito Pamplona, Pirambu, Jacareacanga, Farias Brito, Parquelândia, Amadeu Furtado, e Parque Araxá. No Expedicionários, incluindo os bairros Damas, Parreão, Fátima, Benfica, Jardim América, Montese, Vila União, Bom Futuro e Rodolfo Teófilo, Aldeota, Centro, Dionísio Torres, Joaquim Távora, Meireles, Mucuripe, São João do Tauape, Praia de Iracema e Varjota. O Setor Hidráulico Vila Brasil é formado pelos bairros Bonsucesso, Itaoca, Itaperi, Jardim Cearense, Maraponga, Mondubim, Novo Mondubim, Manuel Sátiro, Parangaba, Parque São José, Vila Peri, Dendê/Rachel de Queiroz e Serrinha.
Opinião: “Saúde mental – sete aspectos para serem trabalhados nas empresas”
Artigo do empresário Érico Almeida, sócio-gerente do Grupo Skill: A saúde mental é um tema que está em alta, principalmente, nas organizações. Não à toa, recentemente, foi sancionada a Lei 14.831/24, que cria o “Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental”, a fim de certificar negócios que seguem critérios em prol do bem-estar dos colaboradores. No entanto, embora essa ação governamental venha corroborar a importância de levar cada vez mais essa pauta no ambiente corporativo, é fundamental que, mais do que buscar uma certificação, as companhias estabeleçam abordagens que venham ao encontro dessa necessidade. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 264 milhões de pessoas enfrentam quadros de depressão e ansiedade. Contudo, mesmo esse sendo um saldo expressivo, segundo uma pesquisa feita pelo Infojobs e a HR Tech, empresa especializada em soluções para RH, apenas 34% das organizações no Brasil desenvolvem ações em prol da saúde mental dos colaboradores. É importante enfatizar que, tendo em vista a quantidade de diagnósticos de colaboradores que possuem algum tipo de transtorno mental, trazer essa temática para a companhia deixou de ser um diferencial há muito tempo, se tornando uma necessidade para garantir o equilíbrio e desempenho da empresa – considerando que, ainda de acordo com a OMS, anualmente, a economia global perde US$ 1 trilhão devido ao descuido com este tema internamente. Quando falamos sobre os cuidados com a saúde mental do colaborador, o papel da empresa, mais do que compreender, é ajudá-lo e, consequentemente, realizar abordagens que auxiliem a minimizar a incidência de casos. Diante disso, listo sete aspectos que devem ser trabalhados perante esse objetivo: #1 Criar um espaço seguro: é crucial que o ambiente que o trabalhador esteja inserido neste tema, dando abertura para que ele possa se abrir e que não se sinta pressionado ou coagido diante das suas emoções. Criar este livre acesso ajuda a evitar situações de estresse que podem ocasionar em outros problemas, como um burnout. #2 Capacitar o líder: há muito tempo, a liderança deixou de ser vista apenas como “quem mandava”. Hoje, um bom líder é aquele que orienta e auxilia no desenvolvimento do colaborador. E, em se tratando da saúde mental, é importante que essa figura seja treinada e capacitada a fim de saber lidar com perfis diferentes e, com isso, identificar sinais de algum tipo de transtorno, agindo sempre com empatia e orientando para o melhor direcionamento. #3 Desenvolver o colaborador: é importante mapear e definir quais os objetivos e planos com o colaborador. Atualmente, o mercado de trabalho lida com diferentes perfis e gerações que possuem expectativas a serem cumpridas. Caso não haja esse alinhamento logo de início, pode gerar frustrações e, até mesmo, resultar no desligamento. Afinal, ainda segundo o Infojobs, 86% de pessoas mudariam de emprego em busca de melhorar a saúde mental. #4 Realizar treinamentos comportamentais: complementando o tópico anterior, aqui é importante alinhar os aspectos nos quais a pessoa precisa evoluir. Na prática, essa ação envolve treinar toda a equipe, ensinando a abordar temas dos mais fáceis aos mais difíceis, sem que resulte em traumas ou experiências negativas que possam levar a algum quadro de transtorno emocional. #5 Realizar palestras com foco neste tema: falamos muito sobre saúde mental, mas como identificar sinais no colaborador? Por meio desses encontros, é possível, além de conscientizar, também ensinar através de exemplificação como o problema pode ser vivido na prática e a melhor maneira de saná-lo. #6 Mindfulness: essa é uma outra ação que a empresa pode tomar, a fim de orientar e ensinar os colaboradores a lidarem com suas emoções. Ter um espaço de meditação e descompressão através da prática do mindfulness ajuda a pessoa no autocuidado e na sensação de acolhimento. #7 Oferecer suporte psicológico: ter a presença de psicólogos na empresa também é uma abordagem que auxilia no melhor preparo e saúde mental do colaborador. Dessa forma, em casos de necessidades, ele pode solicitar uma consulta para que, a partir disso, o profissional possa orientá-lo e fazer um primeiro atendimento, direcionando para a busca correta de um tratamento. Esse conjunto de ações, quando implementado, pode fazer uma grande diferença no dia a dia organizacional. Certamente, para algumas empresas que não têm essa cultura clara ou possuem dificuldades em saber como começar, ter o apoio de consultorias especializadas em RH pode ser efetivo, visto que elas podem fazer um diagnóstico preciso e orientar medidas que auxiliem no bem-estar e na construção de um ambiente saudável. Vivemos uma era em que o foco das organizações está em seu crescimento e desempenho, porém, diferente do que se imagina, direcionar esforços nesse aspecto também é uma excelente estratégia. A pesquisa da OMS revelou que, ao investir US$ 1 em iniciativas que favorecem melhorias na saúde mental e bem-estar dos colaboradores, ganha-se US$ 4 decorrentes do aumento da produtividade. Sendo assim, ter estabelecido o pilar da saúde mental nas companhias torna-se uma necessidade, até porque, mais do que buscar uma certificação, é preciso garantir resultados na prática.
Brasil projeta recuperar 25 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030
Texto de Fabíola Sinimbú, repórter da Agência Brasil em Brasília: Neste 15 de abril – Dia Nacional de Conservação do Solo – o Brasil tem pouco a celebrar, já que não avançou no compromisso assumido internacionalmente de recuperar 12 milhões de hectares de vegetação nativa. Dados da plataforma do Observatório da Restauração e do Reflorestamento apontam que o país possui hoje pouco mais de 79 mil hectares da sua cobertura vegetal original recuperada. Isso significa que menos de 1% da meta foi atingida. Somado a isso, nos últimos anos o desmatamento e a degradação avançaram sobre os biomas brasileiros. De acordo com levantamento da MapBiomas, entre os anos de 2019 e 2022, o Brasil perdeu 9,6 milhões de hectares de vegetação nativa. Segundo a diretora do Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Fabíola Zerbini, esse cenário fez com que desde janeiro de 2023 o governo iniciasse uma revisão das metas e políticas públicas para o setor, não apenas para que o Brasil possa cumprir com os acordos firmados para conter os avanços da crise climática, mas principalmente para que as propriedades rurais privadas e o próprio Estado fiquem regulares em relação à legislação ambiental. “O horizonte de passivo do Código Florestal – somando área privada e pública – está em torno de 25 milhões de hectares de vegetação nativa que precisa ser recuperada. A gente entende que desses 25 [milhões], aproximadamente nove podem ser compensados, ou seja, o produtor decide que vai proteger uma área que está conservada, e a gente vai recuperar algo em torno de 14 milhões, que é a meta atualizada, mas lembrando que a oficial é pelo menos 12 milhões de hectares,” disse Fabíola. Histórico Há um entendimento global de que para a crise climática não avançar é necessário reduzir a emissão dos gases de efeito estufa e também capturar o que já foi lançado na atmosfera. Uma das principais estratégias globais para que isso ocorra é a recomposição da cobertura verde do planeta por meio da recuperação das vegetações nativas. Um estudo coordenado pelo Instituto Internacional para Sustentabilidade, que reuniu pesquisadores de 12 países e foi publicado na revista científica Nature em 2020, revelou que a recomposição de apenas 15% de vegetações nativas do planeta seria capaz de sequestrar 14% de todas as emissões de gás carbônico lançadas na atmosfera desde a revolução industrial. A capacidade de contribuição dessa estratégia para diminuir os impactos da crise climática se mostrou tão eficaz que a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu os dez anos seguintes à pesquisa como a Década para a Restauração de Ecossistemas. No Brasil, antes mesmo disso, uma legislação ambiental robusta não apenas protege os biomas por meio de cotas de preservação, como também determina quando é obrigatório compensar áreas impactadas pela ação humana, ou seja, reflorestar áreas degradadas ou desmatadas além dos limites. Os chamados passivos ambientais podem ser gerados por propriedades privadas, quando os limites de conservação não são respeitados, ou em áreas públicas atingidas por queimadas ou ocupadas por atividades ilegais. As cotas são previstas no Código Florestal, criado em 2012. Em 2015 e 2016, o Brasil aderiu a três acordos globais: o Acordo de Paris, o Desafio de Bonn e a Iniciativa 20×20, nos quais assumiu o compromisso de recompor 12 milhões de hectares de sua cobertura verde. Ainda em 2017, o país criou a Política Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg). Segundo Fabíola, o MMA tem se dedicado a entender qual o desafio que o país tem até 2030, prazo limite para cumprimento das metas. “Estamos trabalhando primeiro para atualizar os custos da restauração para os dias de hoje e fazer uma precificação por tipo de território: se são áreas privadas, áreas públicas, modelos de restauração e localizar cada situação nos biomas”, explica. Estratégias De acordo com a diretora, entre as estratégias possíveis para que cada bioma receba de volta a parcela mínima necessária para a sua manutenção, é preciso entender fatores como as condições atuais da área desmatada ou degradada, se há possibilidade de regeneração natural, se há pessoas que dependem da área para subsistência e também se ainda é possível reestabelecer os serviços ecossistêmicos como eram antes. Neste sentido, há três caminhos possíveis: a regeneração natural, que pode ser assistida ou não; o plantio em área total, que é a solução mais indicada para Unidades de Conservação, mas também a de maior custo; e os sistemas agroflorestais, que consideram a necessidade de subsistência da população que vive na área em questão. Nesse último caso, podem ser adotados modelos como a silvicultura de espécies nativas, o sistema agroflorestal (SAF) e sistema integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Regeneração Para Fabíola, uma boa notícia é que um estudo em conjunto com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) conseguiu mapear quase 30 milhões de hectares de vegetação secundária no território brasileiro. “Se protegida, a gente pode aplicar a modalidade de regeneração natural, que é de baixo custo, e só aí se consegue garantir grande parte dessa meta”, preconiza. Outra estratégia do governo é tornar a recuperação de vegetação nativa um modelo de negócio para o país. Um exemplo é o trabalho desenvolvido pela empresa de madeira sustentável em que Alan Batista é diretor financeiro, no sul da Bahia. Segundo o executivo, a região foi escolhida em 2008 para dar início ao negócio, exatamente por fazer parte do bioma Mata Atlântica, que é o mais desmatado no Brasil. “Aqui que começou a degradação no país, então aqui que a gente queria começar a restauração desse bioma”, observa. Com a aquisição de três áreas desmatadas pela pecuária extensiva, com baixo potencial agrícola, a empresa desenvolveu um negócio vantajoso para o meio ambiente e também rentável, a partir do investimento na recuperação da vegetação nativa para manejo florestal. Com a floresta replantada, o lucro veio pela venda de madeira de reflorestamento e também do comércio de tecnologia e sementes e mudas melhoradas geneticamente. Alan Batista é diretor de empresa que recupera áreas desmatadas na Bahia – Foto: Symbiosis/ Divulgação