Artigo do jornalista Roberto Maciel, editor do Portal InvestNE: O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) optou para a redação neste ano, na edição que começa hoje (domingo, 3.11), por um tema que não deveria ser polêmico, mas é: “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”. A decisão foi corajosa, considerando a carga de intolerância com a qual muita gente – inclusive da política – trata a cultura negra, mas fez-se certo em não recuar diante do risco de desagradar uns ou outros. A polêmica encontra-se sobretudo no pentecostalismo que ocupa parte muito expressiva das igrejas evangélicas e mesmo da católica, em grupos como os da “renovação carismática”, mas está enraizada no Brasil racista e excludente que tanto preocupa. São todos esses agrupamentos – e aqui não vou perder tempo citando exceções, o que não existe – focos do preconceito, da desinformação, da perseguição e até da violência além da verbal. Expressões como “coisa de preto”, “macumbaria”, “ignorância”, “ateísmo” e “sem valor” costumam, neste País dito laico e democrático, ser associadas a tudo o que tem matriz africana. Pior: em muitas ocasiões ultrapassam os limites dos templos e chegam a casas legislativas e a outros centros de poder. O Enem, com seus 4,3 milhões de inscritos, é um portal para um novo tempo. E, mantendo posturas destemidas e abordagens amplas, se presta não só a mudar o caráter da educação, mas a educação dos caracteres.
Agência Brasil: “Itamar Vieira Junior: desinteresse de brasileiros pelos livros é mito”
Matéria da Agênia Brasil, assinada pela jornalista Cristina Índio do Brasil: Com a marca de 1 milhão de livros vendidos, o escritor baiano Itamar Vieira Junior acredita que a tese de que o brasileiro não se interessa por livros ou leituras é um mito. Ele conversou com a Agência Brasil dias antes de participar da Festa Literária Internacional de Maricá (Flim), na região metropolitana do Rio, que receberá visitantes até o dia 10 de novembro. Para o autor, a participação do público brasileiro em eventos e feiras literárias vem crescendo. “Isso mostra o interesse do brasilerio pela leitura, por este encontro com o autor e cai por terra esse mito de que o brasileiro não se interessa por literatura e por livros. Estas feiras são importantes porque às vezes elas chegam em cidades que não têm uma livraria, ou não têm uma biblioteca.”, afirmou. Ele também destacou a proximidade de seus personagens com os brasileiros e garantiu que prepara um novo romance para ser lançado em breve. “A gente só precisa falar da gente mesmo. Então, olhar para nós mesmos. Isso é que é importante. Acho que é dessa maneira que a gente vai conquistar mais leitores”. A marca de 1 milhão de livros vendidos no Brasil em cinco anos será celebrada com o lançamento de uma edição comemorativa de Torto Arado em capa dura serigrafada, no dia 7 de novembro. Itamar Vieira Junior também é autor de Salvar o Fogo, de Doramar ou a Odisseia e do livro infantil Chupim. Itamar Vieira Junior, que nasceu em Salvador, na Bahia, em 1979, é geógrafo e doutor em estudos étnicos e africanos pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Foi vencedor dos prêmios Leya, Oceanos e Jabuti. Em entrevista exclusiva à Agência Brasil, o autor disse que tem participado de várias feiras literárias e fica satisfeito em ver que esses eventos levam a cultura a várias regiões do país. Agência Brasil – Como você vê o crescimento da participação do público em eventos literários? Itamar Vieira Junior – “É sempre muito bom. Tenho participado de muitas feiras em cidades pequenas, em cidades médias e o que percebo é que estão sempre repletas de gente, sempre têm uma grande circulação. Eu não participei em nenhum desses eventos para ter poucas pessoas, sempre tem muitas. Isso mostra o interesse do brasilerio pela leitura, por este encontro com o autor e cai por terra esse mito de que o brasileiro não se interessa por literatura e por livros. Estas feiras são importantes porque às vezes elas chegam em cidades que não têm uma livraria, ou não têm uma biblioteca. Elas movimentam não só a cidade, mas as cidades do entorno. Então, sempre vejo com bons olhos o acontecimento dessas feiras. Agência Brasil – Você que percorre tantos lugares diferentes do país, tem notado um maior interesse por estas feiras? Itamar – Eu acho que nos últimos anos houve uma mudança significativa na literatura brasileira, Acho que se tornou, de alguma maneira, mais diversa, tem mais gente publicando de lugares e de origem diferentes. Isso renovou o interesse dos leitores por nossa literatura. Pessoas do nordeste, pessoas negras e indígenas têm publicado. Ainda é de maneira pequena e incipiente, acho que ainda pode melhorar muito, mas essa mudança tem de fato ocorrido e isso renovou o interesse dos leitores por nossa literatura. Acho que, sim, as pessoas estão interessadas no que escrevemos e na literatura brasileira. Agência Brasil – Além disso, porque também se sentem representadas na literatura, não é? Itamar- Claro. O Brasil é um país diverso. Segundo os dados do próprio IBGE do último Censo, mais de 50% da população se declara como negra, ou seja, preta e parda. Isso mostra que as pessoas querem se sentir representadas de alguma maneira nessa história. Que elas falem tudo das coisas que conhecemos, que falem do Brasil, que elas possam recontar a nossa história. Que a gente possa falar sobre as nossas dores, mas também nossas esperanças, Acho que de fato a literatura brasileira tem experimentado um pouco disso nos últimos anos. Agência Brasil – Nesta feira específica, a secretaria de educação do município tem o objetivo de levar mais de 30 mil alunos da rede municipal de ensino e dar a eles o benefício da Mumbuca Literária, estendendo a medida aos estudantes do Programa Passaporte Universitário. Maricá tem uma moeda social que se chama Mumbuca e na feira os estudantes vão ganhar o benefício equivalente a 200 mumbucas para a compra de livros. Isso também é uma forma de incentivar a procura pelos livros? Itamar – Com certeza. O Brasil é um país muito desigual, muitas pessoas não chegam a leitura ou pela falta de condições para comprar ou para empréstimo desses livros. Tudo que for feito para reduzir e mitigar esta desigualdade e fazer com que as pessoas se interessem e busquem os livros. que possam ter a oportunidade de ter o livro na mão e levar para casa para ler ou emprestar, tudo que é feito para reduzir essa desigualdade é muito benvindo. Outras feiras literárias tiveram experiências parecidas, acho que na Bahia. Na Bienal de São Paulo, a prefeitura fez este trabalho. Faz toda diferença, porque vai criando na população essa cultura de que a leitura é importante e de que o livro é importante. Não vai excluir pelo menos aqueles alunos que estão participando, ou as pessoas da cidade. Eles não vão deixar de comprar o livro, porque simplesmente não têm condição financeira. Vai ter lá um valor, uma importância, que ele vai utilizar para comprar um livro e fazer as suas escolhas no que desejarem. Acho que é muito válido, importante. É algo que deveria ser replicado sempre que possível em todas as feiras. Escritor Itamar Vieira Junior participou da 9ª Festa Literária Internacional de Maricá (Flim) – Bernardo Gomes/Prefeitura de Maricá Agência Brasil – Você alcançou agora uma marca até insólita de 1 milhão de exemplares vendidos dos seus livros e, inclusive, vai ter a edição comemorativa. O que você, que se destaca tanto dentro de uma feira dessa, qual é a mensagem que pode levar
A crônica da Tuty: “Não rima com mãe gentil”
Por Tuty Osório: No Café do Shopping a moça que atende às mesas desequilibra a bandeja e quebra copos e xícaras, não sei se poucos ou mais. Paro de escrever atraída pelo barulho, percebo o que se passa, fico com pena da moça, preocupada se está machucada, se vão descontar do seu pagamento o prejuízo que resultou de um acidente. Questiono-a se está tudo bem. Afirma que sim. A colega que a ajuda a recolher os cacos pergunta-me se estou bem, também. Não, não me machuquei, nem me assustei, na verdade são coisas que acontecem. Estou apreensiva se vão descontar, ofereço-me para ajudar no que puder. Não posso, elas esclarecem. Não será descontado. Independentemente de se quebrar alguma coisa, é feito um desconto preventivo no pagamento dos funcionários. Contam o absurdo calmamente, sem revolta, considerando, aparentemente, justo e normal. Fico chocada, meio paralisada, logo na sequência, revoltada. São pessoas, passíveis de acidentes, erros, até. O empresário não arrisca nada. Normalmente ergue os negócios com financiamentos a juros baixos, incentivos fiscais, parcerias com os Bancos Públicos. Em lugar de investir num ambiente de motivação, aplica uma punição antecipada. Sei que não são todos assim. De toda a forma, o desequilíbrio é conhecido e pouco se faz para equalizar a situação. Há os que têm acesso ao capital com a justificativa de que geram empregos. E os que estão condenados à sujeição de um trabalho mal remunerado, precarizado, sem direitos, com deveres ilimitados. Não é só nas fábricas, na construção civil, no agronegócio, no telemarketing. Ali, naquele lugar bonito, cheiroso, confortável, satisfação garantida amplamente anunciada, também há exploração e desacato – ao que se compreende como respeito, dignidade. Está difícil salvar a pátria se não formos irmãos, continuando a haver uns mais contemplados do que outros. Ressalto as devidas ressalvas às exceções que conheço, enalteço, aplaudo. Sem medo de admitir que estamos moldados pela pedagogia da indiferença. Passamos por esse cotidiano com sofrimento, sim, porém esquecendo a opressão ao dobrar a esquina. São jovens as moças que atendem às mesas do Café do Shopping. Certamente sentem-se com sorte porque conseguiram uma oportunidade, até não tão insalubre, de sobrevivência. São empregos. São vagas. São estatísticas e cifras e balanços que estamparão os infográficos das notícias. A expressão contraída da menina que balançou a louça, veloz e implacável a espatifar-se no chão, ficará quantos dias na lembrança de meu romantismo patético? E a dor, a dor dela que persiste, sairá no jornal? *** *** Tuty Osório é jornalista, especialista em pesquisa qualitativa e escritora. São de sua lavra QUANDO FEVEREIRO CHEGOU (contos de 2022); SÔNIA VALÉRIA, A CABULOSA (quadrinhos com desenhos de Manu Coelho de 2023) e MEMÓRIAS SENTIMENTAIS DE MARIA AGUDA, dez crônicas, um conto e um ponto (crônicas e contos, também de 2023). CLIQUE AQUI PARA ACESSAR (exclusivo para os leitores do portal InvestNE) SÔNIA VALÉRIA, A CABULOSA QUANDO FEVEREIRO CHEGOU MEMÓRIAS SENTIMENTAIS DE MARIA AGUDA
Estado do Ceará inaugura Complexo de Equipamentos e Laboratórios com tecnologia europeia
A Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará (Secitece) inaugura amanhã, segunda-feira (4.11), o novo Complexo de Equipamentos e Laboratórios Multiusuários e Microscopia Avançada da Universidade Estadual do Ceará (Celmma/Uece). A inauguração, marcada para as 15 horas, contará com as presenças do governador Elmano de Freitas, da secretária Sandra Monteiro e do reitor Hidelbrando Soares, além de outras autoridades. O Celmma fica localizado no Campus da Uece no Itaperi (Av. Dr. Silas Munguba, 1700 – Itaperi). Os equipamentos que compõem o Celmma/Uece vieram diretamente da Alemanha e foram adquiridos por meio do Programa de Modernização Tecnológica do Ceará (Promotec II), coordenado pela Secitece, com o objetivo de modernizar áreas estratégicas do Ceará através da compra de equipamentos e tecnologia de ponta. O complexo representa ampliação de possibilidades de pesquisa e desenvolvimento de soluções em diversas áreas, como saúde e agronegócio.
“Buraco de dentro”, romance de Ana Márcia Diógenes sobre os invisibilizados que moram até abaixo das calçadas, tem lançamento marcado para o Passeio Público, em 9.11
Vida que se constrói num buraco na rua, entre ratos, lama, lixo e incompreensão. Tudo num esgoto – se é que se pode construir algo, principalmente vida, nesse nível subterrâneo de degradação. O que é ficção, contado no livro “Buraco de dentro”, de Ana Márcia Diógenes, é o que pode ser chamado de realidades a serem relatadas por muitas pessoas que estão hoje submetidas nas cidades a condições desumanas de moradia, trabalho, educação, saúde e alimentação. Não é só o buraco em que as pessoas se enfiam ou são enfiadas, mas os que existem dentro delas – crescentes, corroendo e engolindo sonhos, possibilidades, potenciais, vontades e necessidades. “É um roteiro delicado de uma narrativa factual encandeante. Embaça tudo o tempo todo e o leitor só vai saber no fim do enredo se aquele povo, de corpo entranhado por um bueiro, vai persistir indigente ou se virará Boletim de Ocorrência”. O trecho do prefácio, do jornalista e escritor Demitri Túlio, traduz o ritmo da obra da escritora. O livro (Editora Patuá) tem 196 páginas. É o primeiro romance de Ana Márcia, jornalista. Foi lançado nacionalmente na agenda paralela da Festa Internacional de Paraty, a Flip, em outubro. Agora, terá lançamento no Café Passeio do Passeio Público, em Fortaleza, no dia 9 de novembro (sábado), a partir de 11 horas. “Buraco de dentro” é, na verdade, a representação de uma realidade que compõe os cenários das grandes cidades. Vítor, o personagem principal, narra a sua história em primeira pessoa, com a linguagem possível. Não permaneceu muito tempo na escola, foi tragado pelas ruas. É filho de catador de lixo, irmão mais velho de uma legião de crianças que veem a infância barganhada na fome e na violência. No posfácio, como poesia, a escritora Mell Renault desfia a essência da obra como “um livro grito, um livro gemido, um livro abismo.” Nesse romance, bruto nas suas desvivências, a vida passa a ser um grande e infinito buraco de dentro. O ciclo da pobreza, na sua reprodução de misérias, engole, como redemoinho, Vítor, a companheira e filhos. A rua é mapa de tentativa de sobrevivência, onde tropeçam em buracos de fome, de sede, de assédio, de opressão, de limites. “Escrever Buraco de dentro trouxe inúmeros desafios. Um deles foi contar, em fluxo de consciência de um homem com pouca escolaridade, um cotidiano de sofrimento. Outro foi mexer com o pânico de barata”, diz a autora que, desde 2013, pesquisa sobre pessoas que moram nas ruas e como fazem para sobreviver. “Tive dois leitores críticos fundamentais neste processo: os jornalistas cearenses Demitri Túlio e Ronaldo Salgado; além da mentoria da mineira Mell Renault”. A autora Buraco de dentro é o oitavo livro da escritora e jornalista Ana Márcia Diógenes. Ela também publicou o infantojuvenil “De esfulepante a felicitante, uma questão de gentileza” (Dummar), os contos “Pérfuro-Matante” e “Reze que meus pés não apontem para você” (Amazon), “Poesias e contos pequetitos (artesanal)”, o livro de poesia “Rosa dos ventos” (Minimalismos), um livro-arte em forma do jogo “Tabuleiro de poemas” (artesanal), o infantil “Entrou injeção, saiu o quê?” (Quichaitá, selo editorial da autora) e “Buraco de dentro” (Patuá). Ana Márcia Diógenes é graduada em jornalismo pela Universidade Federal do Ceará e mestre em Políticas Públicas pela Universidade Estadual do Ceará. É especialista em Responsabilidade Social (Estácio), Psicologia Positiva (PUCRS) e Literatura, arte e filosofia (PUCRS). Foi diretora de Redação de jornal e TV; coordenadora do UNICEF no Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte; Secretária Adjunta da Cultura do Estado do Ceará e professora de Jornalismo. Atualmente é consultora em comunicação e escreve sobre comportamento na plataforma de streaming O Povo Mais. Participa de coletâneas, como autora ou organizadora. Tem textos publicados nas revistas Contos de Samsara, Cassandra, Minha voz cultural, Desvario e The Bard. Integra os Coletivos Escreviventes, Mulherio das Letras e Lamparinas. – Frases do personagem – “O relógio de uma noite, quando se passa um dia inteiro com medo até chegar a outra noite, apavora quem já vive escapando do medo”. “Sempre tentei entender o que devia sentir um peixe dento deum aquário. Vendo uma vida que nunca ia dá pra alcançar. Agora me sentia pior que peixe”.
Alece inicia amanhã (4.11) curso sobre saúde e segurança no trabalho
A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) realiza a partir de amanhã, seguindo até sexta-feira (8.11), por meio da Célula de Saúde e Segurança do Trabalho do Comitê de Responsabilidade Social (CRS), o curso “Fundamentos Essenciais de Saúde e Segurança do Trabalho”. O treinamento é voltado para servidores e colaboradores da Casa. Com carga horária de 20 horas, o conteúdo foi planejado para oferecer conhecimentos fundamentais a fim de promover ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis, com foco na prevenção e conscientização. O conteúdo programático abordará temas como normas e regulamentações de segurança e saúde, identificação de riscos, práticas de segurança e procedimentos de emergência, além de hábitos saudáveis e prevenção de doenças ocupacionais. O curso será conduzido por uma equipe multidisciplinar de profissionais especializados, incluindo o médico Joaquim Garcia, a nutricionista Gisele Pacheco, a psicóloga Lara Lobo, a fisioterapeuta Marjory Paixão e o engenheiro ambiental Yuri Passos. Durante as aulas, será lançada e distribuída uma cartilha com orientações práticas sobre a aplicação das normas e medidas de segurança e saúde no trabalho, com o objetivo de apoiar os participantes a implementar os aprendizados em seus ambientes laborais. As aulas serão na modalidade presencial e ocorrem das 13h às 17h, na Sala D, localizada no primeiro andar do Edifício José Euclides Ferreira Gomes (anexo II da Alece). Para mais informações e inscrições, os interessados devem acessar o site ou entrar em contato pelo telefone (85) 3277-3728.
8ª edição da Feira do Conhecimento se realiza de 21 a 23 de novembro; protagonismo jovem é a marca do evento
Evento que integra o calendário cearense por promover a popularização da ciência, tecnologia, inovação e negócios, a Feira do Conhecimento já tem data para se realizar neste ano. Em sua oitava edição, o evento vai funcionar de 21 a 23 de novembro, no Centro de Eventos do Ceará (pavilhão oeste). Os três dias de evento contarão com programação diversa, incluindo palestras com nomes nacionais, exposições, campeonatos e atividades para todas as idades. Os interessados já podem se inscrever gratuitamente no site www.feiradoconhecimento.com.br. Entre as atrações, estão os Torneios de Robótica e E-Sports, os concursos Ceará Faz Ciência e Salão do Inventor, além da maior premiação para a Inovação no estado: o Ceará Awards. A FdC também abrigará as Arenas Metagames, Drone, Ceará Jogos e Pocket Ciência. Os visitantes do evento terão a oportunidade de conferir Museus Científicos e Mostra de Tecnologias Sociais, participar das apresentações do Ciência Itinerante e assistir a sessões do Planetário. A Feira do Conhecimento é uma realização do Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece). O evento conta com patrocínio mega da Funcap e Senai, patrocínio top da Zeiss; e apoio institucional da Cagece, Iris, Uece, UVA, Urca, Nutec, Assespro, UCEG e Studio Games.
CRH desenvolve parque eólico para alimentar fábrica de cimento na România
A CRH (NYSE: CRH), o fornecedor líder de soluções de materiais de construção, desenvolveu um novo parque eólico para fornecer eletricidade renovável para a sua fábrica de cimento Medgidia na Romênia. O parque eólico é o primeiro do seu tipo construído no país para alimentar exclusivamente uma fábrica de cimento. A instalação deve atender a uma proporção significativa dos requisitos anuais de energia da Fábrica de Medgidia para reduzir a pegada de carbono dos produtos que produz e, ao mesmo tempo, contribuir para a transição de energia limpa da România. Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20241101329701/pt/ (Photo: Business Wire) Eunice Heath, diretora de sustentabilidade da CRH, disse: “Este é um projeto significativo de energia limpa para a CRH e uma das várias maneiras pelas quais ajudamos a criar um ambiente construído mais sustentável e resiliente. Construir um parque eólico para alimentar uma de nossas fábricas de cimento demonstra o nosso compromisso com a descarbonização e o fornecimento de soluções de materiais de construção com menor teor de carbono para nossos clientes para atender às necessidades de mudança da construção”. A CRH investe ativamente em energia limpa para ajudar a fornecer produtos e soluções com baixo teor de carbono para seus clientes. Ao aumentar o seu uso de fontes de energia renováveis, como a eólica e a solar, em suas operações e gerar eletricidade renovável no local, a CRH dá um passo importante para atingir sua meta líder do setor de reduzir as emissões absolutas de carbono em 30% até 2030. O projeto teve início em agosto de 2023 e o parque eólico está agora totalmente operacional. Composto de cinco turbinas, ele tem uma capacidade total instalada de aproximadamente 30 MW e uma produção líquida anual estimada de 80 GWh. O projeto ajudará a reduzir as emissões nacionais de CO22 relacionadasàenergia da Romênia. Sobre a CRH A CRH (LSE: CRH, ISE: CRG, NYSE: CRH) é a fornecedora líder de soluções em materiais de construção que constroem, conectam e melhoram nosso mundo. Empregando aproximadamente 78.500 pessoas em 3.390 locais operacionais em 28 países, a CRH tem posições de liderança de mercado na América do Norte e Europa. Como parceira essencial para projetos de transporte e infraestrutura de serviços públicos críticos, construção não residencial complexa e soluções de vida ao ar livre, a oferta exclusiva de materiais, produtos e serviços de valor agregado da CRH ajuda a proporcionar um ambiente construído mais resiliente e sustentável. A empresa está classificada entre os líderes do setor pelas agências de classificação Ambiental, Social e de Governança (ESG). Uma empresa da Fortune 500, a CRH está listada nos índices NYSE e LSE. Para mais informações, acesse: www.crh.com. O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal. Ver a versão original em businesswire.com: https://www.businesswire.com/news/home/20241101329701/pt/ Contato: media@crh.com Fonte: BUSINESS WIRE
Tendência: conheça as principais vantagens do mercado das moradias estudantis
O mercado de moradias estudantis tem passado por uma transformação significativa nos últimos anos, impulsionado pela mudança no comportamento dos estudantes e pela demanda crescente por acomodações mais acessíveis, funcionais e adaptadas ao estilo de vida moderno. Em 2023, o segmento, em números globais, foi estimado em US$ 11,34 bilhões, com expectativa de expandir cerca de 5% ao ano até 2027, segundo o Global Student Housing Report. No Brasil, cidades universitárias de São Paulo e Rio Grande do Sul já estão experimentando um aumento na oferta de residências estudantis, tanto de empreendimentos privados quanto de parcerias com universidades. A novidade já se mostra como uma das grandes tendências para 2025, à frente do aluguel de apartamentos comuns. “As residências estudantis refletem uma mudança de comportamento e expectativas dessa nova geração. A busca por comodidade, conectividade e uma experiência completa da vida universitária faz com que empreendimentos com serviços integrados sejam uma opção cada vez mais atraente e vantajosa em comparação com o aluguel tradicional de apartamentos”, conta Juliana Onias, gerente regional de operações da Share Student Living, especializada em moradias para estudantes. Para Uma Coimbra, de 22 anos, estudante do 6º semestre de Nutrição do Centro Universitário São Camilo do Ipiranga, o convívio diário com outros estudantes, proporcionado pelo residencial estudantil, propicia oportunidades de estudos e de trabalho. “É muito especial morar aqui (no Share Butantã), pois você se sente numa extensão da universidade. O ambiente é multicultural, tem gente de outros cursos, faculdades, estados e até do exterior”, conta. A estudante ainda elenca como positivo o apoio psicológico disponível, com profissionais preparados para dar esse suporte nas unidades. Já o fotógrafo Halyson Cardoso, de 29 anos, conta que deixou sua cidade natal em Santa Catarina para morar em um residencial estudantil em São Paulo, onde permanece, já, há mais de dois anos, sem a pretensão de mudar. “Vim morar em São Paulo e sabia das dificuldades que enfrentaria. Então escolhi a Share pela estrutura convidativa. No edifício tem tudo, serviços, áreas de lazer e de estudos. Além disso, a localização é maravilhosa. Estou próximo a tudo o que preciso, como supermercados, farmácias, e até de uma estação do Metrô, que me permite cruzar a cidade de maneira tranquila”, complementa. Confira os principais diferenciais dos residenciais estudantis, de acordo com a especialista: 1. Serviços integrados: as acomodações vão além do simples quarto mobiliado, oferecendo uma variedade de serviços, como limpeza, manutenção, lavanderia, internet de alta velocidade e até áreas de lazer, como academias e espaços de convivência. O conceito de “co-living” também ganhou força, com áreas compartilhadas que incentivam a interação social e a criação de uma comunidade entre os estudantes. 2. Localização estratégica: residências estudantis estão cada vez mais sendo desenvolvidas próximas a instituições de ensino, centros urbanos e áreas com fácil acesso ao transporte público. Essa proximidade não apenas facilita a vida dos estudantes, como também reduz o tempo e os custos com deslocamentos, aumentando a qualidade de vida e o tempo livre para estudo e lazer. 3. Custo-benefício: costumam ser mais econômicas, já que incluem serviços e contas no valor do aluguel. Diferentemente de um apartamento comum, onde o estudante teria que arcar com custos separados de energia, internet e manutenção, as residências estudantis oferecem tudo isso por um preço fixo, facilitando o planejamento financeiro 4. Segurança: oferecem sistemas de segurança mais robustos, com portaria 24 horas, controle de acesso e câmeras de vigilância. Além disso, existe uma equipe focada em acolher e promover o bem-estar dos residentes. Esse nível de segurança é um diferencial importante para pais que desejam garantir a proteção dos filhos em uma nova cidade. 5. Ambiente social e de apoio: morar em uma residência estudantil proporciona aos estudantes uma comunidade de apoio, com colegas que compartilham experiências semelhantes. Isso facilita a integração, a adaptação à nova rotina e até a formação de redes de amizade. As atividades organizadas pelas residências, como eventos culturais e esportivos, também ajudam a construir um ambiente socialmente enriquecedor. 6. Facilidade de mudança e menos burocracia: enquanto o aluguel de um apartamento tradicional envolve trâmites burocráticos, como fiador, caução e contratos extensos, residências estudantis oferecem um processo de entrada mais simples e menos exigências. Além disso, muitas delas trabalham com contratos flexíveis, permitindo estadias de curto prazo, o que é ideal para intercambistas ou estudantes que precisam de acomodação temporária.
Ceará soma geração de mais de 106 mil empregos nos últimos 21 meses
O Estado do Ceará gerou desde janeiro de 2023 106.923 novos empregos com carteira assinada. Os números, referentes a setembro, são do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Considerando o acumulado de 2024 até setembro, o Ceará registra 54.728 novos empregos formais, já superando todo o ano de 2023, que foi de 52.195. Assim, o nível do emprego formal em estoque, que resume o total de pessoas empregadas, atingiu 1.408.062. “Em 21 meses, ultrapassamos a marca de 100 mil vagas de emprego criadas no Ceará. Isso é um número que nos enche de orgulho, porque representa milhares de famílias podendo viver com mais dignidade e sonhar com um futuro melhor. Ao mesmo tempo, isso movimenta a economia. Vamos continuar trabalhando para atrair novos negócios, facilitar a expansão dos que já existem e promover mais qualificação ao nosso povo”, afirma o governador Elmano de Freitas. No balanço específico de setembro, foram criados 9.522 novos postos de trabalho formais, mantendo a trajetória de crescimento do estado. Detalhamento Em termos setoriais, em 2024, a geração dos novos empregos cearenses decorreu especialmente do maior volume de oportunidades de trabalho geradas nos serviços, com 27.898 vagas ocupadas, seguido pela indústria (13.939), construção civil (6.050) e comércio (5.242). Para o secretário do Trabalho em exercício, Renan Ridley, o resultado é uma importante marca para a gestão e precisa ser comemorada. “Sob a liderança do governador Emano de Freitas vamos continuar trabalhando para garantir ainda mais oportunidades para os cearenses”. Quanto ao salário médio de admissão, em setembro, o Ceará destaca-se como o segundo maior do Nordeste, com o salário de R$ 1.891,81, atrás somente da Bahia (R$1.935,52). O resultado está acima da média da região Nordeste, que ficou em R$ 1.852,97. Em termos territoriais e acumulado para 2024, os municípios com a maior geração de empregos são Fortaleza (29.067), Juazeiro do Norte (2.556), Sobral (2.311) Maracanaú (2.205) e Horizonte (2.082). “Em relação às contratações de 2024, as ocupações foram preenchidas principalmente pelos jovens, com idade entre 18 e 24 anos, que ficaram com 38.499 dos empregos gerados. Já em relação ao grau de instrução, as vagas foram ocupadas principalmente pelos trabalhadores com ensino médio completo”, complementa o presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Raimundo Angelo.