O decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelos ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e das Cidades, Jader Filho, que prevê a destinação de R$ 3 bilhões para a instalação de sistemas fotovoltaicos nas unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), representa um grande avanço para a democratização do acesso à energia elétrica limpa, renovável e competitiva para os consumidores de baixa renda, reforçando a sustentabilidade e a contribuindo para a justiça social no País.
A avaliação é da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Para a entidade, os recursos, que sairão do Orçamento Geral da União para viabilizar, num primeiro momento, 500 mil unidades do PMCMV, terão papel estratégico na redução da conta de luz da população de baixa renda, bem como aliviarão o orçamento dos mais pobres e ainda vão contribuir para fortalecer a transição energética no País.
Para Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, a medida é um pleito histórico da entidade junto às autoridades públicas. “A geração própria solar no PMCMV fortalece e democratiza o uso de fontes renováveis no País. Ao mesmo tempo, traz mais investimentos, mais empregos verdes e mais renda aos trabalhadores, aquecendo a economia local, reduzindo impactos ambientais e aumentando a conscientização ambiental da população”, aponta Koloszuk.
Já Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, destaca que a inclusão de sistemas fotovoltaicos no PMCMV proporciona uma redução de até 70% na conta de luz dos beneficiados, aliviando o orçamento da população mais vulnerável economicamente. “Cada real que uma família de baixa renda deixar de gastar para pagar a conta de luz no final do mês poderá ser usado para melhorar sua alimentação, saúde, educação, transporte e qualidade de vida. Isso faz muita diferença na vida das pessoas, especialmente de quem ganha menos, pois cada real conta. Por isso, a inclusão da geração própria solar no PMCMV é um grande avanço em prol de mais equilíbrio e justiça social no País”, conclui Sauaia.