– Para quem acompanhou a inauguração do Hospital Universitário da UECE, obra do Governo do Estado, o anúncio do novo Hospital Universitário Walter Cantídio, vinculado à Universidade Federal do Ceará, é uma boa notícia. Excelente, aliás, considerando demandas e direitos sociais agregados à área de saúde. Mais ainda: as necessárias educação e qualificação profissional a serviço do cidadão. E essa soma não é algo relativo somente aos meios técnico e científico. Projetos dessa natureza têm extrema proximidade com decisões políticas e com o perfil de quem as executa. São como um atestado ético de quem, por exemplo, investe no Sistema Único de Saúde e o defende como conquista do País. Respeitar e valorizar ações assim é se contrapor, de forma incisiva e grave, a manobras que eventualmente foram tentadas contra o SUS e que têm mais a marca da crueldade e do genocídio do que a da boa estratégia de gestão. Investidas contra a saúde pública foram, ainda bem!, repudiadas pela força do voto e pela eloquência da Democracia.
Ignorância ou má-fé?
O deputado Carmelo Neto (PL), mascote do bolsonarismo, subiu à tribuna da Alece, e soltou essa pérola sobre o pão: “O Governo do Estado cobra imposto sobre um item essencial na mesa de todo trabalhador. É uma crueldade com o povo – o pão, na mesa de todo trabalhador, o Governo não tem compaixão e misericórdia… É justo cobrar onde o Estado tem 4 milhões de cearenses que vivem na pobreza?”
Aula
O deputado Guilherme Sampaio (PT) respondeu com educação e respeito, diferentemente de como o bolsomínio trata os fatos: “Tomei um susto com o seu pronunciamento. Não imaginava que vossa excelência não dominava a informação elementar de que quando se compra um produto está incluída (no preço) a alíquota do imposto. (Saber disso) é básico para ser cidadão (sem mandato), quanto mais para ser deputado”.
Simples assim
E chamou o imberbe Carmelinho para o mundo real: “É essa alíquota que paga a escola pública, o hospital, o salário do profissional de segurança pública. Essa é a regra das sociedades democráticas”. E arrematou lembrando que a política tributária que Carmelo Neto defende é a de Bolsonaro, “que deu isenção para jet ski, balão e dirigível”.
Uma força e tanto
Foi de 28% o aumento dado pela Cagece ao número de cozinhas comunitárias que recebem isenção tarifária da empresa. Essas cozinhas são cadastradas no programa Ceará Sem Fome. Até 2024, 490 eram beneficiadas pela Cagece. Agora, são 628.
Já avisaram ao Trump?
Diplomatas que integram o Consulado dos Estados Unidos em Recife (PE) desembarcaram no Paço Municipal de Fortaleza. Foram conversar com a assessoria internacional do prefeito Evandro Leitão (PT) sobre ações compartilhadas. Uma delas é a de fomentar parceria entre Fortaleza e a cidade de Miami Beach.
Cuida!
O Tribunal de Contas do Ceará mandou recado ao Governo do Estado e aos municípios que tenham sido beneficiados pelas chamadas “emendas Pix”, feitas por parlamentares federais e que não se apegam a nenhum tipo de transparência. Para bom entendedor, quem avisa amigo é.
Vai dar trabalho
Diz o TCE que beneficiários das tais “emendas Pix”, referentes a 6.247 Planos de Trabalho não-cadastrados (apresentados de 2020 a 2023), devem prestar contas em 90 dias corridos aos ministérios de onde o dinheiro saiu. E que essas documentação seja encaminhada de forma individualizada, referente a cada emenda. Ói!