A pobreza extrema foi reduzida à metade no período pós-pandemia, sinalizando recuperações econômica e sanitária no País. A conclusão está em estudo dos pesquisadores Flávio Ataliba Barreto, João Mário S. de França, Vitor Hugo Miro e Arnaldo Santos, todos vinculados ao Centro de Estudos para o Desenvolvimento do Nordeste, do FGV IBRE. E o Nordeste representa 50% da redução.
“A distribuição espacial dos indicadores de renda e pobreza indicam uma situação mais delicada na região Nordeste, que concentra quase metade (45%) das pessoas em situação de pobreza monetária no país”, explicam os autores.
E mais: “Os efeitos mais severos da pandemia de Covid-19 sobre os indicadores de pobreza só foram sentidos em 2021, ano em que foi possível observar um abrupto aumento nos índices de pobreza. Após este ano, as políticas de transferência de renda permitiram o esboço de uma nova tendência de redução. Na região Nordeste, que concentra a maior parcela da população em situação de pobreza e dependente das transferências, efeitos destes acontecimentos são bastante perceptíveis, com mais de 5,4 milhões de pessoas saindo da situação de pobreza no Nordeste em 2022 e 2023”.
Por coincidência ou não, a melhoria se verifica após o encerramento do período de Jair Bolsonaro como presidente da República.
Confira o trabalho no link a seguir:
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